sábado, maio 31, 2025

Elon Musk, drogas e poder: uma combinação explosiva no coração da política norte-americana?

 

Quando o tema é o consumo de drogas vou com pés de lã. É mais que sabido que uma pessoa, quando ultrapassa a barreira do consumo terapêutico para passar a ingerir por vício, se torna dependente e, muitas vezes, fica incapaz de reagir normalmente. Um viciado é um doente. Não é, pois, caso para se falar com ligeireza. Um drogado estraga a sua própria vida e, na maior parte das vezes, contamina o ambiente entre os seus próximos, aflige os que o amam -- e não consegue evitá-lo. 

Elon Musk já tinha admitido que passa por períodos de depressão e que é medicado para isso. E já se falava que ele andava a abusar fortemente e já circulavam notícias de que os investidores andavam apreensivos com os seus comportamentos erráticos.

Mas a recente revelação de que Elon Musk pode estar a consumir até 20 comprimidos por dia, incluindo cetamina, Adderall, ecstasy e cogumelos psicadélicos, levantou sérias preocupações éticas e institucionais. Estas informações, reveladas por fontes que lhe são próximas e relatadas pelo The Guardian e outras publicações, apontam para um cenário alarmante: um dos homens mais influentes do mundo, com acesso a informações sensíveis e com influência direta na economia global e nas decisões políticas norte-americanas, pode estar a funcionar sob o efeito constante de drogas psicoactivas.

Perguntei ao ChatGPT para que servem os medicamentos que supostamente ele toma e quais os riscos. Eis as respostas:

  • Cetamina: originalmente um anestésico, tem uso off-label no tratamento da depressão resistente. Em doses moderadas, pode causar dissociação, alucinações e perda de coordenação. Em doses frequentes e altas, está associada a danos na bexiga, além de alterações cognitivas e dependência.
  • Adderall: medicamento composto por anfetaminas, usado para TDAH. Melhora foco e energia, mas o uso recreativo ou excessivo pode levar à insónia, ansiedade, agressividade, paranoia e psicoses induzidas por estimulantes.
  • MDMA (ecstasy): estimula uma intensa libertação de serotonina. Pode gerar euforia e empatia, mas também confusão, hipertermia e, a longo prazo, dano neurológico.
  • Cogumelos psicadélicos: causam alucinações visuais e auditivas, alterações na perceção do tempo e da realidade. O uso frequente pode desencadear episódios psicóticos, ansiedade severa e despersonalização.

Perguntei ainda qual o perigo das misturas. Eis a explicação:

A combinação destas substâncias, sobretudo em regime crónico, é particularmente preocupante. Misturar cetamina (um dissociativo), Adderall (um estimulante forte) e MDMA (um entactógeno) altera profundamente o funcionamento neuroquímico do cérebro. Pode comprometer:

  • Tomada de decisões
  • Capacidade de julgamento moral
  • Controle emocional
  • Lucidez e coordenação cognitiva

Em termos clínicos, uma pessoa sob este cocktail medicamentoso pode apresentar lucidez parcial, mas com graves prejuízos em áreas como a empatia, raciocínio crítico e autocontrolo.

O mais alarmante é que, durante este período, Musk terá desempenhado um papel activo na estratégia política de Donald Trump. Fontes referem que foi sob o efeito destas substâncias que Musk ajudou a articular ideias e decisões do chamado "gabinete Doge", um grupo informal de conselheiros com impacto na retórica e direção política da campanha republicana.

Ora é inegável que isto levanta questões profundas sobre:

  • A falta de supervisão institucional sobre figuras com acesso a tecnologia crítica e influência mediática;
  • A fragilidade dos mecanismos de verificação de aptidão em ambientes de liderança privada com impacto público;
  • O perigo da normalização do comportamento errático de figuras poderosas, sob a capa do “genial excêntrico”.

É legítimo questionar até que ponto alguém com este padrão de consumo tem capacidade para tomar decisões que afetam milhões. Mais do que um debate sobre saúde individual, trata-se de um alerta sobre a interseção entre poder, tecnologia, dependência e responsabilidade. A sociedade precisa de refletir sobre os limites éticos e institucionais que colocamos a quem lidera empresas com contratos governamentais e impacto social profundo ou a quem ocupa posições de poder em geral.

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‘Could explain something’: Nicolle Wallace on Elon Musk’s reportedly intense drug use

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As duas imagens lá acima, no meio do texto, foram geradas pelo Sora (IA)

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Um bom sábado

1 comentário:

Anónimo disse...

na tv portuguesa temos pelo menos um político muito acarinhado pelos pivôs que é notório que a maior parte das vezes que lá se apresenta está atascado em material.🫏