quinta-feira, março 14, 2019

Shen Yun





Já o disse muitas vezes
mas andar a escrever coisas há alguns anos tem que dar nisso: uma pessoa, mesmo sem querer, torna-se repetitiva: 
fui boa aluna mas não boa estudante. Nunca fiz uma directa, nunca estudei muito, nunca fui muito de apontamentos, de fazer cábulas, de me empenhar para garantir que obtinha o máximo. Nunca. Estudava apenas o qb e, se era boa aluna, era apenas porque tinha facilidade, não porque me esforçasse. Por isso, nunca queria receber elogios ou parabéns, achava que se tinha boas notas era mero acidente, não propriamente mérito resultante de hard work.

Ainda hoje sou assim: vou para as reunião sem cadernos, notas, tablets. Só quanto vejo toda a gente aparelhada é que me ocorre que estou de mãos a abanar e que tomara que não me veja numa situação em que precise de algum suporte. Felizmente nunca preciso mas, uma vez mais, não me parece que seja mérito, parece-me que é mais por levar as coisas na levezinha. 


E não estou a dizer isto para me gabar. Digo-o apenas porque reconheço em mim um grande gosto por conhecer muita coisa e isso resulta numa incapacidade em dedicar-me esforçadamente a alguma coisa em especial. 

Dito assim pode parecer que estou a fazer género até porque, quem venha a minha casa e veja várias carpetes de arraiolos ou quem conheça este blog e verifique que já publiquei mais de cinco mil posts, pode pensar que não é bem assim. Mas é. O que faço, faço por prazer, sem me esforçar. Tudo o que me violente ou obrigue a sacrifícios é banido. 

E, no entanto, como admiro as pessoas que se aplicam para se superarem... Por vezes cruzo-me com pessoas que, equipadas a preceito, fazem corridas e percebe-se que já fizeram quilómetros. Enquanto eu caminho, na boa, sem medir passos, tempos ou pulsações, incapaz de me traçar objectivos exigentes, é com admiração que vejo como há pessoas que, ali vão, monitorizadas, passada larga, velocidade considerável, transpiração.


Ou esses ou os que, quando fazem anos, fazem bolos elaboradíssimos para levar para o lanche dos colegas. Admiro mesmo essas pessoas. Acontece-me não conseguir conter-me e, para além de elogiar por estar tão saboroso, dizer: 'Deve ter dado um trabalhão, não...?' e a aniversariante, toda contente, desatar a contar-me, com pormenor, a receita. E conta como pôs de molho as amêndoas, como lhes tirou a pele, como torrou, como as picou, como fez bolo e o cortou às fatias, e fez um creme e uma calda e mais não sei o quê. E eu ouço, espantada, por ver a generosidade da pessoa que deu horas da sua vida para fazer um bolo com que os colegas galifões vão acabar em três tempos. Eu, para começar, nem me ocorre levar bolos quando faço anos. De preferência, nesse dia, ponho-me a milhas. E, para os que vêm cá a casa festejar, o bolo é de compra. Fazer a comida propriamente dita faço porque gosto de fazer. Bolos, que têm que ser by the book e dão muito trabalho, está bem, está.


Ou os pianistas. Horas e horas de trabalho. Acho extraordinária a dedicação, o gosto pela perfeição. Inúmeras vezes a tentarem que o acorde saia perfeito, a tentar que a música flua como se um rio navegando. Os dedos já autónomos a voarem sobre o teclado. Horas de prática diária.
E, escrevendo à medida que as ideias me chegam aos dedos, estou a misturar alhos com bugalhos -- arte e trabalho, esforço com cortesia -- mas não faz mal. Não pretendo que a taxonomia se aplique aqui que nem luva. Prefiro não distinguir géneros. Esforço é esforço, abnegação é abnegação. E ainda bem que, em todas as áreas, há gente trabalhadora, esforçada, gente que persegue a perfeição. Se ontem falei dos caçadores de mel, hoje poderia estar aqui a falar dos caçadores da perfeição. Não especialmente de bolos artísticos, não dos corredores de maratona. Nem de borboletas, muito menos de lolitas: apenas da perfeição. 

