quinta-feira, fevereiro 15, 2024

Parem tudo! Ontem esqueci-me de contar uma extraordinária...

 

Ainda o fofo Raimundo. Ontem, num programa na RTP 1, um programa bastante interessante em que os candidatos, isoladamente, respondiam a Cândida Pinto, perante a questão 'O que faria em caso de crise nuclear?' (acho que não foi 'crise', pode ter sido 'atentado' ou 'guerra'), o que respondeu o fofésimo Raimundo? 

Estando eles a ser ouvidos na qualidade de líderes de um partido, portanto, estando a candidatar-se à Assembleia e podendo, até, vir a ter um cargo governamental, seria lógico que a resposta tivesse minimamente em conta a responsabilidade da sua função, actual ou futura. 

Pois bem. 

Perante um desastre nuclear, o que faria o Paulo Raimundo?

Pasme-se.

Pausa.

Pasme-se.

Havendo uma calamidade nuclear, o que o Raimundo faria seria... pôr-se debaixo de uma mesa.

Fiquei de olhos arregalados. 

Debaixo de uma mesa? Mas para quê? Para quê, senhores? O mundo a ser destruído, intoxicado, queimado, retorcendo-se em agonia... e o Raimundo agachado debaixo de uma mesa....? E cagava para o resto do pessoal? (pardon my french). Pelos vistos, sim. E acharia que escapava a alguma coisa...? Ai...

Não é extraordinário?

[E, se não acreditam, ponham a coisa a andar para trás e vejam com os vossos olhos e ouçam com os vossos ouvidos]

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