segunda-feira, novembro 12, 2012

Angela Dorothea Merkel vem hoje a Portugal, mostra-se, diz umas coisas, e vai-se embora. Nada digno de relevo. Nada que me interesse ou que, em minha opinião, justifique tanta excitação. Por isso, desculpem-me mas vou antes falar de uma mulher que me desperta alguma curiosidade e admiração: Frida Kahlo



A Angela Drothea quando era nova e ainda não era loura


Não me desperta interesse por aí além a vinda a Portugal da Frau Angela Dorothea Merkel, nascida Kasner, uma senhora de 58 anos que pensa que defende os interesses da Alemanha, e os seus próprios, impondo um regime punitivo aos países que, antes, recebiam os produtos que nos impingia e que, agora, já não têm dinheiro para os comprar. A senhora faz o seu papel, o que é um problema dela e de quem a elege, não meu.

Se fora do seu país ela faz tudo o que faz é porque encontra pela sua frente um bando de bananas, de inúteis, de medrosos, de servis, que dobram a espinha a qualquer um que lhes abra os olhos. Durão Barroso que é um simples verbo de encher em Bruxelas ou Passos Coelho em S. Bento, são bons exemplos disso.

No dia em que à frente das Organizações e dos Países haja gente com cabeça, com coluna, com coração e com testículos como deve ser e no sítio devido (e aqui englobo mulheres e homens porque isto dos testículos é, claro, apenas uma força de expressão), a ver se uma qualquer Angela Dorothea mete medo a alguém.

É a Alemanha que contribui para grande parte do orçamento europeu? Ah pois é. E graças a quê? Graças à ajuda que recebeu aquando da união entre as Alemanhas, graças ao défice que lhes foi permitido sem punição, graças aos excedentes que tem vindo a enfiar nos outros países, graças a tantas coisas. (E, claro, também graças a um espírito focado, pragmático, com o qual, se fossemos mais inteligentes, teríamos qualquer coisa a aprender. Já aqui o referi que tenho trabalhado com alemães e gosto imenso de trabalhar com eles).

Mas a Alemanha só consegue sobreviver como país rico se tiver para onde escoar os seus excedentes pelo que, como já está a acontecer, se irá abaixo quando esses países vergarem. Por isso, a Frau Angela Dorothea, não tardará, começará a ajustar o seu discurso, e só não o mudou já porque, infelizmente, Montis há muito poucos, parece espécie rara, em extinção.

Seja como for, não é porque a dita Frau vem a Portugal, metida num casulo, longe do trânsito, longe de confusões, falar com meia dúzia de pessoas, durante umas quantas horas, quatro ou cinco, que isso me parece motivo do que quer que seja. Eu, pessoalmente, pouco mais sinto do que desinteresse.  Ela não vem cá fazer nada. Vem mostrar-se e pouco mais. Por isso, que ande meio mundo a especular sobre o que se lhe deve ou não dizer, é coisa que me parece um exercício inútil.

A esta hora está ela a dormir, certamente de pijama, imagino um pijama mal jeitoso, depois de ter estado antes, provavelmente já de robe cor de rosa, uma dona de casa de tipo matrona, de carnadura algo pouco consistente, de manta pelos ombros, a pensar no frete que é ter que se levantar tão cedo para nada, apenas para vir aturar um bando de provincianos patéticos. Durante a tarde deve ter reservado um quarto de hora, não mais que isso, para ler umas dicas que alguém lhe preparou para a visita, deve ter dado uma espreitadela ao amador e saloio - mas tão saloio, credo! - filme do Marcelo, Ich bin ein berliner, e deve ter-se esquecido de tudo logo a seguir, tamanha é a falta de interesse que sente pela vinda cá.

Por isso, que me perdoem os meus Caros Leitores mas não vou dizer mais nada sobre a vinda da Angela Dorothea a Portugal. Só espero é não me ver metida em barafundas de trânsito por causa dela.

