Não vou dizer aqui, claro. Senão não era adivinha, ora essa. E é mesmo uma adivinha.
Penso que os homens, de forma geral, estarão melhor habilitados do que as mulheres para acertar. Pela parte que me toca, confesso: eu não adivinharia.
Mas, na volta, estou enganada. Sou muito inexpeiente em certas matérias.
Mas, enfim, conto com a vossa presciência. Com tanto cientista, tanta gente letrada e culta, tanta gente que sabe tanto de tanta coisa, acredito que o que não falta é quem tire de letra.
Mas, na volta, estou enganada. Sou muito inexpeiente em certas matérias.
Mas, enfim, conto com a vossa presciência. Com tanto cientista, tanta gente letrada e culta, tanta gente que sabe tanto de tanta coisa, acredito que o que não falta é quem tire de letra.
Como simples amuse-bouche deixo aqui alguns dos desenhos ou pinturas da autora da dita classificação.
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E para ajudar, uma canção que não digo se tem ou não alguma coisa a ver. Pelos menos, à primeira vista. Convém não esquecer: esta que aqui vos escreve não é dada a coisas muito complicadas. De alma e coração, com muita crença, em toda a minha religiosidade, eu sou uma pagã. E isto também não tem nada a ver e nem sei porque o estou a escrever.
Agora uma coisa é certa: metade do que digo é da pele para fora, outra metade é da pele para dentro. E a metade que falta é a que é escrita com a cabeça na lua e as asas à solta.
Agora uma coisa é certa: metade do que digo é da pele para fora, outra metade é da pele para dentro. E a metade que falta é a que é escrita com a cabeça na lua e as asas à solta.
E mesmo que não tenha nada a ver, agrada-me. Os clássicos preferirão o Bob Dylan mas eu não sou uma clássica.
E um poema (do José Bento) que este, de certeza, é que não tem nada a ver com a adivinha. Mas é bom e os bons poemas são bem vindos em qualquer lugar.
Mesmo sem ave, a asa pousa:
é tão ondeante e alta a sua sombra
que sobre a terra se incorpora e voa.
E, para os francófonos e para os verdadeiramente connaisseurs, um texto -- que não sei se é poema ou não -- da autoria de Francis Ponge: A ostra. E também não sei dizer se é uma dica ou apenas a continuação do amuse-bouche.
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E pronto. Consoante a taxa de acertos assim dissertarei sobre o tema. Afinal, não é coisa de que se possa falar com amadores, beatos ou inocentes.
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