sábado, novembro 25, 2017

Quando perante os indícios e, mesmo, perante as evidências, há quem não queira ver


Acontece tanto. A gente a ver o que ali está e os incautos a acharem que não. E, mais tarde, mesmo quando perante a evidência dos factos os pategos, em processo de negação, ainda a acharem que a coisa talvez não seja bem como a gente a aponta... Na política, no trabalho, na vida social. 

Um amigo meu, quando os factos provam que o que eu tinha antevisto acaba por se concretizar, diz-me: ter razão antes do tempo, na prática, é a mesma coisa que não ter razão. E é verdade. Acontece-me ser vítima disso com alguma frequência. Contudo, ultimamente estou mais numa de deixar andar até que os que não vêem um palmo à frente do nariz se estatelem. Acho que já dei demais para o peditório dos burros. E, quem diz dos burros, diz das bestas quadradas.

Depois penso que isto é capaz de significar que não estou a ir para nova. A PDI a atacar em grande estilo. Ou, então, estou a precisar de férias.

Alguma delas é.


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