Outra coisa que também me custa cada vez mais são as pessoas que falam pelos cotovelos e que, quando se apanham com direito de antena, o usam e abusam sem respeito pela paciência dos outros. Para dizer uma coisa que se diz em menos de um minuto, dão voltas e voltas ao bilhar grande e a gente tem que aguentar ´para perceber a que propósito vem tudo aquilo e até que resolvam chutar à baliza. E, então, acontece-me interromper, dizer que já percebi e que digam onde querem chegar. Outras vezes faço ainda pior: interrompo e digo eu, em três tempos, o que o outro para ali anda a rabear.
À hora de almoço fui para junto da natureza.
Desesperada por não ter que aturar gente faladora, procurei a companhia das árvores, dos pássaros, da aragem.
Sol de pouca dura.
Uma sucessão de telefonemas e de maçadas forçaram-me a almoçar já passava das três. E à primeira garfada na boca chegou uma chamada pela qual esperava com uma certa expectativa.
Depois, já em casa da minha mãe, e ainda estava com chamadas. Uma sexta-feira com muito pouco de happy friday. Um saco.
Sorte que, vinda de lá, tarde e más horas, fomos passear para a beira da praia. Noite. Quase sem vivalma. Frio, o ar húmido. Gosto do ar assim. O frio percorre-me e eu sinto que é uma injecção de saúde. Acelerei. Apetecia-me andar depressa. O mar imenso, majestoso, um som quase discreto. O cão feliz da vida, a correr, a andar apressadamente, o rabinho a dar a dar, a farejar as pedras, a aspirar a maresia.
Voltámos para casa tarde, o pobre do cão já deserto por dormir sossegado. Dorme agora, enroscado. E eu vou fazer o mesmo.
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Mas, antes, deixem que partilhe convosco um belo, belíssimo, jardim e, a seguir, um loft, estúdio de artista
Visitando os jardins murados isolados em Petworth House
The World of Interiors apresenta o Livro de Visitantes com Caroline Egremont na Petworth House. Como atual guardiã da Petworth House, Caroline recebe-nos nos jardins privados murados, localizados na paróquia de Petworth, West Sussex.
À medida que percorremos a paisagem pitoresca, desenvolvemos uma compreensão de como e por que Caroline guiou o fluxo dentro do espaço por meio do uso de pérgulas e passagens habilmente definidas: “Existem três arcos alinhados, ao longo do jardim de seis acres. E a razão para os arcos estarem alinhados é porque os cavalos e as carruagens costumavam descer para pegar os produtos da horta para levar para casa.
Ele sonhava desde criança em morar num loft todo aberto, estilo industrial, armazém com pé direito alto, espaços amplos. Morar e trabalhar no mesmo lugar...O artista plástico Sandro Akel recebeu-nos na sua casa incrível para mostrar o estilo de vida descomplicado e muito inspirador!
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