E isto para dizer que olho os fantásticos bailarinos de Shen Yun e fico espantada. Quantas horas de treinos,  quantas horas longe dos amigos, quantas quedas, quantas dores?
A mind of steel, a body that’s pushed to its limits, a heart of humility, and much more. Learn about the rigorous physical, mental, and spiritual requirements for studying at the highest levels of classical Chinese dance and being a Shen Yun dancer. This video is written and narrated by Shen Yun performers and illustrated through real practice footage.

What Does It Take To Be a Shen Yun Dancer?




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Bolas. Se soubessem o que me aconteceu... Credo. Bolas.

Conto-vos. Isto começou por me dizer que estava com falta de espaço em disco. Depois propôs-me apagar alguns ficheiros. Respondi que sim e ele começou a arrumar-me a casa e a perguntar se podia apagar isto ou aquilo. Desinteressadamente fui dizendo que sim. Depois apareceu a dizer que tinha actualizações. Agendei para uma hora depois. E pus-me a escrever. Quando estava mesmo a acabar e já não me lembrava de tal coisa, desligou-se-me isto e desatou a instalar cenas. Só que a demorar, a demorar, dizendo-me que não desligasse. Adormeci. Quando acordei, estava isto ainda a configurar. Pensei: isto está empancado, é para esquecer, na volta deixei que apagasse alguma coisa vital e agora não sai daqui. E pensei: o fim de semana todo sem poder fazer nada no blog. Ou seja, acordei de tal forma aluada que pensei que fosse sábado. Olhei para a televisão, sem perceber bem. Só depois percebi que qual sábado... era bom, era. Tentei desligar o computador à força. Quando veio a ele, continuava na mesma. Desisti. Pensei: vou dormir. E nisto, quando estava a prepara-me para me levantar, milagrosamente restabeleceu-se e, aos poucos, começou a aparecer no ponto em que estava antes desta faena. E agora, aqui estou, a acabar o post. Tinha estes bailarinos fantásticos para vos mostrar mas, a seguir, tinha outra coisa. Só que depois disto é para esquecer. As máquinas têm vontade própria e isso, volta e meia, é uma maçada. Podia até, agora, depois disto, pôr-me a dissertar sobre machine learning ou artificial intelligence mas isso era se fosse a outras horas. Ou se este blog não fosse coisa de quem é mais bolos.


Os bolos são de Elena Gnut e deve ser uma pena comê-los. Por isso, sugiro que os olhemos apenas. E podemos acompanhar com L'incoronazione di Poppea "Pur ti miro, Pur ti godo" de Monteverdi com Jaroussky e Danielle De Niese

16 comentários:

Paulo Batista disse...

"Ou se este blog não fosse coisa de quem é mais bolos." Não é que me relembrou mesmo este sketch maravilhoso: https://youtu.be/GnI22YW0hVs


Mas apesar das horas tardias, deixo aqui um link sobre os outros cozinhados (até porque além do seu computador, parece que hoje o do Sr Zuckerberg também está com problemas complicados):
https://www.forbes.com/sites/kalevleetaru/2019/03/11/global-mass-surveillance-and-how-facebooks-private-army-is-militarizing-our-data

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Como eu me revejo em quase tudo.
Sinceramente dispenso ter a minha vida controlada por pedómetros ou andar a comprar um "six pack", para me mexer nada como um belo som e fazer um joggingzinho "in the room".
Bolos de anos, temos a Pastelaria Machado, embora a minha mãe por vezes faça, mas sem grandes ciências e trabalheiras, até porque há outras doçarias caseiras prioritárias.
O seu computador passa a vida a pregar-lhe partidas, ainda se compreendia que demorasse um pouco mais se fosse uma daquelas atualizações de equinócio, a próxima é para abril, mas daquelas menores, seria coisa para 5 min.

