terça-feira, fevereiro 26, 2019

E, portanto, foi mesmo isso que aconteceu: a cerimónia dos Oscares 2019 foi a sagração da inegável química entre Lady Gaga e Bradley Cooper.
Do resto, temos pena: pouco ficará para a história.



Talvez um dia vocês acreditem nos meus dons divinatórios. Ontem não vos aconselhei a levarem-me a sério...? Pois. Tal como antevi, salvo um ou outro apontamento mais ou menos circunstancial, tudo o resto foi essencialmente mais do mesmo e o que ficará para a história foi a ternura, a atracção, a vontade de se olharem nos olhos, de sentirem a pele e a respiração um do outro: Lady Gaga e Bradley Cooper, quais pára-raios, atraíram sobre si próprios toda a electricidade e toda a magia do momento.

Dá gosto vê-los. Claro que pode ter sido chato para a Irina, na plateia, presenciar aquela cena de amor ali no palco. Mas fazer o quê?

E, de qualquer maneira, apesar do que se intui, pode ser que não pinte nem role ali nada já que a dita Irina aplaudiu entusiasticamente, abraçou a Gaga e rejubilou com o que viu.

E eu só estou com isto porque acho piada a estas coisas. O tempero, quando é em boa conta, dá graça à comida. Certo?


17 comentários:

Anónimo disse...

A gaga não tem um "pinte..." de classe, ao lado da Irina. Feia e canta mal. Enfim, só mesmo na Rádio Comercial, ou Radar, ou RFM. Aquilo é para esquecer!
Daqui a uns anos ninguém mais se recordará da gaga. Passa à História tal como muitos outros iguais a ela. Como os meus filhos (trinta e poucos anos) dizem e a classificam: a gaga produz música de "plástico", que ninguém mais recordará ou, sobretudo, guardará, daqui a uma vintena de anos!
P.Rufino

Um Jeito Manso disse...

Ai, P. Rufino, não corte o barato da Lady Gaga e de quem gosta de ver como pinga amor daqueles corações. Esqueça lá a voz da rapariga que isso agora não interessa para nada. Concentremo-nos no vestido, no chamego com o Bradley, em coisas assim.

And have a smile, P. Rufino. Não seja tão exigente... A vida é curta para levar as coisas muito a sério.

Um dia feliz para si!

Anónimo disse...

Nada disso, P. Rufino, a Gaga tem um vozeirão. Nem me ocorre outra cantora pop com um vozeirão do mesmo calibre. Só mesmo a Whitney Houston. Da Irina é que ninguém se irá lembrar daqui a uns tempos. Não digo isto com maldade ou outra coisa que não naturalidade: a Irina não é artista, não criou nada de novo, é modelo. Uma boa modelo, parece-me incontestável, sem ter nunca alcançado os patamares de supermodelos como Bundchen, Adriana Lima, Naomi Campebell ou outras desse calibre. Além disso, gosta de manter a sua privacidade e não dar show. Faz ela muito bem.

Pena é a Gaga agora andar armada em High School Music, com conversas da treta como "Ai, tanta arte que se criava no set do filme, e ai que o Bradley que é um género musical, e ai que eu agora ando que pareço a cinderela..." Ela tinha graça, porque a Lady Gage era uma personagem artística, uma persona, era e não era bem ela. Por exemplo, não dava trela a nenhum entrevistador que lhe fizesse perguntas pessoais. Troçava da fama. Fazia o que lhe dava na real gana. Agora parece que quer ser só mais uma menina bonita que canta bem. Mas pronto, ela que viva a sua vida da forma que a fizer mais feliz, isso é que é importante para todos nós.

Já esta coisa melosa da Gaga e do Cooper... Uma coisinha muito cringy, demasiado óbvia. Questiono-me: se eles andasse mesmo enrolados e/ou apaixonados, dariam aquele espetáculo todo? Em palco, com a Irina ali a ver? Acho que não. Se o que víssemos entre eles fosse um clima de tensão, a retração de parte a parte que nem sempre consegue triunfar e evitar aquele inevitável olhar quente, uma reação a um toque inadvertido... Isso seria uma coisa. Agora sentados pegados um ao outro, como se isso fosse normal, caras encostadas e sorrisinhos parvos? Acho que é nada. Coisa para vender. Está ou não está tudo a falar dos vídeos em que eles cantam juntos o raio da música do filme?? Bolas, é que já não posso, a minha irmã tem aquilo na cabeça e não se cala, é todos os dias o raio da música! O pior: só sabe o refrão, valha-me Deus!

Eh pá, sinto-me aliviada! Raio da música, caramba!

Abraço!
JV

Anónimo disse...

Com tantas gafes no texto lá de cima, nem vale a pena fazer errata. O Bradley ser um "género" musical é cortesia do corretor automático do telemóvel, que mais do que corrigir os meus erros tenta adivinhar o que pretendo escrever.
Abraço
JV

Um Jeito Manso disse...

