segunda-feira, junho 20, 2016

Porque é que toda a gente que aperta a mão a Joachim Löw, o treinador alemão, deve antes calças luvas
- Ou como há quem descenda dos simiescos ancestrais em linha directa


Eu sei, eu sei. Já ontem me entreguei ao tema do futebol e da falta de testosterona do onze em campo da Selecção Portuguesa e até um Leitor se admirou ('perde tempo com isso...?'). Tem razão Leitor, tem. Mas, que quer, sou humana, tenho este meu lado que, de vez em quando, me faz descer das alturas celestiais a que gosto de me alcandorar para ouvir violino, para estar uns tempos cá em baixo, junto de quem se entretém com algumas das banalidades com que o sector mais popular do género humano gosta de se ocupar. Não se pode ser sempre um exemplo da mais etérea essência do ser. Era bom - mas não pode.

Bom. Adiante. Se nos últimos dias aqui coloquei vídeos relacionados com o ADN, hoje trago um sub-produto do assunto. Numa daquelas rondas rápidas pelos jornais online dei com um daqueles vídeos que se tornaram virais e, ao vê-lo, tive uma epifania. Conto:
Há criaturas que descendem em linha directa de um único primeiro ascendente. Podem ter passado milhares e milhares de anos que o ADN se mantém certinho, direitinho, o mesmo do primordial enésimo-avô, o macaco original.

É o caso do treinador alemão, Joachim Löw de seu nome. À vista desarmada pode não ser demasiado evidente mas o comportamento não engana.

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Aviso: as imagens seguintes são chocantes e não devem ser vistas por gente sensível.

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O enésimo-avô de Joachim



E, agora, o badalhoco do Joachim Löw




Depois disto acho que ninguém vai, de ânimo leve, apertar-lhe a mão. Credo. Eu não o faria. Nem com luvas. Que porcalhão. Será que a Merkel costuma apertar-lhe a mão? Ou os jogadores no fim do jogo? Bolas. A seguir deve ir tudo a correr desinfectar as mãos. E alguns a acharem que os alemães são a tal raça muito superior, de gente muito lavadinha. Credo. Pior que o enésimo-avô este porcalhão deste Joachim.

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Bom. Adiante.

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