E isto parafraseando Rui Rio que não pára de dar tiros nos pés, tendo agora dito esta coisa fantástica: Pedir ao PS que vote é o mesmo que pedir ao perú que vote no Natal.
E, dizendo isto, parece que ainda não percebeu uma coisa tão simples: se o PS acha que não há condições para integrar os nove anos, não sei quantos meses e não sei quantos dias (de professores e de todos quantos foram prejudicados com a crise) já que isso geraria saltos remuneratórios não compagináveis com o equilíbrio das contas públicas, então, não faz qualquer sentido definir travões. Travões põem-se a alguma coisa que esteja em movimento não a uma que não deve avançar.
Mas, se ele não percebe, eu explico com um exemplo: se eu acho que o Rui Rio, por condições intrínsecas dele, nunca vai poder ser um bom primeiro-ministro e, portanto, jamais votarei nele, então não faz sentido votar uma coisa a dizer que uma das condições para ele exercer o cargo de primeiro-ministro é, por exemplo, cortar o cabelo.
[Não que não lhe fizesse bem cortar aquele cabelinho amontoado na nuca, entre o escorrido e o antiguinho -- só que não seria isso que alguma vez na vida poderia fazer com que ele conseguisse, algum dia, vir a ser um bom primeiro-ministro]
E eu que tenho andado a dizer que, face ao período eleitoral, o PSD tão cedo não vai poder ver-se livre do Rui Rio, já começo a achar que, com tudo o que ele anda a dizer, destratando os deputados da sua bancada parlamentar e envergonhando e irritando tudo o que é genuíno social-democrata, ainda corre o sério risco de correrem com ele de qualquer maneira, à pressa, a trouxe-mouxe, e adeus ó vai-te embora.
É ele e o Nogueira, esse emplastro sindical que, de repente, passou a incomodar até a esquerda, mormente o PCP. Ainda vão é sair os dois da vida pública ao mesmo tempo, de braço dado.
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