Já em casa não fossem os do IPMA e da Protecção Civil acertar e ainda termos que vir para casa a nado, eis que aqui estou para vos desejar um bom Natal.
Já festejámos a consoada -- numa casa belamente decorada, com uma refeição cuidada -- já recebi presentes muito bonitos, já oferecemos presentes, já pregámos uma partida, já nos divertimos.
Por acaso estou com um torcicolo daqueles, creio que por no outro dia, nas compras, ter carregado toneladas. Tenho espírito de estivador mas, como se vê, estrutura de donzela. Vou tomar um ben u ron a ver se acordo boa porque o dia é cá em casa e não dará muito jeito andar assim e, ainda por cima, com dores.
Como quem é bom de dizer coisas aqui, ali e acolá e, pelo meio, cumprir a tradição da ginjinha do Barreiro é o nosso ubíquo presidente, eu não me vou alongar. Quero apenas deixar claro que tenho bem presente que Natal é o que é para quem lhe dá valor e o quer festejar. Para muitas religiões o Natal não é nada de mais (nem de menos) e mesmo para muitos dos que foram criados nos preceitos da religião católica, o Natal é sobretudo um altura de reunião e troca de presentes. Portanto, fico-me por aqui (até porque o pescoço não me deixa ter pensamentos iluminados), partilhando convosco um Natal com todos à moda da rapaziada da Porta dos Fundos. Salvé.
O Jesus certo
Dependendo do momento, ore para um Jesus que lhe convém. No bar, o que transforma água em vinho. Na hora da larica, o que multiplica pão e peixe. Quando te sacaneiam, o que fala "quem nunca errou, que atire a primeira pedra". Quando você quer sacanear, o que chega expulsando geral no chicote. E se reclamarem que você só tem amiga piranha, não temas, Jesus também teve.
Um bom dia de Natal ou, simplesmente, um bom dia de domingo.
Saúde. Afecto. Paz.
Sem comentários:
Enviar um comentário