quarta-feira, outubro 14, 2020

Todas as alforrecas são iguais mas algumas são mais iguais do que outras

 

Gosto de passear na praia. No fim-de-semana andei numa praia onde nunca tinha ido. Bela, extensa. Quando está sol e calor, é dos livros que é praia que está sempre cheia; e o acesso é mau. Já tentámos algumas vezes mas, até agora, sempre sem sucesso: não há lugar para estacionar, há demasiada barafunda para o nosso gosto. Mas, agora que estamos em Outubro, aventurámo-nos. E ainda bem. Será lugar a explorar nos próximos tempos.

Mas o tema não é esta praia, é outro. 

Como tenho constatado em todas as praias por onde tenho passeado -- para nós, a menos que estejamos em família, a praia é sobretudo um belo local para passear, para fazer caminhadas com os pés na água -- há alforrecas por todo o lado. Os areais estão pejados delas. Dão à costa. Esbambalhadas, esmolengadas. 

Não sei o que lhes anda a dar para nos aparecerem de metro a metro. Estão a ser escorraçadas do seu habitat? O resto dda bicharada fartou-se do género e anda a dar-lhes um valente chega para lá? Ou é o próprio habitat que já não está para acolher bichos do género? 

Uma pessoa a querer andar a direito e, a cada meia dúzia de passos, lá temos que nos desviar. É coisa da qual acho que ninguém quer proximidade. Não sei se fede ou se só causa brotoeja. Seja como for, o melhor é guardar higiénica distância. Foge...

Sá Carneiro Talks. Durão Barroso e os "4 D" da crise


1 comentário:

P disse...

http://gelavista.ipma.pt/avistamentos.html