segunda-feira, dezembro 16, 2024

Do melhor que há

 

José Simões, o autor do fantástico Der Terrorist, é um certeiro atirador. Não falha um alvo. Está sempre atento e, quando atira, é a matar. Não se perde, não precisa de muitas palavras, não faz rodeios nem se prende com delicadezas: não senhor, vai direito ao ponto.

E tem uma graça suplementar: ilustra o 'tiro' com imagens extraordinárias. Uma vez são imagens insólitas, muitas vezes divertidas, outras desgraçadamente tristes.

A mensagem a que hoje me refiro tem a ver com o Marques Mendes

Ontem tentei ver o dito Conselheiro de Estado, putativo candidato a menino de Belém, mas o nível de sonsice era tal que que fugi. Está cada vez mais manhoso, sempre com aquele sorriso de coisa fofa, mas sempre a manipular a conversa a favor do Governo. Diga o que disser, a conversa é sempre encaminhada para parecer que as nódoas do Governo são umas águias e que os críticos são mal intencionados. Julga ele que somos todos uns papalvos. Não somos.

Mas, dizia eu, a imagem que o Der Terrorist escolheu para ilustrar o verdadeiro artista é de gritos. Não sei como é que ele faz para as desencantar mas parece que as palavras que escolhe para as encontrar levam-no a imagens extraordinárias.

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