segunda-feira, abril 01, 2019

GUAD.At.ITORIS


Depois de mais uma festa de anos, a segunda do fim de semana -- desta vez com doze crianças, uns a jogarem futebol, outros a andarem de skate, outros a andarem de balouço, todos a correrem, a falarem muito alto, o bebé sempre a fazer das dele e, desta vez, com um amigo apenas seis meses mais velho -- ao fim da tarde estava com uma certa dor de cabeça. Não sei se foi da mudança de hora, se foi da animação permanente, a verdade é que estava não apenas um pouco cansada como a sentir que precisava de apanhar fresco.
No sábado, tendo chegado a casa também ao fim da tarde, ainda fomos ao supermercado, depois, em casa, estufei carnes, frango para um lado, porco para outro e ainda fiz duas bôlas, a primeira com o frango estufado e respectivo molho, alheira frita, coentros, a outra com o porco estufado e respectivo molho, bacon frito, chouriço. Só acabei já passava das dez da noite.
Este domingo de manhã fui tratar dos bolos, incluindo o pão-de-ló com doce de ovos que o menino quis como bolo de anos, depois cortar as bôlas aos cubos e acondicioná-las para as levar, de novo ao supermercado porque há sempre coisas de última hora, e sei lá que mais, e ala moço que se faz tarde que era para estar lá para o almoço. 
Por isso, ao vir de lá, com a cabeça moída e pedindo-me o corpo algum descanso, senti que, antes do descanso, devia era sentir o fresco da maresia: disse, pois, ao meu marido que gostava de ir passear para a beira do rio. Aborreceu-se, não queria, não calhava nada bem, íamos perder tempo, assim não ia poder ver a final do futsal, etc, etc. Mas fomos. Tão bom. Ele com camisa, pullover e blusão, eu só com uma camisinha fina de meia manga. Ele que se estava a pôr frio. Eu a saber-me mesmo bem o ar húmido e fresco sobre a pele.

Só depois viemos para casa. E, tal como a tia do Francisco, rematei a faena com uma máquina de roupa, uma panela de sopa e um cachaço no forno.

E agora aqui estou a ganhar balanço para decidir se vou fazer um bocadinho de tapete, se vou ver as fotografias do almoço festivo de ontem que juntou quatro gerações e do passeio sequente na praia e as do almoço festivo de hoje, da brincadeira generalizada de tarde e do passeio final junto ao rio.


Bem. 

São tantas as fotografias que requerem algum tempo. Limito-me a colocar aqui esta intrigante fotografia da qual retirei a legenda para encimar este post. E se o título vos induziu em erro e, aqui chegados, se sentem defraudados, as minhas desculpas. E se alguém souber decifrar o que ali se diz que faça o favor de o dizer. 

2 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Só faltou mesmo a tachada de jardineira...hehhe

Uma bela semana.

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

Não foi tachada de jardineira mas até que fiquei com vontade de fazê-la. Apuradinha, cheirosinha. Está na calha...

E uma bela 3ª feira!