quarta-feira, dezembro 01, 2021

Sim, o tamanho importa.
Em especial se for mesmo grande, espectacular... e para usar atrás.
[E, ainda, uma ideia para combater a Ómicron]

 

Bem... se dúvidas eu tivesse agora tê-las-ia desfeito. Claro que importa. Para o bem e para o mal, importa. 

Para os cépticos, tenho aqui uma fotografia que mostra como uma coisa destas não apenas limpa as teias de aranha dos mais conservadores como impressiona não apenas quem o usa como quem o vê. Enorme, nunca visto, de um tamanho inimaginável. Claro que não é qualquer um(a) que aguenta com uma coisa de tal calibre. Requer fôlego, presença de espírito. 

Imagino-me a dar uso a tal exagero... E, confesso, fico na dúvida. Se calhar já não tenho idade para tanto. Mas, por outro lado, porque não? Sim, caraças, porque não? Estou viva, não estou? Então, porque não?

O desconcertante no bicho é que não apenas é enorme... como, ainda por cima, tem duas cabeças. E isso não sei. Se um bicho deste tamanho já daria que fazer com uma só cabeça, imagine-se com duas. Nem sei se esteticamente é apetecível. Não sei. Talvez seja mais um daqueles casos em que primeiro se estranha e depois se entranha. Um coiso grandalhão com duas cabeças que se entranha...? É capaz disso, é capaz disso...

E estou a pôr estas reticências todas apenas porque tenho algumas dúvidas. É daqueles casos em que o tamanho importa mas, se calhar, passa um bocado da conta. Não sei. 

Só mesmo experimentando... 

E, uma vez mais, não é indiferente o que se veste para a ocasião. Costas nuas, evidentemente. E digo evidentemente mas, como é óbvio, é apenas uma questão de gosto. Claro que se pode usar estando vestida da cabeça aos pés, toda coberta como uma irmãzinha da caridade. Mas, lá está, não seria a mesma coisa. É que, para experimentar um coisão gigantão daqueles há que ter muita pele disponível. É que não é apenas uma degustação visual. Melhor: a bem dizer, a partir do momento em que se começa a usar, nem se vê. Só se vê antes e depois de usar, não enquanto se usa. Mas há que senti-lo, senti-lo bem. Dar-lhe toda a pele disponível de que ele precisa.

Aliás, agora que falo na sua utilização, até fico na dúvida: é de tal maneira que, certamente, requer ajuda. Sim, sim, mais do que certo que requer ajuda extra. Senão como é que se consegue?

Claro que, em vez de se usar atrás, se pode usar à frente. Mas aí a coisa apresentará outros desafios. Em privado, sem expectadores, capaz de arriscar na utilização frontal, talvez até desse para umas fotografias bem interessantes. Ah sim, acho que, pensando bem, para utilização frontal, as duas cabeças até viessem a propósito. Até porque as cabeças estão de boca aberta. Já as vejo, cada uma com seu mamilo na boca. 

Com tudo isto já só me falta saber onde desencantar um igual a este. Em casa não tenho nada que se pareça senão ia já experimentando.

Este que aqui exibo -- digo, partilho -- foi usado por Zendaya na gala da Bola de Ouro e, claro está, causou sensação. Dizem que hipnotizou Paris e eu acredito. O vestido sei que é um original Roberto Cavalli revisitado por Fausto Puglisi. Agora o enorme escorpião dourado com duas cabeças que se lhe cola às costas como uma espinha dorsal não sei a quem se deve. O que sei é que é uma jóia extraordinária.

Portanto, na continuação da celebração do amor que aqui ontem trouxe, cá fica a dica. Quem estiver desinspirado, sem saber como impressionar a sua namorada, agora já sabe. 

[E não venham dizer que isto aqui não é serviço público de primeira.]

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E ainda mais uma coisa: sobre isto do corona e desta gracinha da Ómicron e destas vacinas que parece que têm que se apanhar de três em três meses, ocorreu-me que o melhor era arranjarem umas coleiras repelentes para a gente usar, como a dos cães. Podiam fazê-las cravejadas a esmeraldas, a rubis ou safiras, minimalistas, alternativas, ou em couro negro para homens que só usam coisas discretas. Podiam dar-lhe um toque Cartier, Chanel, Timberland ou whatever, mas que servissem para a gente estar sempre protegida. Não é uma boa ideia?

Aquela malta da Nova que enfia transístores em folhas e papel ou que sabe como falar com moléculas não quer pegar na ideia?

É que não precisa de ser colar ou broche dorsal: pode ser pulseira, anel, brincos. Qualquer coisa que largue um cheirinho ou uns ultra sons ou o que for que enxote pulgas, coronas, mosquitos e chatos, está bom. Eu usava.

[Lá está, serviço público]

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E um bom feriado!

2 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Rico feriado também.

Ontem levei a dose de reforço, andaram as chamar por engano a malta mais nova das Janssens no fds passado, por acaso não podia ir, fui ontem à Casa Aberta esclareceram o engano, embora tivessem vacinado as pessoas, mas como sou profissional de saúde levei.

Um Jeito Manso disse...

Olá Francisco,

Então já está mais protegido. Eu ainda não. Supostamente hei-de ser chamada. Se não for, procurarei uma casa aberta. Vou a fazer de conta que vou de peito feito mas, por dentro, com um ligeiro receio pois no verão passei por um mau bocado (não me esqueço de ir numa ambulância, a abrir pela cidade a caminho do hospital para lá ficar até ao dia seguinte) no dia em que levei a dita cuja.

Mas, pronto, não há-de ser nada. Pelo menos, o que for há-de ser muito menos do que se apanhar a porcaria do cornona.

Tudo de bom para si, Francisco. Saúde!