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quinta-feira, janeiro 15, 2015

Imagens da Angela Merkel e da Rainha Isabel fazendo o seu Dovere Quotidiano [que é como quem diz, são muito poderosas, muito poderosas, mas a ver se não caguam como toda a gente...!]


Já que isto hoje está a tender para o disparate, vou acabar em beleza.

Mas, antes, deixem que vos diga que no post abaixo falei de informáticos, não dos do Citius em particular mas de todos em geral e contei uma história divertida que não sei se é real mas parece que é. E que os informáticos que me lêem não se ofendam porque é de supor que haja excepções.

Mais abaixo ainda, falei do vício das redes sociais, da dependência emocional, da privação - e mostrei um vídeo que retrata bem essa realidade.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra e vamos ver como me saio para manter a elegância verbal.
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Tempos houve em que eu dependia de um sujeito intragável. Tinha sido antes meu colega, ao mesmo nível hierárquico que eu (e tínhamos, então, pegas consideráveis) quando a dada altura acharam que era preciso fazer sangue e, devido ao seu feitio prepotente, acharam que aquela peste era a pessoa indicada. Vai daí lá foi ele para a administração, que nem um feijãozinho que lhe cabia sabem vocês onde e, por tabela, ficou com o pelouro que abrangia a minha área e lá apanhei eu com ele em cima de mim (salvo seja).

A área da empresa onde era suposto ele concentrar-se era outra mas porque a arrogância e o espírito de tiranete lhe estava no sangue, acabou por vir marrar comigo.

O que eu padeci. Como não sou pessoa de levar para casa, respondia-lhe à letra ou não acatava as suas ordens e depois tinha que o ouvir a sugerir que eu, se não concordava com a administração, deveria demitir-me e eu a dizer que nem lhe passasse tal pela cabeça, e sei lá que mais.

A coisa acabou por ser quase um braço de ferro, e se ele é um calmeirão do caraças. 

Uma vez, estávamos numa magna reunião e ele, à cabeceira, a dizer coisas que sabia de antemão que me chateavam, todo armado em mau da fita e eu furiosa e a ver que a coisa ainda ia descambar ali à frente de toda a gente.

Um colega que estava ao meu lado, vendo que eu me preparava para partir para a guerra, tentou acalmar-me e sussurrou: 'Respira fundo. Não dês troco, não ligues! Não vês que é isso que ele quer?', e eu, 'Mas como não ligar se aquele anormal parece que tem um rei na barriga? Acha que lá porque pode, tem o direito de ser parvo. Que ódio!', isto, claro, em surdina. O meu colega, continuou a tentar que eu não armasse ali confusão, 'Olha, em vez de te chateares, fazes assim: faz um esforço e imagina-o sentado na retrete a cagar'. Eu, que sou de gargalhada fácil, não sei como me contive. Com esforço para não explodir de riso, a mão à frente da boca: 'O quê?!!?'. E ele, sério, a fingir que estava a prestar atenção à conversa do outro, a mão também à frente da boca: 'É um exercício que ajuda muito quando a gente está perante tipos que acham que têm o rei na barriga, imaginar que os estamos a ver a fazer o serviço'. Escusado será dizer que tentei imaginar e ainda mais vontade me deu de rir. Nem prestei mais atenção ao que o outro urso para ali estava a ameaçar que fazia e que acontecia, só me apetecia rir a bandeiras despregadas.

Depois disso várias vezes recorri a esse estratagema para mentalmente desvalorizar os que estão a querer armar-se em bons. Se soubesse fazer meditação, fá-la-ia; como não sei, imagino os parvalhões deste mundo naquela situação. Não vou repetir o verbo para isto não ficar muito escatológico (uma amiga minha diz caguar, pronunciando acentuadamente o u, diz que assim fica fino, não fica vulgar; quando está farta de qualquer coisa e quer desligar diz: cagüei!).

Bem. Vem isto a propósito de umas imagens delirantes que vi e que me fizeram recordar esse tal outro palerma que ficou lá para trás no meu passado (coitado, que a vida já se encarregou de ajustar contas com ele e os maus bocados que ele veio a passar, uns anos depois, não se desejam a ninguém).

Uma bacana, de seu nome  Cristina Guggeri, deu-lhe para imaginar gente importante exactamente nessa situação. Chamou a essa série de imagens o Dovere Quotidiano que é como quem diz o Serviço Diário e a coisa ficou realista e de gargalhada.


Para não vos maçar para além da conta, limitei-me a duas senhoras, a começar pela nossa amiga matrafona, a mal encarada chefe do láparo.


Angela Dorothea Merkel a pensar com os seus botões como é que há-de sacanear mais uns quantos
(portugueses, gregos, malta encardida dessa)
pondo-os a comprar produtos dos seus bafejados conterrâneos.
Se bem percebo, usa cuecas de gola alta no tom, ou seja, a condizer com o casaco - muito chique.


Elizabeth Alexandra Mary, a Rainha, toda muito arranjadinha,
pensando nas ralações que a prole lhe dá (agora é o valdevinos do Andrew com as garotinhas de programa).
As meias e os sapatinhos estão uma graça, nem sei se não os calçou ao contrário.
E a real cuecona ainda mais engraçada é, e, lá está, também a condizer com o vestido, muito bem.

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E eu tenho que me ir embora que isto já não são horas e, além do mais, se me deixo ficar por aqui ainda alguma delas me chama para lhes limpar o imperial rabo. Foge!

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Relembro que abaixo a coisa é humor sobre informáticos e mais abaixo ainda é sobre redes sociais.

E desculpem lá qualquer coisinha que isto hoje não me deu mesmo para a erudição, que é como quem diz.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa quarta-feira.

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