Hoje queria que o meu marido escrevesse qualquer coisa sobre a palhaçada do recurso do MP a propósito da palhaçada do chamado caso Influencer, tudo uma palhaçada em que não se acredita, um desconhecimento total do que é o mundo real, uma subversão total do que é o papel do Ministério Público, um disparate sem tamanho. O que dizem ali só me dá vontade de perguntar se não há maneira de os mandar prender pois são perigosos para a sociedade tal a deformação que vai naquelas cabeças e tal o real poder que detêm.
António Costa, na entrevista a Nuno Santos, disse que continua a achar que este modelo de funcionamento da máquina da Justiça é o correcto e acrescentou que pressupõe um funcionamento hierárquico.
Pois, aí está a questão: o modelo poderia ser bom num mundo perfeito, por exemplo se a Procuradora-Geral percebesse qual a sua função, tivesse alguma visão ou prática hierárquica. Mas não, é uma nulidade absoluta. Acontece que se poderia dizer que não seria grave pois a malta do MP é tudo gente escorreita, atinada. Errado. Não apenas andam em roda livre como acham que podem justicializar a política e lançar lama sobre quem lhes apetece, apeando politicamente quem lhes apetece.
Portanto, estamos entregues a um bando de incompetentes, lunáticos, doidos varridos, vingativos que andam por aí fazendo o que querem e, certamente, divertindo-se à tripa forra com os abalos que causam na democracia.
E Marcelo Rebelo de Sousa caladinho, assistindo passivamente ao que esta gente anda fazer, nomeadamente a minar a credibilidade do nosso regime. Marcelo, Marcelo, que mal lhe fica este silêncio...
Mas o meu marido anda engripado, cheio de tosse, não teve paciência para escrever.
E o pior é que, logo depois de ter ouvido excertos do recurso, ouvi um histérico e descompensado Montenegro não apenas a querer que a gente se esqueça do tema da sua casa, como que a gente se esqueça da porcaria a granel feita pelo governo de Passos Coelho que ele tanto defendeu (e que fez porcaria e da grossa e em toda a linha, nomeadamente com as privatizações, incluindo a malfadada privatização dos CTT), como ainda a querer que a maltosa que vota sempre nos populistas mais populistas, os que são contra tudo e todos, nos que tanto votam no PCP, no BE como no Chega, agora votem nele, o grande líder da bandalheira.
Pedi ao meu marido que, então, falasse nisto. Tosse, tosse e tosse e diz que não está com saúde para falar de gente desqualificada. Caraças para esta gripe que não desgruda da gente. Bem, ele não usou aquelas palavras para se referir aos desqualificados mas, como este blog é um blog de família, estou a traduzir usando palavras bem comportadas.
Ora eu, que ando com a cabeça feita em água, a caminhar sobre um chão minado de brasas, em que todos os dias acordo bem cedo com um nó no estômago, tentando (por vezes debalde) depois adormecer por mais um pouco, também não estou com cabeça para zurzir a valer como a tropa do MP e o Luís Montenegro merece ser zurzida.
Fico-me, pois, por aqui.
Mas a Penélope está em grande forma. Não fala do totó da cara alegre, porque o tema é o da Justiça, mas não poupa os outros. Ide até lá, é o que tenho a dizer: Ao Ministério Público: há limites para a não admissão de um erro grave. A Procuradora-Geral continua alheada
2 comentários:
O circo voltou á cidade !
A.Vieira
Foi o DR. Costa que escolheu PGR e o PR não disse que não.
Deveriam esclarecer o povo português sobre quais os critérios dessa tão frutuosa escolha. Talvez encantados pela pose de "Diva".
O Dr. Costa tem muitas características : uma delas é escolher, sistemáticamente, pessoas incompetentes.
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