sexta-feira, janeiro 21, 2022

Philippine Leroy-Beaulieu tem 58 anos e não está nem aí para o falatório que por aí vai por ter ousado um vestido transparente

 

Ela é a Sylvie Grateau da Emily in Paris. E, na série, o que veste e como se porta talvez a tornem mais apelativa do que a personagem principal daquela série da Netflix. Vivendo a vida de uma mulher livre que não tem satisfações a dar, irreverente, segura de si e elegante, ela mostra-se como uma mulher interessante a quem o facto de não ter a tenra idade da Emily, o facto de não fazer uso de redes sociais como a Emily, o facto de ainda ser casada e o facto de, profissionalmente, estar a perder autonomia face às regras da casa mãe (americana) em que trabalha não atrapalham quaisquer movimentos. Sylvie ousa em toda a linha.

Aparentemente também é (quase) assim na vida real. E se não é a primeira vez que aparece despida nas passadeiras vermelhas desta vida, esta última vez deu que falar. Ao assistir -- e ter lugar na 1ª fila -- do desfile outono inverno 2022/2023 da griffe Ami Paris, apresentou-se orgulhosamente transparente. 

Está a caminho dos 60, é verdade. E daí?

Claro que eu não teria coragem para tal mas, confesso, tenho pena de ser tão betinha como sou. Tenho também pena de não ter o peso ideal que ela tem. Olho para Philippine e acho o máximo. Tomara eu conseguir fazer o mesmo.

A idade é, sem dúvida, uma coisa psicológica.

Ou melhor... também é física. Não precisa é de ser castradora. Pelo contrário, faz sentido que seja é libertadora. Uma pessoa fazer o que lhe dá na bolha, ousar, ousar à descarada, ousar à grande e à francesa, e não estar nem aí para o que digam. Isso, sim, deve ter uma coisa absolutamente fantástica.

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Já agora

Para quem queira aprender a andar com uma mulher fatal, aqui está Sylvie Grateau | Philippine Leroy-Beaulieu em Emily in Paris


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A ver se durante o dia arranjo um bocadinho para contar o meu dia de 5ª feira.
(com fotos e tudo)

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Desejo-vos uma bela sexta-feira.
As sextas-feiras têm tudo para ser danadas de boas. Aproveitem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não sou fã de excentricidades só pela excentricidade. J'ai besoin d'un je me sais quoi... Qualquer coisa de "plus", uma graça, uma sofisticação, um toque de fantasia apenas em vez de uma miscelânea sem sentido, quiçá um choque de cores que espanta mas de onde não conseguimos tirar o olhar... mas sem um pingo de estranheza. Esse vestido transparente, mas quase discreto de tão elegante no belo corpo escultural da senhora, é uma beleza.