Um abraço.

Anónimo disse...

Ho! Ho!
Tanta provocação e mundo de irrealidades.
Não bate a bota com a perdigota!

Anónimo disse...

Realmente tanto auto-elogio torna-se cansativo. É sempre a melhor em tudo, faz sempre tudo bem, foi a melhor do curso (qual curso?) mas não estudava nada, enfim só pode ser filha ou irmã do superman.
Divertido ler o seu blog, no mínimo, mas a maior parte bem se vê que são fantasias ou delírios.
Continue, estamos todos fartos da triste realidade.
Believer

Isabel disse...

Revejo-me em muita coisa.
Considero-me uma pessoa independente e não gosto de rotinas. Bastam-me as obrigações do trabalho e também levo as coisas sem muitos dramas, porque a vida vai acontecendo.

Os bolos estão espectaculares, mas eu acho que não os comia. Prefiro um bolinho caseiro.

Beijinhos:))

Um Jeito Manso disse...

Olá Paulo,

Foi mesmo dele que me lembrei quando escrevi aquilo de eu ser mais bolos. Delicioso mesmo.

Quanto ao Facebook é isso aí e um dia destes volto à carga pois tudo o que se vai sabendo das práticas do Facebook me deixa arrepiada mas, talvez ainda mais, a forma como as pessoas, não querendo saber disso, entregam a sua vida privada, as suas opiniões, a sua história.

Não quero ser maçadora, falando tantas vezes nisto mas, na verdade, acho que todas as vezes são poucas.

A sociedade não vai por bom caminho quando se assistem a fenómenos assim. Tal como diz o autor desse artigo: Orwell would be proud.

Obrigada, Paulo.

Anónimo disse...

Esta Opera, L’Incoronazione di POPPEA, de Claudio Monteverdi , é uma excelente Composição. Quer pela execução (naturalmente dependendo de quem a executa), quer pelo tema histórico. A bela Poppea, antes de ser Mulher de Nero e, por conseguinte, Imperatriz, foi Mulher do Oto (Otho), um reputado (jovem) general Romano, à época. Nero, que se tinha encantado de Poppea, engendrou um esquema, que foi o de enviar Oto para a Lusitânia (que geograficamente nada tinha a ver com o que é hoje este rectângulo à beira-mar plantado, Portugal – a Lusitânia atravessava, horizontalmente parte do Centro-Sul do Portugal de hoje até bem para lá do que é hoje Espanha, onde terá sido morto o tal Viriato – e não em território português de hoje, como Viseu, ou a Serra da Estrela), como Governador daquela Província Romana. A bela Poppea não hesitou em entregar-se a Nero, afinal de contas ele era o Imperador. Embora, no início, as relações entre ambos fossem normais, Nero, um tipo errático e disfuncional do ponto de vista psíquico, acabou por vir a matar Poppea, a ler o que Tacitus nos diz, com brutais pontapés no ventre, estando ela grávida, do único filho que porventura Nero poderia vir a ter. Morreu Poppea e o filho de Nero que ela trazia no ventre. É claro que a Ópera em si (ou as Óperas) não traduzem aquele rigor Histórico, mas alteram-no, com vista ao espectáculo. É natural. Um espectáculo de Ópera é uma coisa, implica uma determinada encenação e representação, para prender o público, outra, a verdade, detalhada, da História (faz-me lembrar o filme Gladiator, que igualmente se distancia da realidade histórica). E, nesse sentido, já agora, refira-se, ou acrescente-se, que Oto (Otho) veio a ser, por um curtíssimo período, Imperador de Roma. O fim de Nero (no ano 68 depois de Cristo), depois de vários excessos por ele cometidos, levou a que os Comandantes das várias Legiões e Exércitos nas fronteiras e da própria Guarda Pretoriana, se decidissem pelo seu fim. E, após a sua morte, sucedeu-se o que, historicamente, se designa como o Ano dos 4 Imperadores, ou seja, os que se sucederam, num espaço de um ano, ou pouco mais, à morte, por suicido, de Nero (Nero, uma vez em queda e em fuga, acabou por se suicidar, sabendo que a Guarda Pretoriana o iria, como foi, buscar, para o executar. O seu escravo mais leal recusou-se executá-lo, preferindo suicidar-se). Primeiro Galba, um velho e experimentado General, cujo corpo acabou por ser esquartejado e deitado ao Tibre, depois o tal Oto, seguindo-se Vitelius, após ter derrotado Oto numa batalha com vista à ascensão ao “trono” de Roma. Até que veio (o grande, o mesmo que mandou erigir o Coliseu) Vespassiano, deixando a Guerra da Judeia entregue ao seu experiente filho (o General Titus, o destruidor de Jerusalém.) Vespassiano derrotou Vitelius e tornou-se Imperador, e Roma e o Império Romano passaram de novo a ter Paz e estabilidade política. Poppea ficou igualmente famosa, não só pela sua beleza, mas também pelo tipo de perfume que usava e que ficou na moda durante muitos anos, após a sua morte. Consta, segundo Tácito, que Nero, talvez arrependido (!), chorou a morte de Poppea. Embora Monteverdi possa ser considerado o pai da Ópera, cuja primeira apresentação, Orfeu, teve lugar em 1607, a verdade é que Jacopo Peri, em 1600, já tinha antes apresentado outra, Euridice – a primeira Ópera a sobreviver completa e que foi apresentada perante o Rei Henrique IV de França e Maria de ‘Medici. A terminar, Mozart, cerca de 2 séculos depois, em 1791, concebe e apresenta outra Ópera, “La Clemenza di Tito”, o tal general, filho de Vespasiano, que destruiu Jerusalém. A Ópera que tenho cá por casa, relativa à L’Incoronazione di Poppea, é da autoria de Johh Eliot Gardiner. Excelente escolha, UJM!Bom fim de semana...que já se aproxima!
P.Rufino

