Vi hoje no noticiário da TVI um excerto do programa do Goucha onde o Montenegro dizia que estava a ser acusado porque trabalhava. É preciso ter uma "ganda" lata, um topete infinito, um descaramento a toda a prova, uma dificílima relação com a verdade, uma jactância interminável e um grande amor à não-verdade para fazer esta afirmação. É o contrário, Luís, está a ser acusado de, entre outras coisas, receber avenças sem fazer nenhum. É exatamente o contrário Luís!
O Luís também está irritadíssimo porque aparece num cartaz ao lado do José Sócrates. É a vida, Luís. Provavelmente achou que tinha piada, pelo menos não criticou, o cartaz quando o mesmo aconteceu ao António Costa e ao Fernando Medina. Agora foi a sua vez. Azarinho. Mas realmente não percebo a razão de tanto incómodo. Quem não deve não teme e, até ser condenado, o Sócrates é tão inocente como o Luís. Objetivamente, se alguém tem razão de queixa em relação ao cartaz. se calhar até será o Sócrates que não deve gostar nada de se ver exposto ao lado de um Primeiro-Ministro alegadamente avençado.
O Luís Montenegro diz o que lhe convém, independentemente de ser verdade ou mentira, e tem dois pesos e duas medidas em cada situação. Não é sério. Para vendedor de banha da cobra já chega o Ventura.
NOTA: Obviamente não concordo com a associação que Ventura faz entre os anos de democracia e a corrupção. Mas essa, que eu saiba, não é a razão da indignação do Montenegro.
3 comentários:
Muito tenho rido com o cartaz. Anos a fio Sócrates foi apresentado como o lowest of the low, o vigarista-mor do reino, aquele que tem lepra, o neto de Alves dos Reis. E agora, os dois juntos, como um casalinho, Bonnie and Clyde. Isto não se faz.
Nota: não tenho qualquer simpatia por Sócrates nem entendo nada daquele processo. Bem sei que não pode ser, mas seria giro seguir o julgamento dele em directo na tv. Assim, a cru.
Sócrates? pagámos e continuamos a pagar o peso da sua corrupção!
Quer desenvolver? É que se tem factos concretos, talvez seja bom transmiti-los ao Ministério Público a ver se conseguem ter substância na acusação.
Enviar um comentário