Mas hoje não vou falar nisso. De vez em quando tenho que descansar a cabeça.
Em casa zangam-se comigo por andar tão preocupada com as razões do costume, dizem que ando a consumir-me com uma coisa que me transcende, uma coisa que não está nas minhas mãos resolver. Compreendo, sei que têm razão. Mas depois dos anos de preocupação com o meu pai -- doze anos de declínio progressivo, sempre a temer um desenlace, várias vezes a passar a noite nas urgências, sempre a recear os telefonemas fora de horas -- quando pensava que a minha mãe poderia usufruir de uns anos mais tranquilos, vê-la neste processo auto-destrutivo, irracional, ilógico, custa-me bastante.
Mas tenho que ensinar a minha cabeça e o meu coração e o resto do meu corpo a assimilar que, apesar de todos os dias haver peripécias de toda a espécie e feitio, há coisas que não posso controlar e que, assim sendo, tenho que aceitar que o que for, haja ou não solução, não sou eu que conseguirei resolver. E, portanto, tenho que reaprender a descontrair-me.
Vou, isso sim, falar de como o campo está lindo, de como o musgo fica lindo quando lhe dá o sol dourado da tarde, de como os cogumelos estão exuberantes, quase escandalosos de tão belos, de como o cãobeludo fica feliz da vida quando aqui está.
O pior é o frio. Mal cá chegámos e entrei em casa senti um frio antártico. Uma coisa...
Mas depois das portadas abertas, com o sol a bater nos vidros, a temperatura equilibrou-se. Nem tivemos que ligar o ar condicionado nem acender a salamandra. Claro que tenho uma capa de lã sobre os ombros mas nada de mais.
Trouxemos uns lençóis novos, mais largos e de tecido mais encorpado do que os que cá tínhamos. Lavei-os, bem como os que ainda estavam na cama e umas toalhas de mesa que estavam guardadas há muito tempo.
Como era muita roupa larga, o meu marido esticou arame plástico entre outras árvores para termos mais estendal. Na fotografia não se vê a corda principal, só a nova e outras pequenas que geralmente são usadas para fronhas, panos de cozinha e afins.
Apesar da humidade, a verdade é que a aragem foi suficiente para secar quase tudo. O que não secou foi recolhido na mesma porque, de noite, na rua, a humidade deixa tudo molhado. De manhã, voltamos a estender.
Há bocado o meu marido disse: 'Fomos burros... podíamos ter usado a máquina de secar...'. De facto. Gosto tanto de secar a roupa ao sol e ao vento que nem me lembrei da máquina.
Também estou com curiosidade para verificar se a manta levezinha que trouxemos é uma boa opção. Acho que vai ser. Aqui ainda tínhamos cobertores normais, ou seja, pesados. Ora já não estou habituada, já não gosto. Na outra casa já só usamos daquelas mantas fininhas, ultraleves. Fica um calorzinho bom mas sem se dar por elas. Claro que há os edredons que são mais leves que os cobertores mas eu sou encalorada, morro assada debaixo deles. Como o meu marido é mais friorento, com as mantinhas põe um reforço (ie, mais uma mantinha leve) apenas do lado dele. Eu com uma fico bem.
Esta que comprámos é aveludada por fora, em bege claro, e, por dentro, parece lã de borreguinho branca, mas muito fininha. A cama fica muito bonita, quase nem precisa de colcha e, espero eu, proporcionando um sono confortável.
E, pronto, por agora nada mais pois, a bem do descanso da minha desmiolada cabeça, pus os neurónios em stand by e, portanto, como pode constatar-se, não dá para mais que isto.
Este gesto de um grunho fascista que acompanha Carlos Moedas na pífia comemoração do 25 de Novembro de 75, ilustra bem, a cambada fascista onde se movimenta Moedas.
Vivi como militar o 25 de Novembro, assim como e sobretudo, o 25 de Abril, e nessa altura a cambada fascista representada agora por aquele energúmeno boçal fascista com ódio canino a rasgar o panfleto do MFA sob o olhar de Moedas.
A cena ridícula é no jornal da tarde rtp1 a partir do minuto 27:00.
Hoje, fomos invadidos por discursos populitas, cheios de coisa nenhuma! O apogeu desta "reunião" foi a entrada de um Cavaco pateticamente empertigado e a pedir que o deixassem passar.
Propositadamente só liguei a televisão um pouco antes do jogo do meu Benfica para não ter que levar com a charutada dos descamisados passistas-cavaquistas a lamber feridas.
Puxei o filme atrás nas tvs do cabo, e, foi miserável o servilismo jornaleiro das televisões com os comentadeiros a fazerem figuras de pategos como se a encenação não estivesse gasta. Mas estes pategos comentadeiros julgam que enganam quem?!
Depois, no fim de festa, aparece entre alas, a "eminência parda ressabiada" desta direita fedorenta e carunchosa, para a masturbação coletiva naquelas almas famintas de "pote" há oito anos arredadas dele.
Esperem sentados mais uns anos que a vitoria é da esquerda.
4 comentários:
UJM
Este gesto de um grunho fascista que acompanha Carlos Moedas na pífia comemoração do 25 de Novembro de 75, ilustra bem, a cambada fascista onde se movimenta Moedas.
Vivi como militar o 25 de Novembro, assim como e sobretudo, o 25 de Abril, e nessa altura a cambada fascista representada agora por aquele energúmeno boçal fascista com ódio canino a rasgar o panfleto do MFA sob o olhar de Moedas.
A cena ridícula é no jornal da tarde rtp1 a partir do minuto 27:00.
https://www.rtp.pt/play/p11140/e730857/jornal-da-tarde
Hoje, fomos invadidos por discursos populitas, cheios de coisa nenhuma!
O apogeu desta "reunião" foi a entrada de um Cavaco pateticamente empertigado e a pedir que o deixassem passar.
*populistas
Cara Maria Eu
Propositadamente só liguei a televisão um pouco antes do jogo do meu Benfica para não ter que levar com a charutada dos descamisados passistas-cavaquistas a lamber feridas.
Puxei o filme atrás nas tvs do cabo, e, foi miserável o servilismo jornaleiro das televisões com os comentadeiros a fazerem figuras de pategos como se a encenação não estivesse gasta. Mas estes pategos comentadeiros julgam que enganam quem?!
Depois, no fim de festa, aparece entre alas, a "eminência parda ressabiada" desta direita fedorenta e carunchosa, para a masturbação coletiva naquelas almas famintas de "pote" há oito anos arredadas dele.
Esperem sentados mais uns anos que a vitoria é da esquerda.
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