E é isto. Quando a gente quer, a gente consegue. Sou a prova provada da coisa. Isto de me sentir desfasada ao ver christmas e noël por todo o lado tem que acabar. Tenho que me fasar. Tenho que assimilar que pode parecer que estamos a meio de novembro mas é um engano. Estamos é no natal.
E a verdade é que, de tanto interiorizar este mantra, já estou quase no ponto. Estamos a sair do S. Martinho e dentro de mim já só tocam sininhos e brilham estrelinhas. Acordei hoje assim. Cá para mim, a noite passada o Santa já desceu pela chaminé e veio enfiar-se dentro de mim. Salvo seja. Reformulo para não profanar o santo espírito da ocasião: a disposição natalícia do Pai Natal penetrou na minha alma. Assim está melhor.
Ou seja, parece que começo a sentir o apelo da decoração alusiva à época. Não sinto o apelo de ir pelos céus atrás da estrela polar ou de ir à caça dos reis magos ou de me disfarçar de memé do presépio que tudo isso é religioso demais para a minha maneira de ser. Sou mais de coisas prosaicas: enfeitar a casa, por exemplo.
Mas, para já, ainda estou na fase de imaginar as cenas. Gosto de imaginar cenas. Pensar como executá-las, como instalá-las. E o que vos tenho a dizer é que já aqui tenho duas hipóteses -- não exclusivas -- de árvore de natal.
A primeira é de caras. Uns pauzinhos, umas cordas e uns penduricalhos e está feita. Entrelaçando um fio com umas micro-luzinhas ficará uma graça..
Mas, antes de ir à próxima, bora lá mas é cantar e dançar um sapateado que a conversa está muito parada e muito morna.
Bem. Assim com a joy que vem de cantarmos christmas cantiguinhas está melhor, não está? Passemos à segunda árvore de natal.
Love, love it. Um escadote aberto, luzinhas all over e bolas e outros objectos pendurados a diferentes alturas. Um achado. Está feito.
E dá para pôr os presentes lá debaixo ou em volta e tudo. Boa. Estou capaz de, enquanto o meu marido estiver a dormir, ir à socapa traí-lo com o Santa (em pensamento, claro, que as traições em pensamento não contam, especialmente se forem com Santas). Bem. Pensando melhor... não só em pensamento. Vou mas é passar à acção. Vou à despensa buscar o escadote, levo para a sala, ponho-o em frente da lareira, encho-o de perlimpimpins e luzinzinzins e, amanhã, quando ele se levantar, e levanta-se sempre ainda de noite, e vir pisca a piscas a vir da sala vai ter uma surpresa: em vez dos pirilampos que ele se calhar vai estar à espera vai ver o escadote travestido de drag tree. Ganda nice.
Eu depois mostro a minha.
(Como sou mulher posso dizer que 'mostro a minha' sem soar a brejeirice)
Para já mostro a fonte da minha inspiração. Ou seja, mostro a árvore inspiracional
E caso queiram enviar-me fotografias das vossas (árvores!!!!) estejam à vontade. Se não forem feias, pirosas, enfeitadas demais ou simplesmente banalésimas pode ser que me sinta tentada a mostrá-las à comunidade.
(E, agora muito a sério: tenho que pedir desculpa por não andar a responder a comentários e mails mas é que o tapete is calling. Para já, já aqui estive a dormitar e agora estou deserta de pegar na agulha. Gostos. Sorry)
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