Depois de ter falado do Láparo Dominatrix a açoitar desapiedadamente os jornalistas e comentadores que não acham que ele seja o salvador da Pátria e de ter mostrado uma maviosa balada entoada por Carlos Mendes e dedicada a essa lusa sumidade que dá pelo nome de C-Rato, aqui, agora, mudo de registo. Cenas de bondage político (ou de qualquer outra espécie) não são a minha praia (embora aquele número musical de Carlos Mendes me tenha tocado).
Se estiverem de acordo, vamos com música.
Picasso e a Dança. Parade, 1917
Diaghilev's "Ballets Russes" - Ballet "Parade" - 1917
Cenários e Figurinos - Pablo Picasso; Música - Erik Satie; Cenário - Jean Cocteau
Coreografia - Leonide Massine
Este sábado, 25 de Outubro, fez uma data de anos que Picasso nasceu. Picasso é um dos meus pintores de eleição e muitas vezes já aqui esteve, de visita ao Um Jeito Manso, tal como vive in heaven, na intimidade da minha casa e, no campo, rodeado de verde e de luz.
Transcrevo:
Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo que passou a maior parte da sua vida adulta na França.
Feérico, jovem, exultante, solar, imperfeito, apaixonado, descarado, imenso, Picasso produzia freneticamente, copiava os outros, reinventava os outros, retratava os seus amores, transformava-os, tornava-os intemporais e eternos. As mulheres deixavam-se seduzir pelo seu olhar vibrante, pelo seu corpo impudico e ele amava as mulheres. Desejava-as, amava-as, deixava-se vencer por elas, vencia-as, fazia-as sofrer, sofria por fazê-las sofrer, mas seguia em frente, a vida sempre gloriosa demais para ser vencida pelas lágrimas do desamor.
Transcrevo:
Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo que passou a maior parte da sua vida adulta na França.
Feérico, jovem, exultante, solar, imperfeito, apaixonado, descarado, imenso, Picasso produzia freneticamente, copiava os outros, reinventava os outros, retratava os seus amores, transformava-os, tornava-os intemporais e eternos. As mulheres deixavam-se seduzir pelo seu olhar vibrante, pelo seu corpo impudico e ele amava as mulheres. Desejava-as, amava-as, deixava-se vencer por elas, vencia-as, fazia-as sofrer, sofria por fazê-las sofrer, mas seguia em frente, a vida sempre gloriosa demais para ser vencida pelas lágrimas do desamor.
Com pequenas legendas a partir do que se lê na Wikipedia a propósito de cada uma, mostro algumas das suas musas.

Viveram juntos sete anos, sete anos de uma paixão pontuada pelos ciúmes, pelas brigas. Ambos temperamentais e apaixonados, jovens e desacomodados, separaram-se sem que Picasso olhasse para trás.
A ucraniana Olga Khokhlova (1891 – 1955) era uma bailarina russa mas mais conhecida por ser a primeira mulher (oficial) de Pablo Picasso e mãe do seu filho Paulo.
Olga, justamente, era bailarina no ballet Parade que acima mostro, cujos figurinos e cenários estavam a cargo do seu futuro marido.
Olga, justamente, era bailarina no ballet Parade que acima mostro, cujos figurinos e cenários estavam a cargo do seu futuro marido.


Acabou quando Picasso se entregou à sua próxima amante, Dora Maar.


A sua relação com o pintor catalão durou aproximadamente nove anos.

Gilot tinha 21 anos quando conheceu Pablo Picasso, que tinha então 61. Dora Maar ficou devastada quando isto aconteceu. Françoise e Pablo estiveram juntos durante 10 anos.
Desde 2002, Gilot vive entre New York e Paris, trabalhando para o Salk Institute na California, e continua a exibir o seu trabalho internacionalmente. Teve uma exposição em 2012 na Gagosian Gallery em New York City e na Vincent Mann Gallery em 2011 em New Orleans.

Durante esse período ele fez para cima de 400 retratos dela, muito mais do que fez de qualquer outra das suas paixões.
Ciumenta, possessiva, impediu os filhos dele, Claude e Paloma, de irem ao enterro do pai. Não suportou a ausência de Picasso e, devastada pela solidão, suicidou-se aos 59 anos.
Tentei também incluir aqui um vídeo raro com Picasso mas a incorporação não é permitida. Por isso, sugiro que cliquem aqui para o verem directamente no YouTube, é muito interessante.
É um encontro com Pablo Picasso em 1966 (transcrevo: Rare interview télévisée de Pablo PICASSO suivie d'un reportage à Mougins au lieu-dit "Notre-Dame-de vie" dans la maison de Pablo PICASSO et de sa femme Jacqueline.Images intimes de PICASSO fumant dans un fauteuil, de Jacqueline dans l'atelier de l'artiste où sont accrochés de très nombreux tableaux, de PICASSO discutant avec le peintre Edouard PIGNON, de PICASSO prenant la main de Jacqueline, de PICASSO dans un atelier avec PIGNON et Jacqueline, arrangeant la disposition des peintures.)
O Museu Picasso reabriu este sábado ao público depois de ter estado fechado durante 5 anos em obras e eu estou desejando lá ir. Mas, enquanto não vou, aqui está um vídeo onde se mostra a preparação para a abertura e uma breve visita, explicada pelo seu presidente, Laurent le Bon.
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Depois de Picasso é até heresia pronunciar o nome do láparo que nos desgoverna. Por isso não o vou fazer. Vou apenas alertar que o que se descreve no post já a seguir é assim como que uma cena de punição. O protagonista é o dito láparo e as vítimas são os jornalistas e comentadores que não lhe agradam. Junto um filme sado-masoch para ilustrar a cena e para que estejamos preparados para o que se vai passar numa próxima ida ao parlamento pois, cá para mim, as próximas vítimas serão os deputados, a começar na Heloísa ou na Catarina. Sempre que elas o provocam, vê-se naquela cara raivosa dele que só lhe apetece açoitá-las e, cá para mim, já esteve mais longe de o fazer.
No fim desse post juntei, a posteriori, um vídeo com Carlos Mendes, a gozar que nem um perdido com o Crato e com quem lá o mantém e com a Bela Adormecida de Belém. Até versejei.
No fim desse post juntei, a posteriori, um vídeo com Carlos Mendes, a gozar que nem um perdido com o Crato e com quem lá o mantém e com a Bela Adormecida de Belém. Até versejei.
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A ver se este domingo tenho ocasião para vos mostrar os belos cogumelos que pululam in heaven, uma coisa do além. Era para o ter feito agora (era mesmo Olinda!) mas alonguei-me com o Pablito e agora já mal me aguento acordada.
Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo domingo.
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