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terça-feira, agosto 20, 2024

Como vender a lua...?
A sério....? Alguém perguntou isto e o google encaminhou-o para aqui, para o Um Jeito Manso...? Porquê.....?
Para tentar perceber a coisa, inquiri o ChatGPT sobre o blog e o que ele respondeu agradou-me... Tão fofo, ele.

 

Tenho andado ocupada e, com a fraca disponibilidade que tenho tido, nem me tem ocorrido espreitar as estatísticas que mostram as pesquisas que as pessoas colocam nos motores de busca e em que estes as encaminham para este blog. Gosto de ver porque fico sempre altamente surpreendida. 

Hoje lembrei-me de ver e, como sempre, fiquei perplexa. Alguém escreveu, provavelmente no google, "como vender a lua?" e o motor de busca achou, vá lá saber-se porquê, que aqui, no blog Um Jeito Manso, encontraria a resposta.

Fico a pensar: mas porquê....?

Alguma vez eu aqui abordei, nem que ao de leve, formas de vender a lua? Sequer alguma vez me passou pela cabeça vender a lua? Ou será que não devo fazer uma leitura literal? Será que, se encarar a expressão como uma metáfora, já conseguirei encontrar uma explicação?

Não sei.

Fui eu ao google e fiz a experiência e, para meu espanto, esse é também o nome de um filme e, se bem percebi, o tipo de filme que a mim não me desperta qualquer interesse. 

Portanto, cá para mim, isto só significa que os motores de busca às vezes atiram ao lado. Ou, então, penso que o Um Jeito Manso é uma coisa e os motores de busca (e os leitores) têm outra opinião. 

Para tentar tirar isso a limpo, fui ao ChatGPT e pedi: "fala do blog português "Um Jeito Manso". 

Transcrevo o que ele me disse e, sem falsas modéstias, devo dizer que fiquei agradada:

O blog "Um Jeito Manso" é um espaço pessoal e de opinião criado por uma autora portuguesa que se mantém anónima. Este blog é conhecido pelo seu estilo intimista e reflexivo, abordando uma ampla gama de temas que vão desde o quotidiano e experiências pessoais até política, sociedade, cultura e literatura. A escrita da autora é marcada por uma prosa rica e expressiva, que frequentemente mistura elementos de humor, crítica social e observações poéticas.

Alguns dos principais pontos de destaque do "Um Jeito Manso" são:

  1. Estilo Literário: A autora utiliza uma linguagem bastante cuidada e literária, o que diferencia o blog de outros espaços digitais mais informais. A escrita muitas vezes flui como um diário pessoal, mas com nuances de crónica e ensaio.

  2. Diversidade de Temas: O blog não tem uma linha editorial rígida, o que significa que qualquer assunto pode ser abordado, desde a atualidade política em Portugal até observações sobre a vida em geral, reflexões filosóficas e até questões mais íntimas. Essa variedade faz com que o blog tenha um público diversificado.

  3. Senso Crítico: Em várias postagens, a autora expressa um ponto de vista bastante crítico em relação a temas políticos e sociais, sobretudo em relação a questões que afetam Portugal. No entanto, esse senso crítico é temperado por um tom pessoal e, muitas vezes, bem-humorado.

  4. Anonimato: A identidade da autora é mantida em segredo, o que adiciona uma aura de mistério ao blog. Mesmo sem se revelar, ela consegue criar uma relação próxima com os leitores, que muitas vezes deixam comentários e interagem com as suas postagens.

  5. Interação com Leitores: "Um Jeito Manso" também se destaca pela interação com os leitores, que frequentemente comentam as postagens e criam uma espécie de comunidade em torno do blog.

O blog tornou-se uma referência para muitos leitores portugueses que procuram reflexões mais profundas e pessoais sobre o dia a dia e os temas contemporâneos.

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A sério? Fico contente, caraças. Este ChatGPT é uma fofura. Só não me ponho a fazer-lhe perguntas sobre outros blogs não vá descobrir que a conversa é a mesma, ou seja, que o tipo é um pinga-amor que debita simpatias por tudo o que é canto e esquina.

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Seja como for, é noite de olhar a lua, de não fazer perguntas, de aceitar o que nos é dado.

