Se no post abaixo falei das contas públicas e dos efeitos colaterais da eficiência desgovernativa desta seita que nos desgoverna, no seguinte tento desanuviar partindo para a revelação do segredo do milhão de dólares, a razão da separação entre o CR7 e a curvilínea Irina.
Mas isso é a seguir. Aqui, agora, vou ter que falar uma vez mais num assunto que me incomoda e de que maneira.
Full Moon and Empty Arms
(Bob Dylan - Shadows in the Night)
And next full moon
If my one wish comes true
My empty arms will be filled with you


Curiosa, fui agora ver na net se havia mais notícias
E há. Ele a defender-se usando o facebook dela, novas acusações de agressões com o namorado dela a defendê-la, e agora o filho dele já é usado contra o pai, e depois o filho a desmentir, e graves acusações sobre o que ele terá feito e que envolve facas, ameaças de morte, ameaças quase de chantagem e sei lá que mais.
Este sábado a história de Bárbara e Carrilho, do amor ao ódio sem limites, é capa de jornal no i.
Transcrevo:
Em 2005, a família feliz e perfeita era, assumidamente, um dos trunfos da campanha de Carrilho na corrida à Câmara de Lisboa.
Quase uma década depois, a meticulosa gestão da exposição mediática do casamento entre o antigo ministro da Cultura e a menina dos olhos da SIC desabou. Carrilho, que acabou por não ganhar as autárquicas, tem dado entrevista atrás de entrevista sobre o lado negro da relação com Bárbara Guimarães. Já falou do suposto alcoolismo da ex-mulher e até da morte do cão da família. Revelou segredos do passado e nem os sogros escaparam às acusações de problemas com o álcool. Se é impossível determinar a origem do amor, mais difícil ainda é adivinhar como irá terminar um dia. E a história de Bárbara Guimarães e Carrilho – escrutinada na imprensa por se tratar de duas figuras públicas – não é em nada diferente de milhares de outras, anónimas e que terminam em violência.
E mais.
Lê-se e não se acredita: fotografias, ameaças de enviar as fotografias para sites pornográficos. E tudo os jornais reproduzem. Não sabemos quem fala verdade já que contam versões contraditórias. Tento não fazer juízos precipitados. Por exemplo, pergunto-me: isto das fotografias, não teria sido brincadeira dele numa altura em que ainda estivessem bem e que agora esteja a ser usado para o denegrir ainda mais? Ou será mesmo verdade? Será ele um perigoso psicopata? Ou ela uma paranóica? E é normal que Portugal inteiro saiba destas coisas? Para que andam eles a revelar ao mundo estes sórdidos aspectos da sua vida pessoal?

Depois de uma aparente acalmia, assiste-se a um novo reacender da fúria devoradora que parece ter tomado conta deles. E, uma vez mais, as 'informações' chegam de ambos os lados aos jornais e revistas. Denúncias, acusações graves, revelações que assustam. E de toda a roupa suja as revistas e jornais são estendal.
E eu interrogo-me: quando a Bárbara Guimarães ou o Manuel Maria Carrilho divulgam junto da imprensa estas vergonhas, não pensam nos filhos? Não lhes ocorre pensar no sofrimento que isto deve ser para as crianças? E mesmo que a menina, por ser pequena, ainda não se dê conta, não tarda saberá ler ou alguém lhe dirá o que se passa.
Que há muitos casos assim, de amores que derrapam e acabam transformados numa incontida raiva e num ilimitado ódio, sabemo-lo bem. E muitas vezes o desenlace é fatal.
Ainda esta semana mais uma mulher foi morta a golpes de faca pelo marido que não queria aceitar a separação. Sabemos também agora que Maria Pinheiro, a mulher de Setúbal, já antes tinha apresentado queixa na Polícia. Foi considerado um caso de baixo risco e voltou para casa. Mãe de dois filhos universitários, Maria Pinheiro sorri na fotografia que o jornal utiliza ao divulgar a notícia.
Por cada mulher morta, quantas outras sofrem em silêncio, sorrindo para disfarçar o medo que as consome?
E, até por isto, jamais revista ou jornal algum deveria divulgar acusações como as que Bárbara Guimarães ou Carrilho fazem um ao outro. Já antes aqui o disse: o que andam a fazer é a cobrir a violência doméstica com a patine do glamour, é banalizar e quase legitimar a violência psicológica e física. A banalização do mal conduz à aceitação do mal.
Pergunto-me: não têm amigos ou familiares que os chamem à razão?
