Numa cidade com importantes tradições no domínio da encenação teatral, das associações recreativas e da resistência feita através da arte, nomeadamente através das palavras, eis que, há uns anos, surge um edifício inesperado mesmo no meio de uma zona residencial do centro de Almada.
Transcrevo da Wikipedia:
"O Teatro Municipal de Almada, também conhecido por Teatro Azul, situa-se na freguesia de Almada, do mesmo concelho, em Portugal, inaugurado a 17 de Julho de 2005.
Edifício projectado pelos arquitectos Manuel Graça Dias, Egas José Vieira e Gonçalo Afonso Dias, consiste num edíficio na generalidade revestido a azul, que acompanha o declive do terreno e situa-se numa zona habitacional de média/alta densidade, predominantemente erguida nos anos 70.
Actualmente, depois do Centro Cultural de Belém (CCB), este teatro contém a segunda maior sala de Portugal."
O Teatro Municipal de Almada (Teatro Azul, 1998-2005) foi nomeado (pelos respectivos Júris) para o Prémio Secil 2007, para o Prémio Mies van der Rohe 2007 e para o Prémio Aga Khan (2007-2010).
(Imagem de Almada em que se destaca a mancha azul do Teatro Municipal de Almada.)
Em minha opinião, este ousado edifício valorizou imenso uma zona quase desvitalizada da cidade.
Pelas suas formas inesperadas e pela mancha cromática, introduz uma nota de modernidade e imprevisibilidade no ambiente urbano. Retirou a vulgaridade a esta parte de Almada e tomara que muitas obras assim O Homem que Gosta de Cidades e os seus amigos e colegas espalhassem por todas as cidades.
Pelas suas formas inesperadas e pela mancha cromática, introduz uma nota de modernidade e imprevisibilidade no ambiente urbano. Retirou a vulgaridade a esta parte de Almada e tomara que muitas obras assim O Homem que Gosta de Cidades e os seus amigos e colegas espalhassem por todas as cidades.
Chamo agora a vossa atenção para a escultura que se vê em pormenor na fotografia acima e que abaixo reproduzo com mais pormenor.
Trata-se da obra "Liberdade" de Jorge Vieira situada no relvado da Praça da Liberdade, mesmo no centro da cidade, um lugar aprazível, com vistas amplas, frequentemente sobrevoado por gaivotas (em terra...) , com uma inclinação agradável de onde se vê o Tejo e onde, nos dias de campeonatos, se junta uma multidão, sentada neste anfiteatro natural a ver e reagir ruidosamente aos jogos projectados num écran gigante.
É desse relvado, onde apetece estar e passear devagar que, a 24 de Abril, justamente para festejar a Liberdade, se atira o melhor fogo de artifício do País .
(Ode à Liberdade, o mais precioso de todos os bens, na escultura Liberdade de Jorge Vieira)
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