Não vos digo nem vos conto. Ando aqui numa fona que me tem ocupado de sol a sol e para além disso (ou seja, o sol põe-se -- o que não é difícil pois anoitece a meio da tarde -- e continuo até às quinhentas). Forçosamente tem-me faltado tempo para o resto. Tinha resolvido que entre domingo à noite e amanhã à noite ia estar concentrada nisso. Na quinta-feira tenho um programa compacto e, por isso, o que tenho a fazer tem que ser até amanhã. Claro que a seguir às festas ainda é dia, há mais que tempo. Mas eu sou de despachar tudo o que meto na cabeça para depois me atirar ao que se segue.
Mas, afinal, amanhã também já não vou poder estar focada no meu assunto pois o meu filho já arranjou maneira de nos meter em trabalhos. Quando perguntou o que é que nós estávamos a pensar fazer para o almoço de Natal, falei-lhe no que estava a pensar como prato de peixe e como prato de carne. Para o peixe estou a pensar inventar uma coisa, que nunca fiz, que não faço ideia se já alguém fez alguma coisa assim, e para prato de carne algo mais banal. O meu filho disse que para o prato peixe lhe parecia bem mas, para carne, achava que deveríamos fazer uma coisa mais tradicional, a saber, um assado em forno de lenha. Quer eu quer o meu marido, ao pensarmos no produto final, ficámos tentados. Mas agora estamos apreensivos. Primeiro, já vi que a lenha boa para o efeito não pode ser pinheiro que é o que temos cá. Teremos que ir comprar azinho ou carvalho ou oliveira e só espero que não tenhamos que dar a volta ao bilhar grande para descobrir. Também temos que ir ao talho encomendar o que queremos pois não podemos correr o risco de chegar à véspera e o talho não ter. Mas o que nos preocupa é que, desde que para cá viemos, nunca usámos o forno de lenha. Mesmo no campo, onde temos um forno destes, há anos que não usamos. É uma trabalheira: horas para a lenha pegar e aquecer o forno, depois horas para a carne lá cozinhar. Ora quando temos que garantir que por volta da uma ou duas da tarde tem que estar tudo bem cozinhado, a que horas teremos que nos levantar para dar início à faena? Não vou levantar-me às seis da manhã... Teria que ser o meu marido. Mas é violento. O meu filho falou em deixarmos a carne a cozinhar durante a noite. Mas na véspera só cá devemos chegar lá para a uma e tal (ou seja, já no dia 25) e se nos vamos pôr a atear a lenha, teríamos que nos levantar lá para as quatro para colocar os tabuleiros com as carnes. Também não dá. Ou seja, não estou ainda a ver como vou desembrulhar esta.
Mas isto para dizer que amanhã não vou conseguir estar o dia inteiro a estudar e a testar e a tentar aquilo que agora meti na cabeça fazer. Por isso, mal acabe de escrever isto, vou-me atirar de novo.
Não tenho conseguido responder a comentários nem responder a mails pois estes dias estão curtos demais para a dimensão da minha ignorância e da minha inexperiência. Não levem a mal mas isto é mesmo uma enorme falta de tempo.
Por isso, também não vou comentar nada sobre actualidades ou desactualidades. Estou numa de 'me dá igual'. A minha cabeça está noutro lado e só tenho uma, não consigo que ela esteja ali e aqui e acoli ao mesmo tempo.
Por isso, deixo-vos com duas beldades. Uma é loura e oura é morena. Taylor Swift e Dita Von Teese. Da segunda já não falo aqui há algum tempo mas acho-a o máximo. É a rainha do burlesco, género que makes my days.
Bejeweled (Behind the Scenes with Dita Von Teese)
E aqui o produto final:
Um dia feliz a todos!
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