terça-feira, setembro 04, 2018

Dá uma trinquinha..!
- Não dou...
Dá lá...
- Não dou...

[E, no meio desta doce temática, perceberão que o Rui Rio, o Fernando Negrão e o Flopes das Caves Aliança não passem de um insignificante Post Scriptum]





Não é que não goste de docinhos. 
Eu gosto. 
  Não é que me furte a uma trinquinha. 
  Eu não furto. 
   Não é que não curta coisa bonita. 
    Eu curto. 
     Não é que eu não seja de dar uma mordidinha em coisa bonita. 
      Eu sou. Juro que sou.
Mas é que é tão lindo, tão lindo... Coisa assim nem parece feita para ser mordiscada.

            Nem mesmo para saborear devagar.

                 Coisa de tanta beleza parece feita só para ser olhada.

                          Nem para mexer. Só olhar. Olhar. Quanto muito, vá lá, comer com os olhos.

E, depois, então, talvez... talvez... uma trinquinha.
                                                                                Uma little, little, little trinquinha. 
Com sentimento de culpa.
                                          Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa.
Mil perdões por pecar, mil perdões. Não devia, sei que não devia, mil perdões. Mas teve que ser. Sou uma pecadora. Mil perdões. E prometo voltar a pecar, prometo. A sério. Prometo. Pecar uma e outra e outra vez. Pecar cada vez mais, pecar cada vez melhor. Pecar agora e na hora da minha morte. Ámen.
















Comer um Mondrian, um Delacroix, um Van Gogh, um Bosch (?), um Hokusai, um Magritte, uma Frida Kahlo, um Kandinksy não sei se é um pecado, se é uma bênção. Sei, sim, que são obras de arte. Comestíveis. Tortik Annushka, Moscovo -- e é tudo para comer e, ao que dizem, delicioso.

Nem todos os bolos se referem a pinturas: há bolos de toda a espécie e feitio, desde os mimosos até aos abstractos, todos simplesmente maravilhosos.



E aqui fica a dica aos Leitores e Leitoras mais prendados e/ou ousados: tentem.

E bom apetite.
[Sem sentimentos de culpa, claro.]

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E queiram fazer o favor de descer até ao post seguinte onde se ensina a cura (caseira) para dez maleitas

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PS

E não estranhem as temáticas: vale tudo para não ter que falar do Rui Rio e do Fernando Negrão. É que eu é mais bolos. E, demais, sou caridosa. Fazer o quê? Tenho um coração cheio de doçura. Deixá-los lá, coitados, naquelas macacadas deles. Não vão a lado nenhum. Para quê perder o tempo com aquelas indigências, coisa tão patética que até enternece...? Para dar cabo deles já chega o Marques Mendes e os outros laranjas que já andam pelos cabelos com aquela dupla mais cómica que o Sr. Feliz e Sr. Contente.

Ah, é verdade, recebi agora um mail de académico na área da Big Data a avisar para andarmos de olho no Menino-Guerreiro das Caves Aliança -- o tal que, em seu devido tempo não se ensaiou nada para lançar campanhas difamatórias contra Sócrates -- por ser de temer que, para se projectar junto da opinião pública e manipular vontades para as próximas eleições, resolva preparar uma à moda do Trump-Bannon. Aqui fica o aviso.

2 comentários:

João disse...

Por mim seria mais frango assado à Picasso. Quero dizer, pomba assada.
(espero que me perdoe a brejeirice)
João L.

Um Jeito Manso disse...

Olá João,

Olhe que um frango à Picasso deve ser coisa boa, cheia de assimetrias e ângulos inesperados. Mas olhe lá, ó João, para conseguir força para subir às suas serras tão cheias de lonjuras, tenho para mim que um só franguinho não chegará... quanto mais uma pombinha...! Só se, em vez de assada, a tiver bem vivinha, a acompanhá-lo, a guiá-lo.

E qual brejeirice? Não vi nenhuma brejeirice no que escreveu.

Boas pedaladas!