*

Este domingo, in heaven, estive a arrumar uns livros e peguei num sobre a vida de alguns pintores. Abri ao acaso e a página onde parei dizia respeito a Frida Kahlo. Já li, em tempos, a sua biografia e sinto curiosidade e admiração pela sua fantástica vida.




Foi uma vida marcada pelo sofrimento físico, um sofrimento medonho. Custa-me imaginar como sobra disposição para o amor, para a paixão, para uma vida de aventura e experimentação, quando o corpo range e arde de dor.

Quando Frida era uma jovem estudante de liceu, o eléctrico onde ia sofreu um acidente e uma barra de ferro trespassou-a, trespassou-a literalmente. E se, antes disso, já tinha um problema numa perna devido a uma poliomielite infantil, depois foi o calvário. Hospital, meses de cama, cirurgias, coletes ortopédicos, problemas vários, dolorosos e permanentes, sofrimento, muito sofrimento.

No entanto, como referi, apesar desse terrível calvário, Frida foi uma mulher que amou, que amou muito.




Amou sobretudo o seu grande amor, o feio, disforme e devasso Diego Rivera, pintor. 




Por ele sofreu muito, sofreu várias vezes, sofreu quando ele a traíu com a cunhada, sua irmã, de quem teve vários filhos, sofreu quando a traíu com quem calhou, com amigas, com desconhecidas. Sofreu quando não conseguiu ter filhos, tantas vezes os perdeu quantas as que o tentou.

Mas amou também outros homens - mas não tanto como amou Diego. Talvez os tenha amado para se vingar de Diego, talvez os tenha amado porque eram inteligentes, porque eram amores proibidos.

E amou mulheres, amou ternamente mulheres. Diego sabia e não se importava, apenas se importava quando ela tinha casos com homens.




Frida foi, pois, uma mulher de muitos amores, inflamadas paixões, amizades, uma mulher que viajou, que conheceu o mundo e os extremos, os excessos.

E pintou. Pintou muito. Começou a pintar deitada, quando estava doente. E nunca mais parou.




Sobretudo quadros pequenos que pintava enquanto estava deitada, ou enquanto estava sentada, curando as suas chagas, aflita de dores. 




Pintou-se sobretudo a si própria. Era o motivo que tinha mais à mão, o seu corpo doloroso ao espelho, os seus olhos cheios de dor.




Dilacerada, em sangue, os filhos que não vingavam, desamparada numa cama, a chorar. 

No fim, na sua última exposição, quis estar presente e tiveram que a levar deitada na sua cama. Toda arranjada, com os seus colares e adereços, corajosa, orgulhosa, mas perdida de dores.

Morreu em 1954, com 47 anos, e não se sabe se morreu de pneumonia, se morreu de tantos medicamentos que tomava para as dores, se morreu de cansaço de sofrer, se alguma amante do marido a matou. Morreu a pintora das mil cores, dos muitos amores. A sua obra, os seus olhos com um par de asas negras por cima, o seu exótico colorido, esses viverão para sempre.




*

Para quem não conhece a vida e obra desta pintora mexicana, aqui deixo dois pequenos filmes que me parecem interessantes.








*

Se me permitem, convido-vos ainda a virem comigo até ao meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa, a love affair. Ali, hoje, as minhas palavras sentem por perto os anjos desolados que voam sobre um poema de Carlos de Oliveira. A música hoje é uma maravilha, cantada e dançada, e marca a abertura da semana que vou dedicar a Jean-Philippe Rameau.

***

Resta-me desejar-vos, meus Caros Leitores, uma bela semana a começar já por esta segunda feira.

15 comentários:

Anónimo disse...

Olá,

Também acho que a Angela Dorothea só vem cá empatar o transito, empatar milhares de homens da segurança, enfim empatar-nos a todos!
Quanto ao filme do Marcelo, aquilo parece mesmo um filme do tempo da outra senhora, só falta lá o burrito!

Mais um gosto comum: A Frida Kahlo!
Também fiquei impressionada com a história da vida dela, muito bem descrita no filme 'Frida', que aproveito para recomendar.

Beijinho

Antonieta

Maria disse...

