Disclaimer: Hoje estou numa de aforismos ou haikus ou cenas minimalistas dessas (como dois dos bloggers que muito aprecio e cujo exemplo muito gostaria de conseguir seguir). Claro que o farei sem arte, contento-me em tentar ser contida. Portanto, a ver se não embalo e não desato a escrever como se não houvesse amanhã.
Este post é só para explicar uma das várias razões pelas quais dei mais um passo a caminho da felicidade suprema.
Conto. Precisava de lã branca para a 'passadeira' que estou a fazer in heaven. Fui a uma loja de lãs que é, para mim, uma daquelas coisas do ali-babá cheia de tesouros e das quais só me apercebi as saudades que sentia quando lá entrei.
E quando, depois de cirandar a observar aquela parede mágica com lãs de todas as cores, estava a hesitar sobre a alvura do branco que, de memória, não seria tão alvo, a senhora perguntou-me se eu não tinha um catálogo com todas as cores e com os respectivos números. Disse-lhe que não, que não sabia do que ela estava a falar. Então pôs-se à procura num armário e apareceu com uma pequena maravilha. Pensei que era para eu confirmar o branco que queria, contrastando-o com os vários tons: pérola, marfim, etc. E, quando lhe ia devolver a folha com as lãs, ela disse-me: 'Fique com ele'.
A minha alegria transbordou, senti-me completamente feliz -- e os cientistas que façam um estudo sobre a felicidade e sobre a alegria para explicarem como é que uma coisa destas transporta em si tanta felicidade, capaz de me deixar a sentir-me a minha rica das criaturas, como se tivesse caído nas minhas mãos um tesouro nunca antes sequer imaginado.
Ah... que novo mundo se me abre...
1 comentário:
Compreendo...
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