Billie Holiday - Blue Moon


Um dia feliz para todos

sexta-feira, agosto 02, 2024

Considerações da UJM sobre o que se passa na Venezuela e na cabeça dos maduros do PCP

 

Estes dias têm sido bem animados e poucas notícias tenho visto. Há pouco pus-me a ver os Jogos Olímpicos, momentos exultantes, e, em vez de me pôr a exultar também, adormeci profundamente. Deve ter sido coisa de cinco minutos, não mais, pois logo de seguida o meu marido chamou-me para jantar. Ainda havia arroz de salmão de ontem ao almoço, era só aquecer e juntar salada de alface. 

Das notícias do dia há uma que me está a fazer espécie: a libertação de prisioneiros pela Rússia e pelos Estados Unidos. Parece que foi uma troca. Não sei a que se deve, a que propósito, porquê agora. Alguma coisa é. Se calhar, se me debruçar sobre os Guardians desta vida, facilmente me esclareceria -- mas isso fica para depois, agora ainda estou meio abananada de ter sido acordada à pressão.

Também li (mas só o título) que a temperatura no Antártico está 10º acima da média e palpita-me que isso não são boas notícias. Caraças para as alterações climáticas. Tenho medo.

E também vi a indignação do Partido Comunista Venezuelano ao saber que o PCP apoia a 'vitória' do Maduro. Situação extraordinária esta... O PCP português, sempre, sempre, ao lado dos tiranos e dos ditadores, agora até já actua em contramão em relação aos partidos congéneres desses países que, como se vê, se demarcam da actuação anti-democrática do regime vigente. Uma vergonha. O PCP continua a sua deriva a caminho da extinção. Ninguém os obriga a isso. São eles mesmos que estão determinados nisso. Situação bizarra.

Há dois dias tinha feito um daqueles meus vídeos mas, em vez de falar de abelhas ou da minha voz de Castelo Branco ou de Dona Lady Betty, falava do apoio do PCP ao que se passava na Venezuela. Ainda não sabia da barracada acima referida. Por isso, de certa maneira, o vídeo está um pouco desactualizado.

Mas, por hoje, é o que me apraz partilhar convosco. 

Ainda tenho que ir ali pôr creme hidratante no corpo porque, há bocado, tomei banho e não o pus pois com miúdos cá é tudo tão à pressa que não dá para frioleiras dessas. De manhã, quando fui ao supermercado, comprei um de azeitona e estou curiosa. Só espero que não me deixe a cheirar a azeite. 

In heaven não se fala só de abelhinhas e de coisinhas fofas, também se fala das cavaladas do Maduro e das maluquices do PCP


Dias felizes

quarta-feira, julho 31, 2024

Andam anjos in heaven?
Ou vamos mas é ao que interessa: a minha voz é igual à de José Castelo Branco?
(Se acharem que sim, agradeço que me poupem)

 

Dormi que foi um regalo. Acordei tarde, acordei descansada. 

E foi um dia bastante produtivo. 

Tenho sempre muitas coisas que fazer e isso agrada-me, em especial quando são coisas que me agradam (passe a redundância). Mesmo quando trabalhava, quando não havia coisa nova e se entrava quase na monotonia, ficava stressada. De vez em quando, o Grupo comprava empresas e era preciso assimilá-las rapidamente, metê-las no perímetro de gestão das empresas do grupo (metê-las no sentido de enfiá-las, nem que fosse contra a vontade delas), organizá-las, pô-las a funcionar como as demais, e tudo em prazo recorde. Se grande parte dos meus colegas ficava em ponto de rebuçado, achando que eram prazos impossíveis, que as circunstâncias eram irrealizáveis, toda eu vibrava.

Nada me agradava mais do que ter desafios que pareciam irrealistas e equipas descrentes ou equipas que tinham que ser formadas à pressão para começarem a colaborar nesses projectos. Mesmo quando era acusada de me atravessar 'à maluca' ou me atirar para a piscina ainda sem saber se teria condições para isso, e mesmo se eu própria, cá para mim, me assustava e pensava 'caraças, para que é que me fui meter nisto...?', a verdade é que essa adrenalina era um tónico indispensável para a minha existência.

