Olha-se e ouve-se Boris Johnson e o que se vê é a labilidade em forma de gente. Está perdido. Não sabe o que dizer, o que fazer, como comportar-se. Derrapa a cada instante.
Claro que o seu look e o seu sorriso disfarçam: à primeira vista pode parecer que tudo aquilo faz parte do 'boneco'. Mas não. Está mesmo à nora, não consegue disfarçar a instável inconsistência que vai nele. O olhar é lábil. Até a conversa é lábil. Saíu dos carris e está em roda livre. Os britânicos têm cada vez mais razão para se sentirem preocupados e envergonhados.
Claro que o seu look e o seu sorriso disfarçam: à primeira vista pode parecer que tudo aquilo faz parte do 'boneco'. Mas não. Está mesmo à nora, não consegue disfarçar a instável inconsistência que vai nele. O olhar é lábil. Até a conversa é lábil. Saíu dos carris e está em roda livre. Os britânicos têm cada vez mais razão para se sentirem preocupados e envergonhados.
Tenho, contudo, ainda uma vaga esperança que algum volte-face aconteça.
Agora é o sonso do Cameron que, certamente mil vezes arrependido da burrice que fez, já quer outro referendo.
Pode, pois, acontecer que de entre os conservadores surja um movimento que tire o tapete ao Boris, forçando assim uma mudança completa de cenário. E há ainda a esperança que, do lado dos outros partidos, surja alguém com um mínimo de liderança na atitude e um mínimo de inteligência e visão que virem o jogo. Não será Corbyn, esse infeliz que nunca conseguiu sair das tábuas, nunca foi à lide. É uma choca. Pode também acontecer que Bercow, que anda picado que nem fera acossada, consiga engendrar alguma manobra legal que, qual golpe de mágica, faça os monstros regressarem à caixa e deixe a democracia, de novo, nas mãos do povo e dos seus representantes.
Agora é o sonso do Cameron que, certamente mil vezes arrependido da burrice que fez, já quer outro referendo.
Pode, pois, acontecer que de entre os conservadores surja um movimento que tire o tapete ao Boris, forçando assim uma mudança completa de cenário. E há ainda a esperança que, do lado dos outros partidos, surja alguém com um mínimo de liderança na atitude e um mínimo de inteligência e visão que virem o jogo. Não será Corbyn, esse infeliz que nunca conseguiu sair das tábuas, nunca foi à lide. É uma choca. Pode também acontecer que Bercow, que anda picado que nem fera acossada, consiga engendrar alguma manobra legal que, qual golpe de mágica, faça os monstros regressarem à caixa e deixe a democracia, de novo, nas mãos do povo e dos seus representantes.
A cada dia que passa mais Boris se revela um pateta alegre, um bon vivant que está bem na paródia, nos golpes mediáticos e a tanguear as chocas mas, do que se vê, um zero quando tem que mostrar a sua bravura, a meio da arena.
(NB: Vejo por aí muita gente pouco criativa a dizer mal do PAN por querer fazer touradas sem touros. Gozam com ele. Como é possível?, gozam. Pois eu respondo: é possível. Basta ver o caso do Reino Unido. Uma tourada sem touros. Chocas, palhaços, etc.: há de tudo. Menos touros. A menos que Bercow volte a entrar em cena mas, aí, não será para morrer na arena)
Ver para crer
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