Lidei profissionalmente com japoneses e confesso que não adorei.
Claro que não se podem fazer generalizações. Não posso pensar que são todos como aqueles com quem me relacionei. Mas como são os que conheço, vou falar deles.
E já contei: a meio da negociação punham-se a falar japonês entre eles e eu e os outros portugueses que esperássemos. Ficava incomodada e mal disposta e mostrava a minha impaciência, mas eles nem aí.
E uma das piores, creio que também já aqui falada: imaginem uma reunião determinante e uma mesa cheia de gente. Tudo previamente acordado. Eles próprios, nos preparativos prévios, diziam quem queriam conhecer. Uma mesa cheia. E, para início de conversa, no início da reunião, tudo cheio de etiquetas, oferecem-me um presente, por sinal um lenço de seda pura, lindíssimo. Ainda o tenho, é uma maravilha. Mas imagine-se. Vamos começar a reunião e eles, com pompa e circunstância, aprontam uma destas.
Tenho ideia que também tínhamos qualquer coisa para lhes oferecer mas não ali, à frente de toda a gente, em plena reunião e, sobretudo, nunca um presente apenas para um, deixando os outros a olhar.
Depois queriam visitar tudo (tudo previamente combinado ao detalhe, claro) e lá andámos com eles. E faziam questão de ficar em fotografias comigo, todos sorridentes.
E a simpatia chegou ao ponto de quererem dar o meu nome a um produto que iam lançar, coisa que, na altura, me pareceu até quase infantil. Claro que achei uma certa graça mas já na altura pensei que era o tipo de coisas que só ocorriam a japoneses. Lidei com tanta gente de tantos países e simpatias deste tipo só mesmo com eles.
Note-se que, no que digo, não há crítica negativa mas apenas o reconhecimento de que a questão cultural é relevante quando se avaliam hábitos ou ideias de gentes de outras geografias, sobretudo de culturas milenares. Pode não nos fazer sentido mas não devemos rejeitar liminarmente pois o que acontece é que vivemos em comprimentos de onda diferentes.
Por circunstâncias diversas, algumas já aqui referidas, os meus dias agora têm ainda menos tempos livres do que antes. Por isso, durante o dia não vejo televisão nem sei de notícias, muito menos intrigas ou fofocas. Mas gosto de espreitar os vídeos que o YouTube tem para me mostrar.
Hoje apareceu-me o vídeo abaixo. Fui ver com alguma curiosidade. Logo o primeiro hábito me pareceu uma certa bizarria. Nem sei qual a credibilidade do autor do vídeo. Mas, seja como for, vi até ao fim e fiquei a pensar que, se calhar, alguns até fazem algum sentido. Aqui fica, à vossa consideração.
8 hábitos simples que vão tornar a sua vida muito melhor
E bora lá limpar bem as casas de banho!
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Desejo-vos um dia bom
Saúde. Harmonia. Paz.
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