Quando me vê escandalizada, estarrecida, revoltada, com as cavalices do Trump, o meu marido diz sempre: 'Calma, só lá está há um mês.'. Até há pouco, dizia: 'Calma. Ainda nem há 1 mês lá está.'.
Fico irritadíssima. Gostava de o ver também furioso. Pelo contrário, mantém-se calmo. Desde que se começou a ver como era o Trump 2.0 que ele antecipa que a coisa não lhe vai correr bem. Diz que é uma questão de tempo.
Segundo ele, as ruas vão ficar ao rubro, os que vão ficar prejudicados por ele não vão perdoar-lhe, em especial os que votaram nele, a comunicação social não vai ser mole, muita gente vai mover-lhe processos, os tribunais vão cair-lhe em cima, os próprios republicanos, muitos deles, não vão gostar, provavelmente muitos vão levantar a questão de violação da Constituição, senão mesmo de traição. Ou seja, na opinião dele, ao ritmo a que Trump vai, não tarda a coisa vai azedar a sério para o seu lado.
Eu, sempre tão optimista, embora acredite que alguma coisa de boa vai forçosamente acontecer (porque não há mal que sempre dure), temo que ainda tarde.
Mas a verdade é que as reacções se sucedem. Os americanos, que gostam de ser os maiores, os melhores, não gostam de se ver gozados e, face ao trafulha que foi eleito como Presidente, sentem-se envergonhados quando a barraquinha é grande e evidente demais. E Trump, de facto, não há dia em que não envergonhe os americanos.
Caraças de mundo este em que os Estados Unidos elegem pela segunda vez um anormal como o Trump.
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Lawrence: Trump humiliated on the world stage as France's Macron instantly corrects his Ukraine lie
MSNBC’s Lawrence O’Donnell details how French President Macron humiliated Donald Trump after the United States, for the first time in history, “voted with the dictator against freedom” when it stood with Vladimir Putin in opposing a UN resolution condemning Russia’s war in Ukraine.
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