Conheci-a tarde demais e, ainda assim, não foi logo que reconheci o seu valor. A primeira vez que soube da sua existência foi através das extraordinárias fotografias de Robert Mapplethorpe de quem sempre fui devota. Na altura, nem sabia que ela era a Patti Smith.
Pensava apenas que era uma criatura um bocado atípica, meio andrógina, algo alternativa, que encaixava bem no mundo meio louco do excelente e controverso miúdo.
Reconheço em mim, não sei se fruto de uma diferente disponibilidade ou de uma maior maturidade, uma evolução do meu gosto. Agora gosto muito de Patti Smith e não apenas a nível musical. Por exemplo, gostei bastante de ler o seu autobiográfico 'Apenas miúdos'. E gosto de ouvir e ver as suas entrevistas, parece que há nela não apenas uma grande sinceridade como uma grande candura.
A caminho dos 80, o rosto vivido de quem já atravessou muitas vidas, tendo também já pisado todos os palcos do mundo, tendo sido entrevistada por tutti quanti, eis que continua a expor-se como a mulher simples que aparentemente sempre foi.
Patti Smith faz uma descoberta pessoal enquanto escreva um novo livro de memórias
Patti Smith está em digressão para celebrar os 50 anos do seu álbum de estreia, "Horses". Ela fala sobre a sua carreira e a descoberta surpreendente que fez enquanto escrevia o seu novo livro de memórias.

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