Nisto, só de falar em brasileiro já leva vantagem. Gosto.
Quase percebo porque é que nos concursos literários em Portugal praticamente só ganham brasileiros. Por um lado é certo que, a este nível, em Portugal somos uns perna-abertas. Para concorrer basta escrever em português. Nos outros países geralmente os concursos pedem que as pessoas sejam naturais do país do concurso. Aqui não. E depois há o lado económico: o mercado dos outros países, nomeadamente o brasileiro é de milhões. Aqui, neste rectângulozito que, a este nível, pouco mais é que uma baiuca, as vendas de livros não dão nem para aquecer quando comparadas com as dos outros. Portanto, percebe-se. E depois há isto: os brasucas têm uma graça, uma energia, um bom humor que a gente se ri só da forma sambada como falam e, mesmo sem querer, achega-se à próxima palavra à espera do que vai sair dali.
É como isto aqui abaixo.
A forma divertida de que se reveste a prosa, a piada de toda a narrativa... Do alto dos seus 1,97m, Pepita conta tudo. Tudo não. Quase tudo.
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