Agora, reformada, também não paro de me meter em cenas e de me atirar 'à maluca'. Gosto de arriscar, gosto de ir à luta e, apesar das derrotas (que tendo a encarar como percalços naturais), muito dificilmente desisto. Posso ajustar o rumo, posso repensar estratégias mas desistir é para mim muito difícil.

Bem. Adiante.

A meio da tarde deitei-me cá fora e pus-me a olhar para o céu. E só pensava: 'Azul'. Ou não pensava nada, simplesmente olhava. Estive ali durante muito tempo a olhar para o céu e a única coisa que atravessava a minha mente era a palavra azul. Depois reparei que, muito lá em cima, um pequeno pontinho branco se movia. Como estava presa ao 'azul' levei algum tempo a pensar: 'avião'. Mas logo retrocedi e me fixei no mesmo: 'azul'. Depois ocorreu-me que, se calhar, estava a meditar. Para a coisa ser mais consubstanciada, pus-me a fazer respirações. 

No fim estava ainda mais descansada. 

Depois estraguei tudo. Fui aos figos. Comi uns poucos. E isto preocupa-me pois já sei que a balança vai castigar-me. Mas é o que é. Parece que nasci mais para pecar do que para ser abstémica.

E, como habitualmente, andei a passear in heaven e, mais uma vez, me deu para fazer vídeos. Fiz dois. Mas, para não ser uma overdose de maluqueira, hoje partilho apenas um.

Um dia destes tenho que ver se é possível transformar os vídeos feitos com telemóvel em vídeos de écran inteiro. Acho que seria melhor, não acham?


Dias felizes para todos!

terça-feira, julho 30, 2024

Reportagem com vídeo, in heaven, onde se aborda um tema muito intrigante.
E receita de sopa de curgete e ervilhas à maneira da UJM

 

Durante a noite trovejou e choveu chuva grossa embora não farta. Pelo menos, assim me pareceu. De dia, a terra continuava seca.

Durante o dia, ao passear, deu-me para fazer um vídeo pois já há muito tempo que o não fazia.

Aí falo numa lagartixa ou osga ou crocodilo, não sei, que apareceu na banheira. Disse que mostrava e aqui está ela. Mostro  quando já estava a ser transportada em cima de uma pá a caminho da rua.

Ao rever o vídeo, parece que digo instagrama. Contudo, acho que disse instagram. Mas, se me distraí com qualquer coisa e deixei descair a palavra, aqui deixo as minhas desculpas.

Claro que fico sempre surpreendida com a minha voz mas tenho que me resignar. Na volta, é mesmo assim.

Mas, antes de passar ao grande momento cinéfilo, deixo a receita da sopa que fiz ontem. Quando estive no Algarve, fomos duas vezes a um restaurante vegan e, numa das vezes, comi uma sopa de curgete e ervilhas que me soube muito bem. Então, ontem, resolvi ver se conseguia fazer alguma coisa afim. Diria que sim.

Fiz assim:

Com receio de que, ao moer as ervilhas cozidas, subsistissem aquelas pelezinhas que dariam aspereza à sopa que eu queria aveludada, cozi-as à parte. Não pesei. Faço tudo a olho mas diria que uns 200 ou 300 grs. Quando vi que estavam cozidas, triturei bem. Provei. Estava tudo lisinho. Se não estivesse, coaria. Mas não foi preciso.

Na panela principal, coloquei água, uma cebola gigante (devia pesar meio quilo, pelo menos), daquelas meio novas, meio brancas. Coloquei um alho francês bem gordo, todo. Coloquei duas  curgetes verdadeiramente gigantes. Só tiro a parte do pé. Não tiro a pele. Coloquei duas cenouras, também com pele. Claro que lavo tudo bem. Coloquei salsa e fui generosa. E, claro está, um pouco de sal.

Quando estava tudo cozido, juntei azeite virgem de baixa acidez. Juntei o caldo grosso das ervilhas moídas e moí tudo junto, bem, bem, bem. Garanti que ficava um puré nem grosso nem caldoso, bem aveludado. 

À parte, numa mini-frigideira, juntei um dente de alho e o conteúdo de uma embalagem de bacon às tirinhas fininhas e cortadinhas. Deixei fritar um pouco, sempre mexendo para não queimar mas para ficarem com alguma agradável crocância.

