No post abaixo dou conta de duas portuguesas donas de grandes vozes, capazes de emocionar quem as ouve: Susana Gaspar que, por estes dias, disputa o título da melhor cantora do mundo, e Ângela Silva, uma também jovem e dotadíssima cantora que me emociona.
Mas aqui, agora, a conversa é outra. A bem dizer nem consigo dizer nada... Isto é mau demais para ser verdade. São tão incompetentes, tão, tão incompetentes.
Querem ser autoritários, querem ser ameaçadores, querem ser liberais. Mas são de uma mediocridade tal que fazem tudo ao contrário. Em vez de liberais são do mais cabotino-estadistas que já se viu. Em vez de autoritários o que provocam é a gargalhada generalizada. Em vez de ameaçadores são, de facto, manipulados por tudo o que é gato sapato.
Claro que, pelo meio, vão causando danos irreparáveis.
Mas, em tudo o que fazem, fazem asneira da grossa. Orçamentos todos inconstitucionais, as contas todas erradas, as previsões todas falhadas. E andam todos trocados, uma coisa que só vista: o ministro dos Negócios Estrangeiros arma-se em Ministro da Economia e aparece a anunciar investimentos, o Álvaro, em vez de se ocupar da Economia, anda a passear pela Feira da Agricultura. O mesmo Álvaro desata-se a rir à porco quando um deputado do PC goza com o Gaspar. E o dito Gaspar arranjou uma estrangeirinha com os subsídios que agora não há quem se entenda.
Ao Passos Coelho, que não consegue ter uma ideia própria, vão-lhe colando argumentos com cuspo e, portanto, ele vai variando no que diz, ora dá umas justificações, ora dá outras, ora dá o contrário, e ora é para não desestabilizar o orçamento das famílias, ora é porque não há lei, ora é por causa do défice - e, no meio da baralhada, uns pagam, outros não sabem o que fazer, e toda a gente com dois dedos de testa diz que o Governo, uma vez mais, está a agir à margem da lei. O costume.
Como referi aqui há dias, com esta cena da greve dos professores o Crato resolveu armar-se em macho man e avançou à bruta, e todo ele bravatas, e todo ele desafiador, manipulador, e que ia avançar com um recurso e agarrem-me senão eu mato-os.
E, perante tanta fanfarronada, a que foi que assistimos hoje? Ao maior bigode de que há memória, ao gozo mais acabado, o país inteiro a rir-se à gargalhada. Ainda não me recompus.
Transcrevo do Expresso:
O recurso do Ministério da Educação "carece de ser aperfeiçoado". Hoje, o juiz decidiu dar dez dias para que sejam cumpridos todos os requisitos, entre os quais juntar "cópia da decisão" do colégio arbitral.
Ainda segundo a agência de informação nacional, o juiz considerou o recurso do ministério "não urgente".
Face a isto, em todos os lares, em todas as ruas, aquém e além mar, assiste-se, mais coisa, menos coisa, a isto:
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A ver se ainda cá volto....
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