JV, brava guerreira!

Sorte a da Lady Gaga não a ter pela frente. Bolas, bolas, bolas. isso é que é fúria. Tadinha da Gaga. Jura que gostava mais dela quando andava vestida com bifes? Pois eu não sei. E são fases. Se ela anda romântica e boa menina, pois, coitada, deixá-la lá com a sua vie en rose.

E tem boa voz sim, e tem coragem. Mesmo para se apresentar toda clássica com um diamante gigante ao pescoço e com aquele penteado que a desfavorece é preciso uma certa coragem.

E concordo que há ali encenação, naquele delicodoce chamego. Mas acho que há química mesmo, uma coisa disfarçada de ser coisa a fingir. O poeta é um fingidor, lembra-se? E um artista é um artista e finge que finge.

E agora outra coisa: gosto à brava com a vejo irromper como um furacão. Ninguém a pode deter quando está com os azeites. Tem punch!

Um abração, JV.

Anónimo disse...

Não gostava que a Lady Gaga andasse com bifes pregados ao corpo nem deixava de gostar. Gostava era que aquela artista que ali aparecia, com ou sem bifes vestidos, era uma personagem, uma criação artística, e a pessoa que a criara estava resguardada, não sentia necessidade de se dar a conhecer para além daquilo que queria incutir nessa personagem e do que queria dela fazer.
Saiba que concordo consigo: começam com estas coisas melosas e fingidamente exageradas, as pessoas vidram naquilo, "ó p'ra eles, tãã lindos, tãã fofinhos, ó p'rá forma como ele olha p'ra ela...." e às tantas também já os próprios acreditam.
Abração para si, UJM!
JV

Anónimo disse...

Completamente de acordo com o P.Rufino: feia e canta mal, ponto final!
E foi esta a canção que ganhou? Tanto sururu para isto?
Enfim, gostos não se discutem, mas não conto ver este filme nem na tv daqui a uns anos.
Detesto remakes (parece que já não sabem fazer filmes originais), e depois de ver a Barbra Streisand recuso-me a ver esta Gaga, por muito Lady que ela pense ser...
E o Cooper deve ir ao oftalmologista urgentemente.
Le Meteque

Anónimo disse...

Hoje, quando ia a caminho de Coimbra, enquanto conduzia, fui ouvindo um programa de rádio, na Antena 1 (creio). Uma mulher, ainda jovem (pela voz, percebia-se, uma voz bonita), lá explicava, satisfazendo as perguntas de quem era responsável pela reportagem, a sua actividade – de investigadora, na área da Ciência Médica (não sei se na Universidade de Aveiro, se outra). E lá referia, a determinada altura, que com algum método e recurso às suas capacidades, “que só mesmo nós as mulheres conseguimos” (e riu-se, aqui), conciliava as suas tarefas profissionais, com as caseiras, “como tratar da filha, cozinhar, etc” (“embora com uma pequena ajuda do marido”, novo riso simpático) e ainda tinha tempo para, depois, já à noite, ir para o computador portátil e “ver e responder aos e-mails profissionais e rever uns projectos”.
Admiro e tenho o maior respeito por este tipo de mulheres, preferindo-as – de longe – às Saras Sampaio das “passerelles”, cujas vidas profissionais não me impressionam rigorosamente nada. No caso da dita Sampaio, um sobrinho nosso, por ocasião do último “Web-Summit”, em que esteve presente, contou-nos a “prestação” patética da criatura, que respondia a algumas perguntas que lhe fizeram, sem lhes perceber o sentido, pelo menos foi a impressão que deixou (!). E depois, aquela “boutade” de dizer, numa entrevista “que já se esquecia muito do português” (por viver nos States!), entre outras cenas tolas à mistura, o que só revela que aquele cérebrozinho tem excesso se “serrim” lá dentro.
Quanto à Gaga, minha cara e estimada JV, não ponho em causa a qualidade da música dela - para quem gosta (o que não é o meu e de meus filhos caso, embora seja o de minha mulher, que também ficou encantada com o dueto Bradley Cooper e Gaga a cantarolarem, enamoradamente. E a convidar-me para assistir ao tal dueto cantante, na TV, um dia depois dos Oscares. Uns minutos depois saí de cena. Não tenho paciência para aquilo! Duas mediocridades! Ele e ela.). Mas, lá está, prefiro, ainda hoje, a música e o vozeirão da tal Whitney Housten (uma perda irreparável) à da Gaga, ou gaga.
Ainda voltando ao parágrafo inicial, se dúvidas tivesse, desfazem-se quando ouvimos aquela mulher investigadora, a exemplo de muitos outros exemplos por este país fora, exercendo profissões das mais variadas, que todos os dias fazem o mesmo. E ainda há quem diga que o homem é o sexo forte! Elas são muito mais versáteis, organizadas e capazes de múltiplas funções, no dia-a-dia, do que a maioria dos homens. Recursos para gerir um dia de actividades é com elas! O "pobre" aterra em casa, “cansado” de um dia de trabalho e “fica à espera que elas tratem deles, e por junto, dos filhos”. Este é o panorama mais geral (como bem sabemos), embora haja excepções a esta “regra” de comportamento. Enfim…!
P.Rufino

Um Jeito Manso disse...

