terça-feira, setembro 21, 2010

Manuel Maria Carrilho, Dilma Rousseff, Paulo Bento e outros


Nas primeiras páginas dos jornais portugueses de hoje vemos que, por ano, no mundo, morrem cerca de 8 milhões de crianças e que em Portugal há cada vez mais idosos que são abandonados nos hospitais.

Lemos que, por manifesta escassez financeira, os bancos vão começar a cortar no crédito às empresas. Lemos que o ‘buraco’ do estado aumenta 37 milhões por dia, lemos que os juros da dívida pública atingem os quase incomportáveis 6.5%.

Lemos também sobre dívidas da Segurança Social, penhoras da Segurança Social, lemos sobre o FMI, sobre se vem ou não para nos ajudar ou para acabar com a nossa soberania, lemos sobre a demissão do Manuel Maria Carrilho (supostamente por ser desalinhado em relação aos apparatchiks socialistas).


Lemos sobre o número exagerado de pessoas com cargos de chefia numa empresa pública deficitária como a CP (em 2009, resultado líquido de -217 milhões de euros ), empresa em que, numa entrevista à rádio, uma administradora justificava o elevado salário médio dessas chefias por serem pessoas que trabalham lá há mais de 40 ou 50 anos….!

Lemos sobre violações de filhos e violação de animais.

Lemos sobre futebóis e outros Carnavais.

Lemos que no Brasil os apparatchiks petistas conseguem o impossível: a Senhora D. Dilma Rousseff aumentou as intenções de voto e apresenta-se destacada, muito à frente do bem preparado José Serra, e “parece sobreviver incólume ao escândalo de tráfico de influências para beneficiar empresas em contratos com o Governo que levou a ministra Erenice Guerra e outros assessores da Casa Civil do Presidente Lula da Silva a pedir a demissão.”

Lula continua, pois, a controlar bem a máquina.



E, então, nenhuma boa notícia nas primeiras páginas?

Claro que há: Paulo Bento, novo seleccionador nacional, vai ganhar 50.000 euros/mês.

Portanto, no meio de tanta desgraça para toda a gente, uma boa notícia para uma pessoa, para o Paulo Bento.


E, com sinceridade, daqui lhe desejo que a boa sorte não fique por aqui.
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