No post abaixo alonguei-me, uma vez mais. Parti da Ana Gomes e do João Galamba, segui para o Vieira da Silva e para o Mário Soares e acabei no Luís Filipe Menezes, esse chorãozito que o PSD atira para a rua quando dá jeito que os cães se façam ouvir. Mas os cães ladram e a carruagem passa - sempre assim foi.
Pelo meio passei pelo António José Seguro, não como se passasse por cima de toda a folha mas porque esteve presente em toda a minha conversa. Os tempos não estão fáceis para ele, quase imagino a sua angústia. Mas há momentos em que mais altos valores se levantam, por muito que doam.
Mas isso é no post a seguir.
Estou cansada, o dia hoje foi longo e cansativo e já tenho para cima de seiscentos quilómetros em cima e isto com um ombro magoado. Por isso, tendo aqui ao meu lado o livro que ontem acabei de ler e do qual queria transcrever excertos, não vou fazê-lo, de novo. Vou já ficar-me por aqui, deixando-vos com um vídeo que nos ajuda a conhecer melhor o homem de quem se fala: António Costa.
Provavelmente muitos de vós já o viram nesta entrevista no programa Alta Definição (Programa nº 45, 2013).
Eu não tinha visto e acho que dá bem a ideia de como ele é: pessoa com sentido de humor, gosta de cozinhar, simpático, humano, desprendido, que se irrita com a estupidez, empático, normal.
A meia hora que dura o vídeo passa num instante pois a conversa flui com leveza, ambos são afáveis, alegres. E, vitória!, António Costa não chorou às mãos do castigador Daniel Oliveira.
ALTA DEFINIÇÃO com António Costa
___
Por agora, eu fico-me por aqui mas permitam que vos recomende que desçam até ao post seguinte que verão que vale a pena: a música é uma maravilha e as imagens uma graça (... quanto às minhas palavras, são o que são, talvez nem uma maravilha nem uma graça; mas, enfim, faz-se o que se pode)
Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quinta feira.
__
1 comentário:
A reacção de Seguro à decisão de Costa de lhe disputar a liderança do PS revela insegurança e despeito. E a estocada que Mário Soares, o tal velho leão, lhe acaba de dar, ao revelar o seu apoio a Costa, poderá ser-lhe fatal.
Preferia ver Seguro a sair pela porta grande, perdendo com dignidade. Mas, os homens de aparelho como ele, têm habitualmente uma incapacidade de saber avaliar as situações políticas mais complexas, que exigem frieza, racionalidade e coragem. A vertigem do Poder acaba por os cegar e impedi-los de tomar as decisões mais acertadas – para os seus Partidos e, sobretudo, para o País. Enfim, fraquezas de alguns homens (ou mulheres) politicamente menores.
P.Rufino
Enviar um comentário