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

Então já somos dois. A vida pode ser coisa boa se nos concedermos alguma liberdade, não é? Mesmo que condicionados, mesmo que a liberdade não seja absoluta, pelo menos no que conseguirmos podemos sentir a alegria da nossa pequena liberdade.

Quanto ao meu computador, sabe lá, isto é uma múmia. Deixei cair o meu, o outro, que começou por ficar manco, até que se foi. Tive que ressuscitar este, um dinossauro velho e cansado que já estava posto em repouso. Por isso, volta e meia quase baqueia. Mas ainda há-de aguentar-se mais que não estou para dar mais prejuízo a mim própria.

Abraço, Francisco, e uma sexta-feira à maneira!

Um Jeito Manso disse...

Olá Mãe/Pai Natal, perdeu um Ho?

Conte aí: estava baralhada com alguma coisa em particular? 'Provocação'? 'Irrealidade'? Estava a falar de quê?

A sua bota não bate com a sua perdigota, é? Olhe que sim, bate até muito. O seu estilo é consistente, inconfundível.

E agarre o seu Ho, junte aos outros para ficar mais composta.

Um Jeito Manso disse...

Olá Believer,

Achou que o seu comentário anterior não estava bem claro, não foi?

E é curiosa, hein? Com que então quer saber qual o meu curso...?

Muito bem, vou satisfazer. Tenho a licenciatura em Hair Dressing, mestrado em Culinária Quântica, doutoramento em Costura Aplicada e pós graduação em Macacadas Cibernéticas.

Como não auto-elogiar-me sendo assim, tão polivalente? Mas, sabe, não é de espantar já que, quase acertou!, sou sobrinha da Jane e nem sei se também do Tarzan, afilhada do Super Homem, prima direita do Homem Aranha e tia-avó do Zorro.

Portanto, já vê, com esta genealogia toda só podia ser como sou: mega-hiper-genial. Já contei que também sou cirurgiã-dentista, chapeleira e literata encartada, especializada em grego antigo? É... também.