P. Rufino,

Só para dizer que a Sara Sampaio é uma jovem bastante inteligente. Desistiu do curso de Matemática porque não conseguiu conciliar com a carreira mas tem dado mostras de ser empreendedora e de fazer uma gestão muito inteligente da sua carreira. Não a subestimo nem desvalorizo a sua vida profissional. Não fará investigação mas o seu trabalho parece-me tão digno como qualquer outro trabalho honesto e não é por ganhar fortunas que olho para ela como se fosse fútil. A vida de uma modelo profissional de alto gabarito também deve ter os seus escolhos.

Mas, claro, cada um de nós pensa segundo a sua própria perspectiva e, portanto, não há duas verdades iguais.

Dias felizes, P. Rufino!

Um Jeito Manso disse...

Olá Le Meteque

Lá está: preconceito contra mulheres cuja beleza foge aos cânones. Nariz grande? Pronto, já lá vem quem ponha defeito e, de caminho, desvalorize o conjunto, com a voz incluída.

Confesso: não faz o meu género. Gosto mais do que não é muito óbvio. Prefiro vozes com grão, com sombra. Ou, então, cristalinas, água a saltitar no regato. Também não gosto muito de encenação muito a preceito. Mas pronto, de vez em quando também não faz mal parar e olhar para tentar perceber porque é que o mundo gosta tanto.

Tirando isso, espero que esteja tudo bem consigo. E não quer recomendar-me uma música ou canção de que goste muito?

Um Jeito Manso disse...

Olá JV,

Mas há pares amorosos que derretam o seu coração; ou não, ou sempre que vê dois corações a pingarem amor fica logo de pé atrás?

Também não gosto de lamechice mas confesso que fico mais tolerante quando percebo um climinha de romance. Acho que é tempero que cai bem.

No entanto, também gosto de observar corações que dão luta, duros a queda.

:)

Anónimo disse...

Preconceito contra narizes grandes? Pas du tout, ma chère Madame Chanson.
Haverá nariz maior e mais imperfeito que o da Barbra Streisand?
Não creio.
E eu até estive apaixonado por ela, imagine.
Quer uma canção?
Vou escolher uma lamechice, precisamente da Barbra: The Way We Were, a versão do filme homónimo, que tão belas recordações me trouxe (agora ao ouvi-la) de um tempo tão interessante da minha vida.
Le Meteque

Anónimo disse...

Oh, UJM, mas sou uma lamechas, não sabia?... desde que não me forcem a lamechice pelos olhos adentro ;)
Abraço!
JV

Anónimo disse...

Cara UJM,
Discordo - totalmente - da defesa que faz dessa rapariga, a tal Sara das Passerelles.
Em mais do que uma ocasião a criatura demonstrou fraqueza intelectual, entre outros defeitos. É convencida, vaidosa e patética! Desde as cenas nos aeroportos, entre outras parvalheiras, só demonstram um convencimento deslumbrado da "piquena" perante a ribalta das luzes da Moda. Tenho zero simpatia (e consideração) pela sujeita. Se calhar ganhou a Matemática em ver-se livre dela!
Bom fim de semana!
P.Rufino

Um Jeito Manso disse...

Oh la la... Monsieur Le Meteque, que vous êtes surement très vieux... (para aí uns 100 anitos, não?)

Apaixonado pela Barbra? Jura? E o outro é que tem que ir ao oftalmologista...?

E afinal de contas, com tanta esquisitice, vai escolher uma canção da Streisand? Bolas. Por esta é que eu não esperava.

Duas coisas que não abonam muito a seu favor, deixe que lhe diga. Já não gosto de si, pronto.

A menos que tente redimir-se e me surpreenda com alguma prova de que o seu gosto consegue ser mais apurado que isso.

:)

Um Jeito Manso disse...

Olá JV!

Lamechas...? Ná... Mais padeira de Aljubarrota, sempre disposta a varrer o terreiro a varapau. Tirando isso, nos momentos de paz, imagino-a a dançar um tango a preceito, capaz de deixar o par verdadeiramente passado.

Uma boa sexta-feira!

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Sabe o que eu gostava de ver? Gostava de ver a Sara sentada à sua frente, os belos olhos verdes pousados em si... Sempre queria ver se era capaz de dizer tanto mal dela... E quando ela começasse a perguntar-lhe a tabuada, sempre queria ver se o Caro P.Rufino se lembraria (sequer da tabuada do 2)

:)

Uma boa 6ª feira!