Ontem, pelo que devem ter percebido, não vi televisão nem li notícias.
Pois bem, eis que hoje, ao conectar-me ao mundo, sou surpreendida com uma imagem infame: não sei quantas pessoas, uma rua inteira, de mãos contra a parede.
Nojo.
Inaceitável.
Uma vergonha.
Acho bem que a polícia ande na rua a impedir o tráfico e o consumo de droga a céu aberto. Acho que isso deveria ser constante. Constante, repito. Mas de forma discreta. E a par com a garantia de que há lugares para que os consumidores de drogas pesadas possam ser encaminhados para salas de chuto e, desejavelmente, tratados e acompanhados.
De resto, todo o policiamento, seja pelo tráfico de droga, seja pelo furto ou ou por outras práticas indevidas deve ser proporcional às necessidades, discreto, digno, humano.
O que as imagens demonstram é o oposto de tudo isso. O que as imagens mostram é inaceitável, é uma violência, é um ultraje.
Por ter autorizado e defendido o que se passou, Montenegro devia ser demitido de imediato. É um perigo para o País. Nas mãos desta criatura -- que parece ser excessivamente propensa a fazer coisas estúpidas, socialmente não aceites e humanamente intoleráveis --, este não é o Portugal bom, ameno, feliz, tolerante, inclusivo que conhecemos e amamos.
Presidente Marcelo, ponho cobro a isto de imediato.
6 comentários:
É como se estivesse a pedir à Rainha Carlota Joaquina que fosse vigilante na defesa pública da fidelidade conjugal.
Não se faz. Pela segunda vez!
A prepotência dos incompetentes!
Pode o Marcelo ser a Carlota Joaquina. Mas, se nada pode fazer, terá que assumir que, quando foi do Costa, andou armado em arauto da desgraça, em vizinha maledicente, a queimar (absurdamente) ministros na praça pública e, agora, com esta cambada de incompetentes e bimbos (bimbos porque, deslumbrados, acham que podem pôr e dispôr à vontadinha), resolveu dar uma de rainha sem poderes.
Por mim, vou queixar-me, insurgir-me, mostrar a minha fúria.
É verdade. Dá ideia que querem ser mais papistas que o Ventura e nem medem as consequências nem veem a triste figura que fazem todo o País passar. Uma vergonha.
Tive uma enorme vergonha e pensei que este não era o meu País que, desde sempre, viu sair emigrantes à procura de uma vida melhor. O País que carrega nos genes os bidonvilles de Paris, as noites a cozer pão no Brasil, na Venezuela, o partir a salto, com uma côdea de pão e uma posta de bacalhau ….presencia agora um governo incompetente, perigoso e vingativo a determinar operações de pura humilhação dirigidas a gente que a única coisa que ambiciona é que a deixem trabalhar para um dia voltarem para as as sua terras e darem uma vida mais digna aos seus filhos.
E um presidente da República que todos os dias ameaçava a tal bomba atómica a um governo de maioria absoluta, agora, diz e desdiz, mas nem manda recados, nem faz ameaças, nem tão pouco passeios ao beco do Chão Salgado.
Deus nos valha!
Abraço
Filo
UJM, não vale a pena, Marcelo deixou de ver televisão.
A politica "á portuguesa", está como duas amigas á conversa, onde uma diz á outra,
-" na semana passada, não queiras saber, então não é que pulei a cerca, e soube-me tão bem, tão bem, fiquei tão feliz, que só me apeteceu chegar a casa e contar ao meu marido.
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