sexta-feira, maio 25, 2018

Ronaldinho Gaúcho e as suas duas mulheres.
Donald e Kim, dois malucos arrufados.
Bruno e o leiteiro que foi mandado para junto de todos os outros


Isto para dizer que, não percebendo eu nada de futebol, os avalio, sobretudo pelo aspecto. Bem sei que não devia dizer isto. Como dizia a outra senhora, já não tenho idade nem posição social para dizer coisas destas. Mas como eu me movo numa escala temporal às avessas, quanto mais anos dizem que tenho mais eu me sinto livre e solta como um passarinho. 
Ou deveria dizer passarinha? Tanto faz. Passarinho ou passarinha aqui, no contexto, são metáforas e as metáforas são como os anjos, não têm sexo. 
Por isso, digo o que me apetece.

Portanto, o aspecto dos futebolistas. Melhor dizendo: o look

E eu sou niquenta, já se sabe. Não gosto de qualquer coisa. Aquilo de deixa lá ver o que é que ela tem no caixote do lixo, teria graça no meu. 

Cristiano Ronaldo pela certa. Não queria nem dado. Só se fosse para me lavar o carro. Diz que ele gosta de carros e diz que eu nunca lavo o meu. Portanto, era uma verdadeira união estratégica, uma relação baseado no interesse. O Rui Patrício talvez fosse elegível, tem ar de ter garra. Talvez o quisesse para me ajudar na poda (note-se: de vez em quando adiro ao acordo ortográfico e deixo cair o h)

Bem. 

Não sou de fixar nomes. Se agora quiser dar mais uns exemplos já não sei, nada mais me ocorre. Parece que os jogadores agora são todos estrangeiros ou estrangeirados. Claro que do Bruno Alves não me esqueço. Tem lugar cativo. Esse podia escolher a função: cozinheiro, jardineiro, cabeleireiro. Não quero saber que seja sarrafeiro. Tem ar de ser dotado no futebol e não só. Capaz de dar até um belo deputado. Ou o Zidane. Podre de sexy. Esse não iria parar ao meu caixote do lixo que eu haveria de lhe dar serventia. 

Mas agora o Ronaldinho Gaúcho? Por quem sois. Com aqueles dentinhos? Ná. Desculpem mas não dá. E, no entanto, com aquele arzinho de bom menino, ele parte os pratos é todos. Duas mulheres. Diz que vai casar com as duas. Casamento na base da simbologia. Da simbologia ou simbolismo? Na volta, do simbolismo. Coisa simbólica. De faz de conta. Bigamia de facto (o de jure que se dane). Dá para acreditar? Quem diria? O safadinho. Sempre de barretinho e dentinho ao léu e, afinal, todo descaradão, todo dado ao desfrute, todo feito Otelo. 

E foi esta notícia que alegrou o meu dia cinzento e todo ele carregado de compliances, consentimentos, privacidades e violações. Dia mais toldado, mais sem graça. Os da administração pública nem aí, rgpd não é coisa que os rale, e uma pessoa nisto, cheia de trabalhos e o escafandro.

Enfim. É o que é. Nada a fazer. 

Mas, dizia eu, esta notícia do Ronaldinho alegrou o meu dia. Quem diria? Aquelezinho ali? Uma mulher em cada braço, uma de cada lado da cama. Lindo. O pior é se ele, com aqueles dentinhos, resolve brincar com elas na base da dentadinha.

Mas pronto, adiante.

Aquilo de não dar para entender as macacadas do Trump e do Kim gordo a mim não me assiste. Lembrar-se-ão que não consegui alinhar no foguetório com os votos que trocaram, todos peace and love, beijinho na boca, iupi. Não acreditei. Ná. Aqueles ali só atinam se forem tratados com muito comprimido para chanfrados de alto risco. Ora aqui, neste santificado espaço, não há cá pão para malucos. Portanto, que já haja ou que já não haja cimeira ou que aquilo do nuclear tão depressa esteja acabado como à beira de se esgadanharem uns aos outros, a mim não me dá pica. Vira o disco e toca o mesmo: vai de volta, vai de volta. 

Já aquilo do Bruno de Carvalho a escaqueirar o Sporting é tema que me interessa. É literário aquilo, é ficção da boa. Aquele aspecto meio ganzado, meio transtornado, aquela voz arrastada, aquelas respostas provocadoras de quem já não as mede: é um filme.

Claro que, pensando bem, aquilo lá no Sporting parece que são escolhidos a dedo. São mais os malucos ou incapazes que por lá têm passado do que gente capaz ou, vá, séria e boa da cabeça.

Só me ocorre que alguém deveria fazer-lhes o mesmo que a senhora aqui de baixo. 


E não digam que por aqui não se aprende nada. Aprende-se e é muito. Só boas ideias. Esta de se arranjar um quartinho nos fundos lá na Academia de Alcochete para ir enfiando lá dentro, um a um, presidentes estarolas que fosse preciso pôr com dono parece-me de génio. A kind of museuzinho dos tesourinhos deprimentes feito com ex-presidentes do clube. Parece-me ideia inteligente, daquelas que um tal barreto que, não por acaso, enfia todos os barretes que lhe estendem costuma ter. If you know what I mean.