Pois em boa verdade vos digo que ele há coisas. Pensa uma pessoa que o que a gente vê é tudo verdade, que é química da boa e, afinal, vem a descobrir que aquilo é mas é tudo fruto de coaching. Coaching para tudo: para se aproximar, para pôr a mãozinha, para se chegar devagarinho, para desabotoar o botão, para puxar o fecho para baixo, para fazer de conta que a põe de fora, para fazer de conta que a enfia, para fazer de conta que está no truca-truca (e isto sou eu a refrear pois, a bem dizer, o que parece mesmo não é a fazer de conta, parece é que aquilo é tudo verdade).
Aprendem até a fazer de conta que sabem fazer como os meus primos em 5ª geração. Vêem filmes para ver como eles são bons a simplificar as coisas, como se divertem à grande. Depois reproduzem os seus vocalisos até estarem no ponto e, só a seguir, transpõem para voz humana.
Diz que a coisa está a ter grande saída desde aquilo do Harvey Weinstein e do advento do #MeToo. Tudo muito pro, nada de avanços à campeão, nada de malandrice para cima das meninas. Há até um saquinho para o pirilau e respectivas adjacências ficar bem blindado. Nem mais.
E se não estão a captar a coisa, por favor vejam como Ita O'Brien ensina todas as tácticas.
Staged sex: how an intimacy coordinator works with actors on sex scenes – video
The role of the intimacy coordinator has become more important in the wake of the Harvey Weinstein allegations and the broader #MeToo movement. Ita O'Brien works on the set of a short film, Keep Breathing, breaking down the choreography of a sex scene to ensure the wellbeing of the actors and create a clear language and process
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