quinta-feira, janeiro 04, 2018

Nem Marcelo, nem social-Marcelo.
Este post não tem nada a ver com o candidato presidencial do inventivo Santana Lopes.

Este post tem apenas a ver com Jack, o cisne, e Anna, a bailarina.





Ele é o omnipresente, o ubíquo, o da grande capacidade de processamento e de armazenamento... ele é o verdadeiro homem do tempo da cloud... ele é o inefável, o inenarrável, o incontornável... Marcelo.

Seja qual o tema, ele está lá.

Seja de dia, seja de noite, seja dia útil, feriado ou fim-de-semana, ele é o primeiro a chegar, é dele o abraço mais apertado, são dele as primeiras condolências, dele os primeiros parabéns, dele as primeiras palavras de circunstância. Dele. Dele. Dele.

Sempre lá. Sempre o primeiro. The only and only Marcelo.

E até aqui, no meu cantinho, neste meu lugar de recato e boadicência, até daqui ele não sai. Seja porque sim, seja porque não, cá está ele. 
Marcelo, Marcelo, Marcelo. Dá cá um beijinho, e a seguir mais outro, dá cá um beijinho que só dois é pouco. Celinho, Celinho, dá cá um selinho. E uma selfinha, uma selfinha com a Jeitinho, vá lá, Celinho.

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N Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã Ã O O O O O O... !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Stop nos beijinhos. Não quero aqui o Marcelo a toda a hora, a infiltrar-se em todos os meus posts...

Pleeaaase....

No more Marcelo! No more Marcelo! No more Marcelo!

Nem mais um Marcelo para as colónias. Nem Marcelo, nem social-Marcelo.

Xô.

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É que este post não tem nada a ver com o Marcelo. Este post é sobre a amizade entre uma mulher e um cisne. Não se chamava Leda mas Anna Pavlova (1881 - 1931) e era bailarina. A sua interpretação da morte do cisne era qualquer coisa.


Dançou para o Imperial Russian Ballet e para os Ballets Russes de Sergei Diaghilev até que formou a sua própria companhia, correndo mundo como primeira bailarina.


Um dia resolveu levar cisnes para um lago que tinha no seu jardim. Com um deles, a que tinha dado o nome de Jack, estabeleceu-se uma amizade difícil de explicar. Os cisnes não são bichos especialmente sociáveis... e o curioso é que nem Anna o era. E, no entanto, a ligação entre ambos era evidente.


As fotografias atestam-no e há carinho e elegância na forma como se entrelaçam. Vendo os bailados e vendo o longo pescoço de Jack em perfeita simbiose com o corpo de Anna e vendo e a beleza do esvoaçar dos braços de Anna enquanto dançava parecendo um cisne, percebemos como há seres que se completam de uma forma inexplicável.



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PS: Ontem foi por um triz que não comi uma Pavlova.

(Mas não me escapa. Guardado está o bocado para quem o há-de comer.)

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E caso queiram mais um post que não é sobre Marcelo mas sobre o Padre Tó para quem ele (ele, Marcelo) escreveu um prefácio e que agora é o principal e único suspeito de roubo de coisas da paróquia do Santo Condestável (refiro-me, claro, ao padre Tó), então, façam o favor de descer até ao post que se segue.

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