Ando nisto: mal poiso, logo apago. Pela contractura muscular, tomei ontem à noite um comprimido que tinha em casa para relaxar os músculos, flexiban se não estou em erro. Li na embalagem para tomar 1 comprimido três vezes por dia. Só tomei um ao deitar. Dormi até às dez da manhã e foi porque fui acordada, E como me custou. Não dormi no carro mas quase. Ao chegar aqui ao quarto, deixei-me dormir e só acordei à força para ir para a praia, onde, por sinal, se estava maravilhosamente. Deitada ao sol, a ouvir o mar e a sentir a aragem quente a deslizar sobre o meu corpo, também quase adormeci. Agora que estou de volta do jantar, estou na mesma, capaz de adormecer pesadamente. Ainda agora mesmo o meu marido me perguntou: 'Então? Já estás outra vez a dormir?' E tudo por um comprimido tomado na véspera, um terço da dose recomedada. É como quando estive constipada. Parece que fico sedada, anestesiada, capaz de me arrancarem um pedaço e eu nem dar por nada.
Felizmente já consigo mexer o pescoço. Na volta isto nem é do comprimido, é mesmo o meu corpo a pedir descanso. Não sei.
Na estação de serviço comprei o Expresso -- aquilo do patife do Steve Bannon interessa-me. Ainda não li tudo. Estive a ler as crónicas que antes não perdia e algumas críticas. Foi a primeira vez que o comprei em saco de papel. E já vai em 4€. Qualquer dia não vejo notícias portuguesas em lado nenhum: deixei de comprar jornais em papel e agora nos onlines portugueses aparece aquele abuso do Nónio a pedir que me identifique se quiser lê-los. Não me apetece identificar-me. Claro que podia lá escrever um endereço qualquer da treta mas não me apetece. Ridículo, isto, de escarrapacharem uma treta qualquer pelo meio que nos impede de ver os jornais se não deixarmos lá a nossa identificação. Um abuso,
Se conseguisse estar acordada, falaria do que li do Mexia, da Clara Ferreira Alves, desses assim. E gostava mesmo de comentar a desgraça de estar à solta pelo mundo uma besta solitária e perigosa como o Bannon, besta essa que agora tem como objectivo dinamitar a democracia europeia. Tanta coisa a dizer sobre isso. Mas não consigo.
Provavelmente amanhã já estarei normal, já conseguerei agradecer os comentários, já conseguirei dar melhor conta das minhas andanças, já conseguirei desenvolver alguma coisa sobre o que me vier à cabeça. Hoje nem pensar.
Mas não estou na Arrábida. não senhor. Um bombom metafórico a quem descobrir (para os naturais de cá não vale a adivinha). Só posso dizer que é um lugar abençoado pela luz e pelo mar.
E para que não se sintam completamente defraudados por virem cá e não haver um mínimo de conversa que faça por merecer a visita, mostro um vídeo que tem dado uma polémica danada na Alemanha. A ideia era agradecer às mães toda a atenção e carinho que dão aos filhos, por contraponto humorístico com a forma desleixada como os pais lidam com os filhos.
Foi logo um fuzuê: que o vídeo era machista, que parece que dá a entender que o lugar das mulheres é em casa a tratar dos filhos e mais não sei o quê, os homens também agastados, todos maria-amélia, que não é nada daquilo, que são uns jeitosos, habilidosos e cuidadosos. A ideia do vídeo tinha sido de uma cadeia de supermercados alemã que, fruto da má reacção generalizada, se vê agora em apuros com os apelos ao boicote às compras nas suas lojas.
Eu, pela parte que me toca, não sei se é ainda do relaxante muscular de ontem ou se é coisa mesmo minha, não vejo nada de mais, acho-lhe até uma certa graça.
Mas não estou na Arrábida. não senhor. Um bombom metafórico a quem descobrir (para os naturais de cá não vale a adivinha). Só posso dizer que é um lugar abençoado pela luz e pelo mar.
E para que não se sintam completamente defraudados por virem cá e não haver um mínimo de conversa que faça por merecer a visita, mostro um vídeo que tem dado uma polémica danada na Alemanha. A ideia era agradecer às mães toda a atenção e carinho que dão aos filhos, por contraponto humorístico com a forma desleixada como os pais lidam com os filhos.
Foi logo um fuzuê: que o vídeo era machista, que parece que dá a entender que o lugar das mulheres é em casa a tratar dos filhos e mais não sei o quê, os homens também agastados, todos maria-amélia, que não é nada daquilo, que são uns jeitosos, habilidosos e cuidadosos. A ideia do vídeo tinha sido de uma cadeia de supermercados alemã que, fruto da má reacção generalizada, se vê agora em apuros com os apelos ao boicote às compras nas suas lojas.
Eu, pela parte que me toca, não sei se é ainda do relaxante muscular de ontem ou se é coisa mesmo minha, não vejo nada de mais, acho-lhe até uma certa graça.
Obrigada, mamã, por não seres o papá
Até amanhã
6 comentários:
Olá UJM, eu insomníaca crónica, quero um comprimido desses. Bom e descansado Domingo.
Ana
E preciso força de vontade estando doente para escrever um post ,as melhoras ,eu também tenho contractura muscular mas é nas costas e sei o que doí,um bom fim de semana !
Eu ando sempre com dores de costas. Passam-se anos sem dormir uma noite seguida, mas raramente tomo alguma coisa. Manias...não gosto de tomar medicamentos.
Esta coisa do politicamente correcto já enjoa. É maior censura que qualquer censura e as multidões deixam-se ir na conversa. Enfim, dá jeito a alguns.
Beijinhos, boas melhoras e um bom dia:))
Olá Ana, Senhora de Vaz con Cellos,
Pois eu, felizmente, não padeço desse mal. E é o que me vale pois, deitando-me sempre tão tarde e levantando-me cedo, felizmente chego à cama e apago instantaneamente. Senão nem sei como seria. E, como nunca tomo nada, se tomo qualquer coisa, por insignifivcante que seja, deixa-me em estado de sedação. Aqui há umas duas semanas, salvo erro, foi o ceterizina para a constipação (quase não consegui acordar completamente durante uma semana). Agora foi o flexiban, relaxante muscular. Uma coisa, uma pancada, por mais que queira, mal poiso logo adormeço.
Consigo nada disso resulta? Fazer respirações, descontrair, dormir de janela aberta?
Uma boa semana, Ana.
Olá Isabel,
Eu estava com um torcicolo terrível, não conseguia mexer o pescoço, e começava a prender-me também a nuca, umas dores tramadas. Não conseguia dormir nem mexer-me. Mas já passou. Hoje, com jactos de água quente dirigidos so pescoço, nuca e ombros, fiquei bem.
Eu também não gosto de tomar comprimidos mas, quando fico assim, com estas coisas incapacitantes, tem mesmo que ser.
A Isabel já experimentou fazer fisioterapia? Ou ginástica dentro de água? Ter sempre dores e dormir mal não pode ser...
E estou consigo: o politicamente correcto já chateia. Não há pachorra para tanta censura.
Uma bela semana, Chabeli.
Olá Luís,
Terríveis as dores das contracturas. Mas a mim hoje passou-me. O comprimido já me tinha ajudado e hoje os jactos de água quente durante um quarto de hora fizeram o resto.
Veja se consegue pôr-se bom.
Eu, mesmo com dores de corpo (ou de alma), gosto de escrever, distrai-me. Só quando estou mesmo, mesmo a dormir, é que me custa mais.
As suas boas melhoras, Luís.
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