Amiga:
Quanto à Popota Merkel, ma foto ainda não era loira, mas já tinha a mesma simpatia.
Gostei da descrição que fez dela, de roupão cor de rosa, mantinha pelos joelhos, tudo a envolver aquele corpinho de sílfide.
Quanto à Frida Kahlo, conheço e gosto da obra dela, mas sabia pouco, sobre ela. Impressionou-me muito.
Vou tentar ler sobre ela. Fiquei curiosa de saber mais pormenores.
Grande mulher!
Abraço e obrigada por esta lição.
Mary

Anónimo disse...

Uma mulher extraordinária – refiro-me naturalmente a Frida Kahlo – que aqui é magnificamente recordada e mencionada. Gostei bastante de ler o que sobre ela escreveu. A sua relação com Rivera (que regressado da Europa se filia no PC mexicano) foi de facto marcante, sobre vários aspectos, na vida dela. Se as paredes da “Casa Azul”, onde viveram, pudessem falar, muito teriam a contar sobre essa mesma relação. Uma mulher (muito) sofrida, mas ousada, uma grande artista, que amou muito, e muitas decepções teve, que um dia foi capaz de ir até NY sozinha, naquela época, para inaugurar a sua exposição a solo, sem medos. Uma lutadora, apesar de a vida em tantas ocasiões lhe ter sido tão adversa!
Um característica que nela sempre me fascinou foi o seu olhar, daqueles olhos escuros. Não sei, mas parece revelarem uma tristeza funda, mas ao mesmo tempo muita garra.
Já quanto à Angela, prefiro não gastar o meu Latim. Sai daqui com as mãos lambusadas de tanto beijo subserviente. Que vá e não volte. UJM já disse e bem o pouco que sobre a criatura merece ser dito.
E “nós por todos mal”, mal continuaremos. Que não restem dúvidas. Até ao dia!
P.Rufino

jrd disse...

A irmã Dorothea Merkel sempre foi "loira", desde o tempo em que não passava de uma burocrata "cinzenta".
Já o Prof. Marcelo costuma ser "loiro" quando põe gravata azul e pigarreia.

Quanto à Frida e ao Diego. Geniais!

http://bonstemposhein-jrd.blogspot.pt/search/label/Frida%20Kahlo

Abraço

MCP disse...

Fiquei com curiosidade de ver o filme "Frida"...deve ser muito interessante.

Quanto à Popota Angela, oxalá não tenha feito muitos estragos no trânsito, já que noutros assuntos, fá-los e de que maneira!

Amiga, obrigada pela partilha de Frida Kahlo e da sua obra.

Desejo-lhe uma óptima semana.

Beijinho.

MCP

Um Jeito Manso disse...

Olá Antonieta,

Mas olhe que afinal, pelo menos que eu tenha dado por isso, nem empatou o trânsito. Passei perto do aeroporto perto das 6 da tarde e, outra vez, por volta das 8 da noite e não havia trânsito nenhum. Às 6 vi vários polícias nos separadores e nos viadutos mas nada de especial.

Tem razão com o burrico, é isso mesmo. Parece uma coisa do 'conta-me como foi', tudo cm ar antiguinho, tudo tão fora de moda. Aquilo é que é a imagem actual do país? Ai, minha mãezinha...

Quanto à Frida, tem razão em ter referido o filme. Também vi e também gostei. A Salma Hayek parece-me menos 'wild' e menos sofrida do que seria a Frida. Mas, ainda assim, penso que o filme retrata de forma muito convincente a vida desta mulher tão fora de comum.

Obrigada.

Um beijinho, Antonieta.



Um Jeito Manso disse...

Olá Mary,

Olhe que essa de uma popota-sílfide de robe felpudo cor de rosa é boa... Agora uma coisa lhe digo. Independentemente das ideias dela, uma coisa acho eu espantosa na vida dela. Como é que esta gente consegue andar sempre de um lado para o outro, ter paciência para aturar toda a gente, para dar entrevistas, ser fotografada, fazer conversa de circunstância, preparar-se para saber dos assuntos, e ainda ter tempo para tratar da roupa, do cabelo, e, quando anda sempre com gente atrás, ainda conseguir ir à casa de banho. É uma coisa...

