Apanhámos hoje as vacinas. E, ao escrever isto, 'apanhámos', fico na dúvida se é a forma correcta de dizer. Será apanhámos ou levámos? Ou fomos injectados? Ou comemos com elas? Não sei.
Da gripe num braço, covid no outro.
Tudo tranquilo, até ver. A doer um bocado o braço mas, sendo só isto, não me doa a mim a cabeça.
Fizemos as caminhadas na mesma, tudo normal.
Mas há pouco, enquanto via um programa com muito interesse, o meu marido adormeceu profundamente. E eu, certamente logo a seguir, fui pelo mesmo caminho. Como se estivéssemos pedrados -- e isto digo eu que de pedradas só conheço estas assim, de tiro e queda mas santinhas, sem recurso a substâncias alucinógenas.
Apenas uma mensagem me fez acordar. Mas com que sacrifício... Agora estou acordada mas a voltar a sentir um daqueles sonos de tipo boa-noite-cinderela de que padeci ao longo de meses no pós-covid. Presumo que seja só hoje, até porque amanhã não me daria muito jeito andar a cair de super-sono pelos cantos.
Mas agora estou assim, E, assim sendo, não estou capaz de nada. Desculpar-me-ão mas estou a escrever com os olhos a meia-haste.
Há pouco estava a ver o Major-General Arnault Moreira, pessoa simpatiquíssima e que diz coisas com que, se bem me lembro, sempre concordo, e estava a pensar escrever qualquer coisa sobre a excelente capacidade didáctica destes militares (com excepção para aqueles dois horríveis, mal-encarados que vêm para a televisão bolsar a cartilha putinista e de quem nem é bom a gente dizer o nome).
São cultos, bem informados, uma visão abrangente, uma perspectiva histórica, uma compreensão integrada das várias camadas em análise. É um gosto ouvi-los.
O meu marido, no outro dia, comprou um livro deste risonho (Arnault Moreira) e, do que folheei, deve ter sido uma boa compra.
Entretanto, recebi de uma amiga, por mensagem, um vídeo com o belo bar em que ela está e onde se dança e canta e convive. No Rio. Ambiente giríssimo, super boa onda. Estou mesmo a vê-la, isto é, a imaginá-la, a soltar a franga na maior alegria. Dança que se farta, ela, mesmo que o ambiente não seja caliente e desinibido. Fará lá.
Mas, portanto, como ia dizendo, tenho que ficar por aqui enquanto consigo acabar isto com alguma decência, senão ainda me arrisco a adormecer com o dedo em cima do comando de publicação e sai o post mal amanhado, por concluir.
Vou é, antes, partilhar um vídeo em que um puto que aprecio até mais não poder (e gay até mais não poder como ele o diz), mostra a sua casinha. Tem graça e bom gosto.
Inside Troye Sivan’s Mid-Century Melbourne Oasis | Open Door | Architectural Digest
Today Architectural Digest brings you to Australia to visit Troye Sivan at his beautiful Melbourne home. Unpretentious yet expertly decorated, Troye collaborated with designer David Flack of local firm Flack Studio to bring the vision of his sunny, soulful home to life. An erstwhile brick factory and handball court, the property was transformed into a residence in 1970 by architect John Mockridge, preserving the essence of its Victorian-era origins. Today, it’s an eclectically decorated sanctuary - and a home for Troye’s artistic imagination.
2 comentários:
Querida Um Jeito Manso,
O seu post lembrou-me um dos assuntos que tenho em agenda mas por falta de saude ainda não me decidi. As vacinas. Tenho sido contactada pela farmacia onde me abasteço, mas vou adiando.
Neste mundo cada vez mais perigoso onde vivemos, começo a descrer de quase tudo. E o começo do Outono tambem não ajuda quando a idade vai pesando.
Gosto de casas e gosto sempre dos videos que publica sobre casa.
Curiosamente o tema gay anda muito por estes lados. Assunto complicado ainda. Alguns dos meus amigos têm netos na dificil idade da adolescencia. Uns, ainda confusos, optam por algo que chame a atenção, maquilhagem, roupas inapropriadas, comportamentos e ideias confusas.
Outros, e nestes acredito muito. Aprendemos. São cultos, ideias arrumadas, sensiveis capazes de manter uma conversa interessante, bom gosto e sonham com casas a condizer.
O sofrimento de uma avó com um neto desinteressado, cabula, contestando todos e tudo o que o rodeia, ensombrou esta semana os meus dias. Fazer o quê? Esperar que passe dar tempo ao tempo, amá-lo mesmo que a envergonhe, não a animaram.
E assim vão passando os dias tentando não ver guerras em directo nem comentadores a metro.
Um abraço e que sejam saudaveis alegres e cheios de paz os vossos dias.
Olá Querida Pôr do Sol
Isso de não andar bem de saúde é que me deixa apreensiva. Nada de especial, espero... Sem saúde parece que tudo perde a graça, ficamos sem ânimo. Desejo que seja passageiro e que fique bem rapidamente.
Por cá, somos apologistas de nos vacinarmos. Levámos a da gripe e da covid e daqui por uns 15 dias ou, no máximo 1 mês, apanharemos a pneumocócica. Só espero é que não me dê também uma carga de sono... Fico KO de tanto sono.
No que se refere aos adolescentes, já por lá passámos e já tivemos a experiência de lidar com os nossos filhos. Já se sabe que os adolescentes são respondões, argumentam até nos levarem à exaustão. Há que tentar falar de forma que nos ouçam, transmitir compreensão e amor. Desarmá-los pelo carinho.
Desejo as melhoras aí para casa, muita paciência, muita esperança em dias melhores.
Um grande abraço, Sol Nascente.
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