terça-feira, dezembro 03, 2024

A capacidade de adaptação do ser humano é extraordinária


O algoritmo do Youtube surpreende-me. Por um lado já conhece o meu substracto e, portanto, já sabe em que águas em que seguramente mais me movo. Depois, a partir de uns quantos cliques ou pesquisas, provavelmente até no google, aí está ele a propor-me vídeos insuspeitados sobre assuntos de que jamais me lembraria mas que, curiosamente, me interessam. Topa-me a milhas, é o que é.

Hoje, por exemplo, apareceu-me com vídeos que mostram a vida dos nómadas na Sibéria a temperaturas inimagináveis. Onde é que eu ia lembrar-me de ver vídeos sobre isto? Jamais. E, no entanto, comecei a ver e fiquei interessadíssima.

Se eu tirito de frio quando a temperatura vai abaixo de 10º, em especial se o vento faz descer a sensação térmica para um pouco menos, nem consigo minimamente antever como conseguiria viver a -64º. Contudo, as pessoas que o vídeo mostra vivem, pelos vistos até vivem bem e felizes, não se queixam nem fazem dramas, conseguem realizar as suas tarefas do dia a dia, apoiam-se, trabalham em equipa. 

Fico espantada. Já vi uns quantos vídeos destes e estou pasmada com a capacidade de adaptação que as pessoas (e os animais, em geral, suponho) demonstram.

E estou também espantada com a 'inteligência' do algoritmo que entre milhões de vídeos possíveis, me sugeriu estes. Note-se que me apareceram assim que abri o youtube, sem ter feito qualquer pesquisa.

Partilho convosco pois talvez também gostem.

How Nomads in Siberia Shower and Spend Their Sundays at −64°C (−84°F)? Yakutia

In the Arctic tundra of Siberia, Sundays for the nomadic reindeer herders, are a day of hard work and survival. While many enjoy rest, the family dedicates the day to essential tasks like showering, gathering ice, building a bathhouse, and doing laundry—all while battling freezing temperatures. Children like 11-year-old Saiaan help with daily chores, learning the skills needed to survive in the wilderness. Despite the harsh conditions, the family remains deeply connected to their traditions, passing down survival skills and cultural heritage from generation to generation. 


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