E mais não digo.
Só mesmo mais uma coisinha. De vez em quando dá-me para escrever uns folhetins. Tudo ficção. Tudo. Tudo. Tudo.
Excepto que, volta e meia, me inspiro em lugares, situações ou pessoas de verdade. Mas, calma, é tudo reprocessado e o que sai à cena nada tem a ver com nada. Nada com nada. Nada, nada, nada. Excepto uma ou outra petite chose. Petitinha. Insignificantezinha. Inha. Inha.
E, uma vez -- confesso --, uma das minhas historietas tinha um personagem que era a cara chapada de um nouvel arguido. E podia estar a referir-me ao meu primo mas, por acaso, não.
E pronto, é só isto. Não me alongo porque nada mais a dizer. Até porque, até prova em contrário, toda a gente é inocente.
Agora o que seria interessante no meio disto é que, tendo havido empolamento de custos ou um jeitinho no algoritmo de cálculo de uma ou outra parcela, ou não jeitinho mas, sim, um involuntário erro (e, atenção, não estou a dizer que houve, estou apenas a hipotesiar), a dita companhia fosse obrigada e emitir notas de crédito a todos os consumidores, individuais ou colectivos. Isso é que era.
E pronto. Como disse, mais não digo. Que a justiça seja justa, célere e eficaz é o que eu estimo (e, como é sabido, o que eu estimo é o que eu desejo).
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