Ah, os algortitmozinhos... E se tanto eu gosto deles.
E, podendo parecer que estou a ironizar, aviso já que não. Sou toda dada a modelos, a calculatórias, a algoritmos bem esgalhados. Não que agora pratique. Não. Coisa já algo distante, amor sobretudo já a atirar para o platónico. Mas, believe me, receio a inteligência artificial porque sei, sei mesmo, como se pode pôr a máquina a perceber a reação humana, a antecipar comportamentos, a tomar decisões. Riscos, riscos, riscos sobretudo neste mundo desregulado em que parlamentos em peso se perdem em estéreis discussões e passam ao lado do que verdadeiramente é relevante.
Mas adiante que, acabada de sair de um ano que, para perplexidade geral, não acabou em Junho, hoje não estou para temáticas puxadas, quanto mais repuxadas. Neste nosso país de muitos Portugais e em que, não desfazendo, tantos burros gostam de se armar em cavais, eu prefiro avançar por caminhos mais maneiritos, mais à medida do meu intelecto que é dos pequenitos.
Portanto, vim com esta dos algoritmos apenas porque acabei de constatar, uma vez mais, que tudo o que tem motor de busca regista as nossas pesquisas, as nossas preferências e tendências para depois, mesmo sem pedirmos nada, nos aparecer com coisas que, surpreendemente, vão mesmo com a nossa cara.
Se não estou com grande paciência para erudições, vou ao Youtube e aí está ele a propôr-me anúncios divertidos, compilações de partidas ou trambolhões. Outras vezes, se estou com a alma mais sensível, aparece-me com poemas, músicas que santificam à primeira audição; se estou para a maluqueira desbundada aparece-me com coisas que me obrigam a vê-las apenas pelo canto do olho, e isto depois de o vendar.
Hoje, por exemplo, sabendo-me com débeis capacidades de processamento, só me aparece com coisas como a do post abaixo ou como isto que agora, aqui abaixo, partilho convosco. Eu a ver se desarrinco uma dose extra de resiliência para me ir pôr ao corrente do discurso de Sua Umbilicalíssima Majestade e ele só a desencaminhar-me (ele, o perspicaz algoritmo).
O que já aqui me ri com coisas disparatadas...
Gostava de começar o ano com cenas inteligentes e profundas, dar uma de mulherzinha atilada, e está quieto. Só disto. O vídeo que vos mostro de seguida é coisa com uns dez anos e foi ele (ele, o algortimo) desencantá-lo só para me distrair dos meus nobres intentos.
Mas pronto, rendo-me. De resto, quem sabe?, capaz de valer mesmo mais a pena que o discurso de Santo Ubíquo do Intestino Recauchutado. Não desfazendo, claro.
O que já aqui me ri com coisas disparatadas...
Gostava de começar o ano com cenas inteligentes e profundas, dar uma de mulherzinha atilada, e está quieto. Só disto. O vídeo que vos mostro de seguida é coisa com uns dez anos e foi ele (ele, o algortimo) desencantá-lo só para me distrair dos meus nobres intentos.
Mas pronto, rendo-me. De resto, quem sabe?, capaz de valer mesmo mais a pena que o discurso de Santo Ubíquo do Intestino Recauchutado. Não desfazendo, claro.
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E queiram continuar a descer que há mais nesta base. Para além da minha postevisão sobre o não visto discurso de Ano Novo, inclui até um poema que Leitor me enviou a propósito do funcionamento do restaurado intestino presidencial.
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