Fantasias e delírios, diz? Pois, às vezes sim. Não muitas mas às vezes. Por exemplo, agora, se lhe disser que a acho saudável e não tóxica, estarei a falar verdade ou a delirar? Pense bem antes de responder.

De resto, esteja à vontade. Já andava a estranhar que desde há algum tempo não viesse para aqui exibir a sua simpatia, distribuir florzinhas, dizer gracinhas.

Um Jeito Manso disse...

Olá Isabel,

A vida já tem tanta complicação e tanta obrigação a que não podemos fugir que estarmos ainda a arranjar rotinas apertadas, cheias de exigências, é não querermos fruir a vida com aquela a leveza que nos deixa livres para nos deslumbrarmos com o ela nos vai surpreendendo, não é?

Mas, dito isto, e sendo eu também assim, a verdade é que sinto genuína admiração pelas pessoas que levam o seu sonho ao limite, praticando arduamente para atingirem a perfeição.

Quanto aos bolinhos, estou como a Isabel: acho que aqueles bolos também não são bem para comer. Um bolinho caseiro como o que a minha mãe fez no outro dia, com uma calda de sumo de laranja, ou um pão-de-lá com doce de ovos marchava bem melhor.

Beijinho, Isabel, e dias felizes!

Isabel disse...

AH!AH!AH!
Já me ri com a sua resposta a Believer:))

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Já tinha saudades das suas aulas de História, sempre tão recheadas de apontamentos 'pessoais' que tornam a narrativa ainda mais apelativa. Muito interessante. Não fazia ideia.

Mas, sabe?, tenho que lhe confessar que fiquei muito curiosa com o perfume. Fui investigar e vi que há um inspirado nele e não vou descansar enquanto não descobrir onde posso encontrá-lo.

Quanto àquilo dos passeios de que falou ontem vou ficar à espera... Tenho andado cheia de coisas, sem conseguir ter férias, mas um dia destes, mais lá para o meio da primavera, a ver se consigo uma semaninha para ir dar uma volta. Agradeço desde já.

E uma boa sexta-feira, P. Rufino.

Um Jeito Manso disse...

Isabel,

Sabe o que é? Leitoras que gostam de vir para aqui mostrar as suas comichosices em público, sem qualquer pudor, despertam sempre em mim alguma vontade de me rir. Mas, como se vê, contenho-me e sou simpática para não as envergonhar.

:)

E haja humor, né, Isabel?

Anónimo disse...

Engana-se, Madame Chanson, hoje apenas fiz um comentário.
E confirma-se, o seu curso deve ser do género do do Engenheiro Sócrates e do Doutor Relvas :)
Tudo muito secreto, equivalências, diplomas ao domingo.
Quando não lhe massajam o ego fica toda irritadinha, não deixa de ter a sua piada.
E mantenho: sabe sempre tudo acerca de tudo, nunca se engana e raramente tem dúvidas. Curioso, o homem das cagarras também é caranguejo, deve ser uma característica do signo.
E já agora, lembra-se do Meteque?
C'était moi!
Tão espertinha e tão fácil de enganar.
E sim, talvez nessa altura lhe tenha oferecido uma flor, já não me lembro...
A tout jamais!
Deixou de ser divertido vir aqui.

Um Jeito Manso disse...

Olá Believer ou Meteque ou Whatever,

Mas então vem aqui dizer que invento coisas e outras 'ofensas' e quer que fique contente? Era o que faltava, não é? E agora queixa-se de eu ser caranguejo...? Olhe se eu fosse touro. Já viu o que lhe acontecia? Sorte a sua eu ser caranguejo.

Mas pronto, para não ficar para aí amuado, cheio de arrufos, já fiz um post em que encontrará algumas explicações profundas sobre o meu id. Espero que depois de as ler fique mais esclarecido sobre esta que se assina,

Madame Chanson