Marcelo vetou aquilo do financiamento dos partidos mas para a malta o umbilical veto já não causou estrilho algum. A coisa já tinha vazado para a comunicação social ainda ele estava a espalhar amor no Curry Cabral. Naquela de ser mais rápido que a própria sombra, Marcelo deve ter-se dedurado a si próprio. Enquanto esperava que a tripa cagueira se operacionalizasse, deve ter ido montando o cenário de pré crise, fazendo saber que uma fonte de Belém lhe tinha transmitido que a bola ia sair preta. Enfim, o presidencial intestino funcionou, já pôde ir obrar para casa, de lá emitiu o majestático discurso de abertura de ano a que, acto contínuo, se seguiu o veto que, qual broche no peito de Madame Cristas, terá para ela sabor a medalha de glória já que foi ela a primeira a pedi-lo ao Senhor Presidente (atenção: quando digo que ela foi a primeira a pedi-lo, refiro-me ao veto, não ao broche).
Portanto, saíu a bola preta e, estando já todo o mundo careca de sabê-lo, ninguém ligou muito ao dito veto.
Nestes ainda não reinventados Portugais, os pessoais preferem dormir sobre assuntos tão banais. Dêem-nos bacanais, arrozais, festivais, jograis, fiolhais, carnavais, honoríficos pardais e outros programas que tais a ver se a malta, mesmo sem se reinventar, não se empolga toda.
Eu, pelo menos, com o hernial veto não me empolguei. Notícias das bandas do Marcelo só voltarão a convocar a minha atenção, por exemplo, quando numa visita a um convento de carmelitas -- e sem que ninguém antes o suspeite -- morda a bochecha da madre superiora. Isso, sim. Agora beijinhos normais, afectos polvilhados com selfies, recados, vaticínios ou vetos já não estão com nada. Tudo muito déjà-vu, tudo muito 2017.
Portanto, vagueando pelas notícias, na esperança de pescar alguma new que me empolgasse, a única que me interessou não foi uma notícia: foi antes um conjunto de 9 truques para ficar sempre bem nas fotografias. De imediato, mergulhei no tema. Esticar o queixo mas não muito, olhar para cima, oferecer o lado esquerdo, treinar antes poses ao espelho, exibir um sorriso desde que não forçado, procurar o melhor ângulo de luz, fazer não sei quê aos olhos para não ficar com eles todos vampirados, etc. Desisti. Pensei que ia encontrar uma receita mágica e, afinal, o que encontrei foi uma enorme trabalheira. Como se eu, que não faço selfies nem ensaio coisa alguma, na hora de alguém me tirar a fotografia, tivesse cabeça para pensar em tanta recomendação. Paciência. Não tenho vocação para star, assumo de vez.
Ou seja, resumindo, continuo na mesma: sem assunto. Ou melhor, se quiser ser honesta: a fazer-me cara, não querendo pegar de caras no assunto que anda aqui a fervilhar-me nas mãos.
Portanto, e lamentando não poder servir prato que se apresente, volto a trazer aqui apenas uma coisa que o Youtube me sugeriu e com a qual já me fartei de rir. Cabecinha fraca - lá está. Com mil ralações e tanto assunto pendente, ponho tudo para trás das costas e, sem me fazer rogada, toda eu me derreto com a primeira coisa que o algortitmo me mostra.
Agora até estava aqui tentada a fazer um trocadilho mas, enfim, vou conter-me que este é um blog de família e eu sou menina fina. Adiante e let´s look at the trailer.
Enolmus Pilus (aka Biggus Dickus)
[Os meus amigos Monty Python em A Vida de Brian]
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E queiram continuar a descer que abaixo há mais do mesmo. Com a diferença que há também a história da prima pasteleira e o irresistível efeito Axa.
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