A importância que reconheço ao Dia de S. Valentim é zero. Se o festejo? Claro que não. Nem me lembro. Hoje vi andarem a distribuir rosas a mulheres e nem percebi o que se estava a passar até reparar que os jovens distribuidores tinham um coração nas costas. Aí caíu a ficha. Fiquei até sem saber se a noiva negra que tinha visto, com uma gabardine pelas costas sobre o vestido branco, era noiva a sério ou se era coisa do dito Valentim.
Não tenho ideia de quando chegou esta moda a Portugal. Quando eu namorava ou nos primeiros tempos de casamento presumo que não houvesse e, quando veio, deve ter-me passado ao lado. Não faz falta.
Mas não interessa. Não preciso de mostrar-me assim tão desalinhada, não ganho nada com isso. Mais vale dizer que sim, que é lindo, peace and love, beijinhos na boca, effe-erre-á. E, portanto, sendo a Santa UJM uma verdadeira padroeira do sex and love, aqui fica a homenagem. Mas uma homenagem no feminino. Não é Valentim, é Valentina, a minha mana santinha, a namoradeira-mor.
E curtam, minha gentes, curtam que é bom.
Ou namorem apenas que também é bom.
4 comentários:
Concordo consigo. O poema foi só por graça, tipo brincar com a data!
Boa Sexta-Feira!
P.Rufino
Quem fica a ganhar são os americanos.. Era Ver os Mac Donald's cheios com tanto love
Gostei da canção e do Charlot. Rimam.
Thanks a todos!
(Estou a entra no sábado cheia de sono, já mal consigo manter-me com os olhos abertos, sorry por ser tão pouco efusiva na resposta)
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