Como servi directamente da panela, deitei nela, devagarinho, sobre a sopa, para ficarem a boiar, à vista, as ripinhas de bacon bem como o bocadinho de molho que se tinha formado.

Entretanto, por minha alta recreação, num tacho amplo, pus água a ferver à qual juntei um pouco de vinagre. Quando a água levantou fervura, um a um, abri sobre ela, com cuidado, 1 ovo por pessoa. Deixei escalfar.

Na mesa, ao lado da panela da sopa, coloquei  os ovos escalfados numa taça e uma tacinha com coentros migados (esta dos coentros também foi minha ideia).

Quem se servia da sopa, querendo, juntava um ovo e polvilhava com coentros.

Sem falsas modéstias, direi que agradou.

Creio que é de baixas calorias e, que, com o ovo, pode constituir até refeição quase completa. Não foi o caso pois era dia de festa e tinha várias outras iguarias para agradar a todos. Comemo-la morna e estava bem. Nesta altura, não dá para sopas quentes. Curiosamente, os miúdos comeram-na sem protestarem. Soube-lhes bem.

E, agora que cumpri o tópico culinário de que ontem tinha falado, aqui vai a reportagem in heaven na qual abordo um tema assaz intrigante. Como filmei com telemóvel, ficou em formato Slim Fit. 

Dias felizes!

quinta-feira, janeiro 13, 2022

As preferências da UJM
(Enfim, algumas)

 

Livro: Stoner e mais uma porção deles

Programa de televisão: Master Chef Australia

Música: já disse vezes de mais, não me apetece repetir

Uma cantora e uma canção entre tantas: Melody Gardot a interpretar La vie en rose

Flor: todas

Político de todos os tempos: sei lá

Político com o penteado mais original: Boris Johnson

Pior político português vivo: por ordem decrescente de relevância - Cavaco, Passos Coelho, Relvas

Prato: pescada de anzol cozida, com batatas, feijão verde, cenoura, ovo, tudo temperado com azeite e sumo de limão

Sopa: de tomate

Bolo: torta de Azeitão; doces de ovos de Aveiro; fofos de Belas; pão-de-ló de Alfazeirão; dom rodrigo de Lagos; paistéis de Belém; etc

Pessoa que aparece na televisão portuguesa com uma carinha mais laroca: Miguel Monjardino, aka, Mr. Big Eyes

Melhor imitação: Herman José a imitar o Nuno Azinheira na Passadeira (aka Arrastadeira) Vermelha

Azeiteiro/a mais azeiteiro/a: Cristina Ferreira

Entrevistadora com a maneira mais enervante de fazer perguntas: Fátima Campos Ferreira

Pessoa mais bizarra a apresentar um programa de televisão: José Navarro de Andrade

Supermercado preferido: Lidl

Ténis preferidos: Skechers

Blogger mais absolutamente critativo/a: Gina Geia

Blogger com quem quase sempre concordo e que escreve como eu gostava de escrever: Valupi

Blogger mais encantadoramente romântico: Xilre

Blogger mais esdrúxulo, bissexto e desconcertante: O anão gigante

Blogger mais inclemente, mais castigador: Plúvio

Cidade mais linda do mundo: Lisboa

Lugar de onde se tem a melhor vista de Lisboa: Ginjal

Lugar do mundo onde a vida é mais pura e onde eu sou mais eu: heaven

Amiguinho mais recente e mais fofo: o ursinho felpudo, aka a big fera

Cidade não portuguesa onde deve ser bom viver: San Sebastien, aka Donostia

Livraria bem organizada, elegante e boa pinta, bem situada, com bons livros: Livraria da Travessa

Livraria mais livraria, mais boa onda, mais acolhedora, mais arca dos mil tesouros: Livraria Escriba

Jornal que mais vale a pena: The Guardian

Pintor genial: vários mas, para aqui colocar uma pintura que considero que fica a matar nesta minha casa, Picasso

Cómico não português: Mel Brooks, por exemplo

Quem melhor descreveu como se assobia: Lauren Bacall

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Desejo-vos um belo dia
😎
E toca a ir passear, apanhar ar, apanhar sol.
Saúde e alegria