Não sei, não estava lá, não vi, não investiguei, ninguém me contou. É apenas uma suposição baseada no que tenho ouvido. E é o que eu faria se eu estivesse em posição de decidir coisas nestes domínios.
Perante o sucedido tocaram todos os sinos e sinetas: o que mais se temia, aconteceu, um ataque a um Estado membro da Nato. E, nisto, todos por um, um por todos, quem ataca um ataca todos. Ou seja, a ser verdade, estava a cegada armada. E, nisto, quando as grandes cegadas começam, ninguém sabe como é que acabam, até porque, no fim, poderia não estar cá ninguém para avaliar a situação.
Felizmente, para nossa sorte, parece que terá havido alguns adultos na sala.
E rapidamente terão composto a narrativa: a culpa foi da Rússia mas o míssil era ucraniano. Ou: houve um acidente, um incidente do caraças, raios partam a pouca sorte, o míssil era de defesa antiaérea e, por acaso era da Ucrânia, mas a culpa, que fique bem claro, foi da Rússia.
Claro que, nisto, o Zelensky não gostou de ficar com a fava e mostra não estar muito pelos ajustes, quer defender a honra, que não foi nada um míssil ucraniano. Mas já deve haver meio mundo a dizer que esqueça lá isso até porque, a troco de fazermos todos de conta que não percebemos nada disto, ficamos com o Putin um bocado na mão.
E é isto. Uma hipótese que não deveria ser descartada. Contudo, como é natural, coisas destas são tratadas por baixo da mesa, por quem sabe fazê-las, são coisas que não são para ser badaladas.
Claro que morreram duas pessoas e, de cada vez que morre alguém por motivos tão absurdos, é uma tragédia. Mas uma coisa, contudo, deve ser louvada: o escalar da guerra para outras geografias e para patamares descontrolados foi evitado. Quanto ao resto, é deixá-los pousar.
(E vamos fazer de conta que tudo isto não passa de uma frágil da teoria da conspiração).
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Amanhã tentarei falar de um outro mistério: o do reformado que resolveu dar uma de castigador e, totó como sempre foi, conseguiu meter-se numa tremenda de uma alhada. Por que raio de carga de água o fez? Ninguém percebe. A única coisa que me apetece escrever é: ahahahahha! ahahahahaha! ahaahhahhaha!
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Desejo-vos um dia bom
Saúde. Cabecinha fresca. Paz.
1 comentário:
Caríssima, UJM
Já não sabemos onde acaba a mentira e começa a verdade.
A única verdade, nesta trama que conheço, é um povo a ser assassinado, e um país a ser destruído.
Sabemos também que as industrias de armamento mundiais estão bem e recomendam-se, monetariamente falando, claro está.
O resto, que importância tem, de crianças com idades dos nossos netos a quem damos o nosso amor, apareçam nas valas em decomposição e restantes famílias?! Não interessa nada , que diabo.
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