Depois de ter tido que acordar mais cedo e, portanto, depois de ter dormido, de novo, muito menos horas que as devidas, ainda por cima sendo dia de viagem -- e isto depois de termos deixado o nosso cãobeludo bem contrariado e triste num lugar em que não queria ficar, o que, naturalmente, nos entristece também --, para mais com muito calor, felizmente com praia e muita risota, chego aqui, tarde e más horas, ao computador, e mal consigo manter-me acordada.
Depois de lauto jantar na esplanada ainda fomos passear e, claro, não sendo esquisitas, por onde passamos encontramos coisas úteis ou, simplesmente, giras. Portanto, o resultado é o expectável: cheguei aqui já capaz de me atirar para a cama.
Portanto, pedindo desculpa se o título vos induziu e erro e vieram aqui espreitar a pensar que ia falar do Putin, do Trump, do Ventura ou desses que por aí andam -- um já de rabo esfolado e patas ensanguentadas, outro fazendo macaquices ao espelho e achando-se o maior, nobilizavelmente o maior, e um outro, um cromo sempre aos saltinhos a ver se fica ao nível da pulhice dos outros --, mas não. Não consigo, estou perdida, perdida de sono. Por isso, desloco-me para as montanhas e convido-vos a vir comigo. O tema, podendo no limite até ser de vida ou de morte, até é inocente.
Pika: The Tiny Mountain Bandit | BBC Earth
Life in the mountains isn't easy. With just 10 snow-free weeks a year, the pika must work nonstop to stockpile food for the long, frozen months ahead. But not every pika plays fair…
Sem comentários:
Enviar um comentário