Quanto à Frida Kahlo, é uma pintora que teve uma vida muito incomum, uma vida muito preenchida, muito tumultuada, muito sofrida. As pinturas dela percebem-se e admiram-se melhor conhecendo a vida desta extraordinária mexicana.

Obrigada pelas suas palavras e um grande abraço, Mary!

Um Jeito Manso disse...

Olá P. Rufino,

Tem razão. Nos anos em que ela viveu, há tantos anos, e já com uma vivência tão livre. Foi uma mulher que viveu a sua vida em liberdade. Sempre com sofrimento, sempre numa luta, especialmente a nível físico, dilacerada pela dor - mas viveu uma vida livre.

Nos Estados Unidos ou no México, Frida não viveu a vida com indiferença nem os outros ficavam indiferentes em relação a ela.

A casa azul, de um azul tão vivo, conheceu figuras políticas, do mundo das letras e das artes, exilados, amigos e amantes - tem razão, 'se aquelas paredes falassem...'.

Os olhos, sim, que ela carregou ao pintá-los, pareciam feridos de morte.

Quanto à Frida, cá para mim, veio tratar de negócios - os alemães são muito focados, não brincam em serviço. Cá para mim veio tratar da venda da Ana. Veremos...

Obrigada, uma vez mais, pelas suas palavras que, tenho a certeza, abriram ainda mais o apetite para conhecer melhor a vida e a obra de Frida Kahlo.

Um Jeito Manso disse...

Olá jrd,

Faz-me rir.

Eu acho que ela quando era física não devia ser loura (como as fotos comprovam). Mas, quando passou de discípula a líder, e, em especial agora, com a crise, aí sim, virou mesmo uma 'loura', e, ainda por cima, uma loura na variante popota, o que ainda é mais arreliador. É que se fosse uma loura cinzentona, talvez fosse mais suportável do que uma espaçosa, que quer ocupar o espaço todo.

Quanto ao Marcelo, aquilo está mesmo a ficar problemático, começa a ter muitas falhas. Cinzento, de gravata azul, acusado de ser uma ameaça para a nação... e agora produtor de filmes daqueles... credo.

Quanto à Frida Kahlo e ao Diego Rivera já estive a ler o que escreveu e gostei muito. Tem graça termos escrito quase sobre o mesmo tema e termos coincidido no apreço.

Obrigada.

Um abraço, jrd.

Um Jeito Manso disse...

Olá MCP,

Existe o dvd da Frida e tenho ideia que até é dos mais baratos. Vale muito a pena. Também existe a biografia dela, muito bem feita. E há os livros da Taschen que também ajudam a dar uma ideia. É uma artista que teve uma vida tão intensa e tão sofrida que é bom que se conheça para melhor poder olhar as suas pinturas.

Quanto à Popota, hoje cheguei tão tarde a casa que ainda só a vi de raspão na televisão, nem ouvi o que ela disse. Mas não deve ter sido nada que valha a pena reter, imagino que sejam as banalidades do costume. Hoje vinha de casaquinha branca, não era?

Um abraço, MCP, e uma boa semana para si também.

Pôr do Sol disse...

Olá Jeitinho Manso,
O aparato policial ao longo da marginal, Av da India e Restelo devido à passagem de Merkel, por volta das 16 horas, empatou de facto a vida a muita gente, obrigando a aceder-se a Lisboa só pelas Amoreiras.

Pensei que as deslocações se fariam por via aerea, mas tiveram certamente medo de alguma fisgada...

As crianças começam a sentir as preocupações dos adultos e atentas às suas conversas e desabafos,têm saídas deliciosas. Hoje a minha pequenina chegou a casa preocupada e perguntou-me: Vovó, a Sra "Marcal" esteve cá em casa?
Não querida, porquê?
É que eu ouvi a Carla(auxiliar de educação)dizer que ela vinha cá para roubar e ficarmos mais pobres.
Tentei tranquiliza-la com explicações leves, mas aquela cabecita ainda perguntou se era por isso que o Papa e a Mama vinham tão de noite.