Se não conseguem entender-se de maneira nenhuma e já têm que ser os tribunais a decidir por eles, ao menos que o façam no silêncio dos gabinetes dos advogados, nas salas dos tribunais, não na praça pública. É que, a continuarem assim, olho por olho, dente por dente, vinganças atrás de vinganças, emoções descontroladas, é de temer o pior. E não é apenas pior para eles, é também para os filhos e familiares próximos e é, também, o péssimo exemplo que dão. Numa altura em que quase deveria haver um pacto entre os órgãos de comunicação social para não exporem episódios de violência de forma a que as agressões, as injúrias e as ameaças pareçam normais, o que vemos é as capas de revistas de grande tiragens a descreverem ao pormenor as acusações mais gravosas e íntimas que se podem imaginar.
A violência doméstica é uma coisa que me perturba e sei que é uma realidade complexa, dolorosa. Muitas vezes quem mata, mata-se a si próprio a seguir - uma destruição infeliz, um não-sentido, uma dor para quem fica, filhos, pais, irmãos. E sei que quem é agredido muitas vezes não sabe para onde ir ou esconde porque não quer que a família sofra ou que os amigos desconfiem ou, tantas vezes, acredita que não voltará a acontecer ou que o agressor agrediu por excesso de amor.
Mas há que arranjar soluções, procurar ajuda e, sobretudo, a sociedade tem que condenar com firmeza e veemência os agressores.
E, no caso Bárbara contra Carrilho e vice-versa, o que desejo é que cheguem a um rápido entendimento e ponham fim a esta exposição pública que deve ser um sofrimento para os próprios e para os que lhes são próximos e que é um péssimo exemplo para a sociedade e, em especial para aqueles que são propensos a actos de selvajaria. Que isto acabe e acabe bem, antes que seja tarde demais.
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Relembro que há mais dois posts por aí abaixo e não digo quais são porque já estou a dormir.
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Desejo-vos, meus Caros Leitores, um sábado tão bom quanto possível.
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5 comentários:
Bom dia.Nunca comprei uma revista,desta especialidade.Curiosamente,páro á beira desses quiosques,para ver que tropelia mais reria feito o EX,cujo jornal se resume á PRIMEIRA PÁGINA...O interior,tirando os anúncios das estudantes que fazem uns fretes caseiros,para pagar PROPINAS,pois o interior, é melhor ouvir o GOUXA ou o HERNANI,em casa ,sobre quantos,onde,quem praticou mais um ato de violência,mais uma morte a tiro etc ! AH,temos direito ,a pronúncias judiciais in loco! Logo...Pra quê comprar? Vejo com admiração,que raramente alguém comete tal ato de BRAVURA,caraças !Depois o importante são "OS TÍTULOS" ...AINDA VEREMOS QUANTAS CHAPADAS DEU O CARRILHO NA BÁRBARA,com quem dorme o GOUXA,a CRISTINA...Aí a malta talvez abra mão ,e compre !Vamos aos MINIS,a receita repete-se ! QUE É QUE A MALTA QUER MAIS? O BPN,BPP,BES,PT...não são da nossa conta...QUEM SÃO OS HÁBEIS GESTORES?Esperemos pelo 10 de junho,que a EMINÊNCIA,PARDA,ou apardalada,com a sua corte,nos condecore,sem qualquer decoro,mais uns CÉREBROS ILUMINADOS,que vão vergando a ESPINHA DÉBIL deste ZÉ POVINHO...É a vida !
por exemplo num concurso de miss universo, diz-se a mulher mais bonita do universo, e porque não a mais bonita das que conseguiram entrar no circuito, na música passa-se o mesmo - https://www.youtube.com/watch?v=dG-n3PXg3ZE
com estes concursos a coisa vai mudando um pouco
cantores profissionais ficam pasmados com alguns talentos
bob marley
reparei que entrou em contagem para um milhão, o derterrorist precisou de 8 anos
parece que escreve qualquer coisa de "jeito" por aqui, nem sempre manso, claro
bob Marley
Belo argumento para filme.
Assim vão os (alguns) relacionamentos em Portugal e por aí fora...
A falta de empenho no relacionamento, sim porque também é necessário e admitir que o amor se transforma e acaba numa "coisa" diferente do que sonhamos.
Já agora: haja respeito, no amor, na amizade, pelo outro, por...tudo!
Beijinho
Valha-nos Deus, como é que estes pais não pensam um pouco nos filhos? Como é que permitem estas capas? A Protecção de Menores não deveria actuar de modo a que as crianças não passem por isto?
Perante tanta irracionalidade, quase damos graças aos ceus pelo que temos.
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