Presumo que, nesta sexta-feira, o meu grupo de amigos apareça com piadas diversas sobre mais um chilique do Ventura. Pode até acontecer que os que são médicos lancem suposições, umas mais benévolas, outras nem tanto. O Ricardo Araújo Pereira já deu o mote, gozando à cara podre e, no Eixo do Mal, o Pedro Marques Lopes falava em gases e a Clara Ferreira Alves falava em histeria ou em paroxismo.
Entretanto, já me chegou o que um médico meu conhecido (super experiente e sempre certeiro nos seus diagnósticos) pensa ser a causa mais provável da maleita do Ventura. Mas ele acha isso com base no que viu e ouviu na Comunicação Social e em explicações que alguns colegas foram avançando. Ou seja, não conhece os resultados dos exames para além do que é público (isto é, que não há nada de cardíaco e que não teve que ficar em observação). Por isso, seria imprudente da minha parte partilhar essa opinião até porque poderia ser lesiva da imagem do Ventura e não que me importe com a imagem do Ventura mas porque gosto de ser justa e objectiva.
Contudo, seja isso que o meu conhecido acha, sejam ataques de pânico, crises agudas de ansiedade, refluxo, gases ou o que for, talvez não seja mau que se retire (da política, de preferência) e faça uma cura. Descanse, pense na vida, se calhar ingresse, de novo, num seminário. O País só terá a ganhar com isso. Como se viu, na ausência de Ventura, o Chega mostra o que é: um saco cheio de coisa nenhuma.
Tirando o acontecimento do duplo chilique do Ventura, posso dizer que nos encontrámos com um casal que não víamos há três anos. Eu quase não a reconhecia: mais nova, mais bonita. Fiquei tão admirada que me saiu: 'Está tão diferente... Fez alguma coisa?'. Ela parece ter ficado admirada e disse que não. Mas alguma coisa foi. Ou está um pouco mais gordinha e o rosto ficou mais 'preenchido' ou estava maquilhada segundo todas aquelas boas práticas em que se escondem as rugas, se disfarçam as rugas e a flacidez ou usou botox. Mas fiquei francamente admirada. Estava a conversar com ela e a tentar perceber o que se passava ali. Até a forma como estava vestida me surpreendeu: arrojada, moderna, impactante. Ele estava normal, praticamente igual. Às vezes, quando menos esperamos, somos surpreendidos.
Mas, enfim, nada de mais.
Importante é que estamos mais perto das eleições e continuo desconfortavelmente hesitante. Esta gente não me inspira. Não vejo rasgo, não vejo visão estratégica e determinação.
Em contrapartida, ao ver o gasolineiro de Braga e as respostas que deu à CNN, fiquei francamente incomodada: é, então, aquele o principal cliente do Montenegro...? Senhores... E fiquei sem dúvidas: se Montenegro continuar a pairar pela nossa vida política, é mesmo relevante que haja uma CPI.
Mas, ainda assim, o nosso País, para além de lindo, é um lugar muito bom para se viver. Que o diga Mako, a jovem japonesa que, depois de ter estado a viver em Portugal, regressou ao país natal e sentiu falta de algumas coisas a que se tinha habituado por cá.
Things I MISS the most about Portugal when I'm back in Japan.
Uma boa sexta-feira
Be happy
4 comentários:
O stress, pode levar a ataques de ansiedade, que podem ser confundidos com muita coisa, incluindo problemas cardIacos. Mas no presente caso e dada a natureza da criatura, dá para desconfiar.
Uma pessoa, quando encontra alento e ganha gosto de viver, é como naquela frase do filme O JOGO. Eu era cega, e agora VEJO.
спокойной ночи. lê-se SPAKOINAI NOCHI noite descansada, e não sou putinista.
O Bolero é lindo, e com a entrega deste Maestro Sérgiu, é qualquer coisa de magia .
https://youtu.be/gy5Ve3338-E?feature=shared
Enviar um comentário