Como ela diz ás vezes: "não é justo!"

Vi há pouco tempo, em casa, o filme Frida de Julie Taymor e fiquei impressionada, que mulher, que vida,que força, mas será justa uma sorte assim?

Jeitinho, isto não anda animado, e por isso soube-me bem o chazinho no seu Paraiso.Gosto sempre de lá ir.
Obrigada e uma boa Terça-feira



Um Jeito Manso disse...

Olá Pôr do Sol,

A sua bonequinha deve ser uma graça, uma espertalhona, toda gira. Faço ideia a delícia de a ouvir com essas tiradas...

Pois, é de lhe ir explicando que a senhora Marcal é uma versão perigosa da Popota, uma senhora que não brinca em serviço, que não tem pena dos pobrezinhos, gosta é de os ver a sofrer para depois poder vir comprar baratinho as suas empresas...

Quanto ao trânsito, como eu hoje andei por outras bandas, até estranhe a 2ª circular tão desafogada àquela hora. Mas, então, a barafunda foi lá em baixo.

Quanto ao chazinho, a pena que tenho é de não poder ser ao vivo. Se me saísse o euromilhões acho que criava um salão de chá onde expunha pinturas, convidava gente para dizer poesia, servia bolinhos bons, convidava músicos, recebia amigos. Não era mesmo bom? Eu adorava.

E agora vou-me deitar que já estou mesmo perdida de sono...

Um beijinho para si e para a sua princesinha mais linda.

Um bom dia, Sol Nascente!



Anónimo disse...

Olá Jeitinho,

Em 2008, quando o Le Clézio ganhou o Nobel, tentei encontrar um livro dele e, claro, não havia nada à venda!
Consegui encontrar na biblioteca uma biografia 'Diego e Frida', que achei interessante, embora eu procurasse obras de ficção.

Nessa altura eu já conhecia o filme 'Frida' da Julie Taymor, do cinema e, posteriormente, do dvd que saíu com o expresso.

Mais tarde comprei a edição 2 discos com extras (tenho a mania dos extras); penso que ainda tenho o dvd do expresso e, se o encontrar, prometo enviá-lo a quem estiver interessado.

Como disse, fiquei impressionada com a dramática história desta mulher tão fantasticamente corajosa, e fascinada com toda aquela exuberancia de cores, embora deva confessar que não percebo nada de pintura, ou gosto ou não gosto, porquê não sei!

Também tenho o livro da Taschen, que me ajudou a conhecê-la melhor.

p.s. Já tenho vários livros do Le Clézio e acho que é um autor a descobrir!

E é também, cara Jeitinho, um homem muito charmoso!

Beijinho.

Um Jeito Manso disse...

Olá Antonieta,

A vida daquela mulher sempre me impressionou. Embora muito diferentes, o sofrimento brutal pelo qual passou faz-me um bocado lembrar o sofrimento de Evita, cuja biografia também me impressionou. Nos últimos tempos, muito mal, desfilava e sorria e acenava à multidão como se estivesse bem. E, no entanto, pouco tempo depois morria. Estas coisas fazem-me impressão.

Também gosto bastante do Le Clézio. Gosto da sua escrita e também gosto do seu look. É muito bonito e tem ar de malandreco, coisa que, junto de mim, dá logo direito a marcar alguns pontos.

Obrigada pela generosidade e simpatia das suas palavras e um beijinho, Antonieta!

Isabel disse...

Já li a biografia da Frida Kahlo, tenho uma e tenho o filme que já vi mais do que uma vez. Também tenho o diário, mas não arranjei em português, só em espanhol. Penso que não está publicado em portugal, mas há em português, no Brasil. Ainda gostava de o comprar. Se o descobrir.
Gosto muito da Frida Kahlo. Já coloquei pinturas dela várias vezes no meu blogue.

Um beijinho
A parte política não li!